“5 regras de ouro em diagnóstico
psicopedagógico”
Ao longo de 10 anos estudando e
praticando psicanálise e psicopedagogia, paguei um preço muito alto por erros banais
no processo de diagnóstico que me custaram muitos clientes e também muitas
oportunidades de aprendizado.
Mais experiente e também mais atento,
elaborei as 5 regras de ouro em diagnóstico psicopedagógico que agora compartilho
com você.
Regra 1:
A primeira coisa que fiz, logo após
receber meu diploma de psicanalista foi produzir meus cartões de visita.Escolhi
um modelo bem ao estilo intelectual e com cores fortes. Tratei de distribuí-lo
com brevidade, pois estava ávido para atender meus primeiros clientes fora do
ambiente de supervisão acadêmica.
As pessoas me ligavam, mas nem sempre
era eu quem atendia ao telefone e também não havia orientado as pessoas de casa
sobre a forma adequada em atender aquelas preciosas chamadas. Era um erro
grave, mas ainda não era o pior, acredite!
Quando eu retornava as ligações ou
quando eu as atendia queria demonstrar zelo e conhecimento. Assim,passava 20,
30 e até 60 minutos no telefone tentando demonstrar o que eu havia aprendido ao
invés de “escutar”a queixa de meu futuro cliente e tratar logo de marcar a
primeira entrevista.
Quando recebi o certificado de especialista
em psicopedagogia clínica também providenciei os cartões de visita,mas agora eu
estava melhor preparado para fazer o primeiro contato!
A regra #1 tem a ver com o primeiro
contato. Isso mesmo! O primeiro contato representa um terço do sucesso do atendimento.
É no primeiro contato que você
conquista a confiança de seu cliente e aproveita a ânsia dele em querer falar
sobre sua queixa que acaba conseguindo uma boa quantidade de informações de
excelente qualidade.
É no primeiro contato que você deve demonstrar
que sabe ouvir, demonstrando assim, maturidade e acuidade profissional,
proporcionando um excelente e oportuno “primeiro contato”.
As informações colhidas por meio da
oitiva atenta irão colaborar muitíssimo na formulação de suas primeiras hipóteses
sobre o problema e suas eventuais causas.
Eu pelo menos me corrigi, mas temos
casos de muitos colegas que abandonaram a profissão simplesmente porque nunca
conseguiam clientes, sabe por quê? Porque não se atentaram para a importância
do ouvir como elemento de empatia, imprescindível a todo início de processo
diagnóstico psicopedagógico, psicanalítico, médico etc.
A qualidade do primeiro contato irá
interferir significativamente na disposição do cliente em revelar sua queixa para
você, o que pode prejudicar a assertividade nas hipóteses sobre o problema e
comprometer todo o diagnóstico, é como oriento os profissionais que fazem
consultoria comigo.
A regra de ouro 2 será: A
assertividade na formulação das hipóteses.
Paz, saúde e prosperidade!
Chafic Jbeili
Psicanalista, psicopedagogo e terapeuta iridologista.
Consultor educacional e palestrante.
Editor do site Chafic.com.br
(61) 3377-9175 | (61) 8490-3648
chafic.jbeili@gmail.com | www.chafic.com.br
Brasília-DF | Brasil
Contribuição Elias Evangelista. Material enviado para mim, grata sempre :)
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