sábado, 3 de novembro de 2012

Libido em Alta

ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.


Tarefas demais, descanso de menos e cobranças de todo lado (inclusive as próprias) estão diminuindo o interesse das mulheres pelo sexo. Se identificou com o quadro? A boa notícia é que é possível reverter esse jogo e aumentar sua libido sexual. Afinal, a usina de energia está dentro de você! Ou seja, no seu corpo, circula uma força de alta voltagem erótica, reciclável, que vai muito além do sexo, e é capaz de estimular diversas experiências prazerosas. Em suma, é o que move o mundo. Descubra como ativá-la, use com gosto e não desperdice.

Hoje não, meu bem!

Há dias em que você só pensa naquilo. Supernormal. Porém, em outros, até varrer a casa é mais animador do que corresponder aos carinhos do seu amado. Acontece que a maior parte das mulheres está à mercê de uma flutuação que se repete mais ou menos a cada 28 dias, dependendo do ciclo menstrual. "Os responsáveis por essa 'montanha-russa' são os dois hormônios sexuais femininos, a progesterona e o estrógeno, cuja produção sobe e desce conforme seu corpo se aproxima ou se afasta da ovulação", explica a ginecologista Maria Del Rosário Salamanca. Conhecendo melhor o ciclo sexual feminino, a médica afirma que fica mais fácil identificar os dias que a mulher se sente mais excitada.

“Claro que a parte hormonal é importante. Depois da menopausa, o desejo diminui, mas as questões psicológicas são sempre as mais relevantes”

Tirando as flutuações hormonais que ocorrem, o grande inimigo do desejo (ou da falta dele) é, sem dúvida, o estresse. Não apenas pelo esgotamento físico, mas porque provoca uma série de reações no organismo que interferem no sexo. "Numa situação de tensão, o corpo sofre uma descarga de adrenalina e cortisol. Esses dois hormônios aceleram a respiração e fazem o coração trabalhar mais rápido. Nos moradores das grandes cidades, esse gatilho então é acionado em média 50 vezes por dia", declara a médica Carolina Castro.

Nove meses depois...

As grávidas também sofrem em relação à falta de libido. "Quando a mulher tem o bebê há uma revolução dentro dela. Ou seja, hormônios caem e outros vêm à tona. Isso influencia diretamente no desejo. Fora o desgaste físico do parto, seja normal ou cesariana, e a amamentação, que também a deixa cansada", afirma a sexóloga Rita Jardim.

Outro drama muito comum é o conflito entre ser maternal e sexual, como se fossem funções incompatíveis. "As queixas de baixa libido e depressão não são raras somente após o parto. O casal pode começar a se desajustar mesmo durante a gravidez. A mulher passa a se ver e a ser vista como um ser idolatrado, puro, destituído de atrativos sexuais. Passa a negar o lado sexual em prol de ser mãe", comenta a psicóloga Raquel Veiga de Tassis.

Prazer, uma questão de sabedoria

A sexóloga Rita Jardim revela que, normalmente, a partir dos dos 40 anos em diante, até pelas questões hormonais, são elas que reclamam mais da falta de libido. "Observo que muitas mulheres mais maduras passaram a vida inteira sem sentir prazer. Mas, por questões sociais, comodismo, ou mesmo pelos filhos, mantêm o casamento. A solução encontrada é fingir o orgasmo. Daí, depois dos 40, muitas justificam ao marido que a falta de libido é por causa da menopausa. Quando, na verdade, elas nunca tiveram prazer sexual", comenta Dra. Rita.

Para reverter essa situação, a sexóloga afirma que, primeiramente, é preciso parar de mentir para o seu parceiro. Quando mente, deixa-se de conquistar esse prazer e não dá a possibilidade do companheiro realmente entender o que a satisfaz.


Outro ponto é saber onde gosta, o que gosta e como gosta. "Ela tem que se tocar, se descobrir. Se ela não sabe, como o parceiro vai saber?", aponta Dra. Rita. E, nessa busca, a masturbação, segundo a sexóloga, é fundamental para aflorar a libido. "Se tocar intimamente é autoconhecimento. A pessoa aprende qual é o ponto bom de atingir o orgasmo. Cada um tem o seu ponto 'G' e cada mulher tem seu jogo sexual. Umas gostam mais de sexo violento, já outras, mais delicado. Se ela não se masturbar, não vai saber qual é a intensidade que mais lhe agrada", descreve.

Paradoxalmente, as mulheres nessa faixa etária conseguem ter mais prazer na relação que as mais novas. "A preocupação é menor com o corpo e maior com o próprio prazer", aponta Dra. Rita Jardim, comentando ainda que, nessa fase, elas conseguem se encarar, se entender e se tratar melhor.

Segundo a médica Carolina Castro, o número de mulheres que afirmam ter orgasmos aumenta proporcionalmente com a idade - e a maioria concentra-se na faixa acima de 30 anos. "Isso ocorre essencialmente por três motivos: nessa fase, ela já ganhou experiência, conhece melhor seu corpo e aprendeu a se comunicar com o seu parceiro", afirma Dra. Carolina.
Fonte:Bolsa de mulher

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RÔ CARVALHO

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