Publicado em 18.03.2011
Já que o cão é o melhor amigo do homem há
cerca de 15.000 anos, você poderia pensar que os seres humanos os
conhecem muito bem. Surpreenda-se com essa lista, que mostra que nossos
animais de estimação preferidos são muito mais do que acreditamos:
1) Eles pegam nossas doenças
Em relação ao que nos faz mal, somos muito parecidos. Cerca de 6
milhões de cães são diagnosticados com câncer a cada ano. Eles também
têm versões caninas de raras doenças humanas como uma neuronal que leva à
incapacidade de caminhar ou controlar os músculos. Cachorros e humanos
partilhando as mesmas doenças pode ser uma “boa” coisa: as pesquisas são
mais fáceis de executar em animais, dando aos médicos um modelo da
doença humana, e aos cães uma chance de cura.
2) Eles podem cheirar nossas doenças
Doenças como câncer, diabetes ou epilepsia podem ser detectadas por
cães. Estudos mostram que os animais podem ser treinados para farejar
câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. Pesquisadores suspeitam
que eles sentem “perfumes” extremamente tênues emitidos por células
anormais. Eles também são muito usados para ajudar pessoas doentes.
Pacientes com diabetes, por exemplo, cuja saúde pode ser prejudicada
quando o açúcar aumenta em seu sangue, podem ser avisadas por cães (que
detectam o odor destas flutuações) antes mesmo de sentir os sintomas.
Também há casos relatados de cães que podem alertar pessoas epilépticas
45 minutos antes de um ataque começar.
3) Eles “pensam”
Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto crianças
de 2 anos. Border collie é a raça de cães no topo da categoria
“inteligência”, capaz de entender até 200 palavras. Os poodles, pastores
alemães, Golden retrievers e Dobermans completam o “top cinco” de raças
mais inteligentes. O popular labrador vem em sétimo. Raças de cães de
caça mais antigas, como buldogues e beagles, estão entre os alunos mais
lentos do mundo canino. Ao contrário de raças de cães mais novas,
projetadas para o companheirismo e a sociabilidade, as raças mais velhas
foram criadas para farejar e caçar, com mais músculos do que cérebro.
4) Eles podem nos deixar doentes
Cães podem transportar patógenos aos humanos. A raiva, uma doença
neurológica fatal, é a mais famosa. Porém, vacinas exigidas por lei
podem interromper sua disseminação. Em alguns casos, alimentos para cães
podem causar intoxicação alimentar em humanos, graças à contaminação
pela bactéria Salmonella. Agora, o mais apavorante de tudo é um estudo
que descobriu que os seres humanos podem contrair a lombriga parasita
Toxocara canis apenas através de um afago na pele de seus cães
infectados. A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode crescer
na parte de trás do olho de seres humanos, causando cegueira. Também
podem se alojar em fígados e pulmões humanos. Essas infecções são raras,
ainda assim, veterinários alertam que a higiene é importante para os
proprietários de cães; lavar as mãos antes das refeições e após brincar
com seu animal de estimação é indispensável.
5) Eles também têm inveja
Estudos sugerem que os cães sabem quando não estão recebendo
tratamento justo. Quando cachorros faziam tarefas e não ganhavam nada
por isso, mas outros cães sim, os não recompensados começavam a ficar
agitados, arranhando-se e evitando o olhar dos cães recompensados. Eles
também param de fazer a tarefa muito mais rápido do que se estivessem
sozinhos e não fossem recompensados. Porém, eles não são tão invejosos
quanto nós: os animais não pareciam se importar se outros cães ganhavam
salsicha, enquanto eles só ganhavam pão, e também não ligaram se um
outro cão ganhava comida sem fazer nada enquanto eles tinham fazer
truques. Ainda assim, as conclusões são boas evidências de que a inveja
não é só coisa de primata.
6) Mas não se sentem culpados
Você pode ter sido muito injusto com seu cão. O fato é que, quando
ele lhe dá aquele “olhar de pena”, não significa que ele esteja se
sentindo culpado ou assumindo seu erro. Ele está apenas respondendo a
sua repreensão. Quando os donos de cães repreendiam os animais por terem
comido um lanche, eles olhavam com “cara de culpa” independentemente de
terem mesmo ou não comido o lanche. Na verdade, os cães que foram
injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados. Ou seja,
aquele olhar expressivo não significa nada, só que você está gritando
com ele.
7) Cães dóceis vivem mais
Pesquisas afirmam que cães obedientes e de raças dóceis vivem mais.
Os estudos compararam o uso de energia, as personalidades, as taxas de
crescimento e a expectativa de vida de 56 raças de cães. Depois de
controlar fatores como tamanho do corpo, os pesquisadores descobriram
que raças agressivas viviam menos. Eles cresciam mais rapidamente, e
tinham maiores necessidades de energia. Os resultados sugerem que, a
procura de selecionar e cruzar raças com certa personalidade, os humanos
inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo e
longevidade.
8 ) Eles são a raça de mamíferos mais diversa
Os cães apresentam uma incrível diversidade de forma corporal. Um
estudo constatou que as diferenças entre os crânios de raças de cães são
tão pronunciadas como as diferenças entre espécies de mamíferos
completamente distintas. Um crânio de Collie, por exemplo, é tão
diferente de um crânio de pequinês quanto o crânio de um gato é de uma
de morsa. Toda esta diversidade faz dos cães uma espécie excelente para
estudar genética.
9) Eles fazem parte da nossa vida social
No passado, as pessoas viam os animais como seres sagrados. O cão
tinha um papel espiritual. O cão de três cabeças chamado Cérbero
guardava o submundo do mito grego, enquanto os embalsamadores egípcios
escolheram o deus cão Anúbis como seu patrono. No folclore maia, os cães
levavam os mortos para sua vida no “além”. No Nepal, o Festival de
Outono de Tihar tem um dia especial para honrar os cães com guirlandas
de flores e alimentos. Hoje em dia, os cães são vistos como simples
animais de estimação, porém muito populares e queridos. 80% dos
proprietários de cães relataram que interagem com seus cães por mais de
duas horas por dia. Muitos relatam que vêem seus animais de estimação
como filhos. O melhor amigo do homem pode até mesmo trazer mais amigos
aos seus donos. Um estudo de 2000 descobriu que andar com um cachorro
pelo menos triplicou o número de interações sociais que uma pessoa
tinha. Mais do que isso: os cães incitam contato social mesmo quando o
animal parece feroz ou o proprietário não está bem vestido. Fonte: [LiveScience]
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