quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desisteresse Sexual - Sexualidade Humana 2ª Parte



O homem acredita que pode conter as conseqüências do envelhecimento, mas não pode, e, em vez de tentar inibir os efeitos do tempo, deveria se aproveitar deles. Idade é sinônimo de experiência e isso conta muito mais que um pênis infalível para o sexo prazeroso.

Qual foi a última vez que você falhou na cama? Se a resposta demorou para vir à tona, provavelmente você sequer completou 40 anos. Mas se ela veio rápido à sua cabeça, é provável que você já esteja perto dos 50. É difícil admitir, mas dificuldades ocasionais para manter a ereção são consideradas normais após a quarta década de vida e não devem se tornar fonte de frustrações. A flacidez do pênis deve-se principalmente ao desgaste do tendão que liga o órgão ao púbis (osso localizado na região sexual). Com o passar dos anos, o tendão se torna menos elástico e, conseqüentemente, não funciona como deveria todas as vezes que é requisitado. Por mais sexualmente ativo e saudável que o homem seja.

Pelo mesmo motivo, o ângulo das ereções tende a diminuir. Se aos 30 anos o pênis fica 20 graus acima da horizontal quando ereto, aos 70 ele se situa 25 graus abaixo. O tempo entre uma ereção e outra, ao contrário, só aumenta com a idade. Aos 30 anos, é comum ter duas ou três relações sexuais numa noite, com intervalos de 20 ou 30 minutos. Aos 60 anos, muitos só conseguem fazer sexo novamente no dia seguinte. Os médicos afirmam que essas são mudanças naturais e que, portanto, os homens deveriam se preocupar menos com a firmeza do pênis ou a freqüência das relações sexuais e mais com a qualidade do sexo.

O homem acredita que pode conter as conseqüências do envelhecimento, mas não pode, e, em vez de tentar inibir os efeitos do tempo, deveria se aproveitar deles. Idade é sinônimo de experiência e isso conta muito mais que um pênis infalível para o sexo prazeroso.

Uma das evidências de que a eventual flacidez do pênis é natural em homens acima dos 40 anos é que as ereções noturnas também diminuem com o tempo. Enquanto até essa idade elas costumam durar mais de duas horas ao todo, aos 60, elas não passam de uma hora e meia. Os médicos acreditam que as ereções noturnas sejam um mecanismo que a natureza criou para assegurar a procriação. Sabe-se que se o pênis passar meses sem uma ereção, ele torna-se fibroso, correndo o risco de não ficar ereto novamente. As ereções involuntárias, portanto, impediriam que o homem se tornasse impotente antes do tempo. Como após os 40 anos, o homem já teve bastante tempo para procriar a espécie, é natural que a intensidade do mecanismo preventivo reduza.


Caso as falhas na cama se tornem rotineiras, não há motivo para pânico. Até os 60 anos, 90% das causas de impotência sexual são psicológicas e apenas 10% são orgânicas. O estresse do dia dia e a depressão pela proximidade da aposentadoria podem estar atrapalhando o desempenho sexual. O melhor remédio nesses casos é alterar o estilo de vida, estabelecendo uma divisão clara entre trabalho e lazer, e encarar o fim dos dias trabalhados como uma oportunidade de gozar a vida.

A insegurança e o medo de não ser hábil como antes também costumam ocasionar episódios de impotência. Para driblar a ansiedade, nada melhor que prolongar as preliminares. Além de estimular a parceira, os beijos e abraços vão te ajudar a relaxar. A partir dos 60, fatores psicológicos e físicos dividem igualmente as causas da disfunção sexual. Com o avanço da medicina, no entanto, é possível tratar quase 100% dos casos. Para cada perfil de impotência, há um medicamento novo no mercado.

É bom frisar que a dificuldade de ereção não impossibilita o orgasmo ou a ejaculação. Os três fenômenos são independentes. De fato, o número de relações sexuais tende a diminuir com a idade e, com ele, o número de orgasmos. A redução, no entanto, ocorre muito mais em função de um certo desinteresse sexual (afinal, depois de décadas fazendo sexo, isso não é mais novidade) que impossibilidade física. Como acontece com as mulheres, os homens também entram no período do climatério, mas as mudanças são graduais e pouco atrapalham a atividade sexual. A partir dos 40 anos, verifica-se a queda de apenas 1% ao ano da produção de testosterona - as mulheres param de ovular ao atingirem a menopausa -e a qualidade do esperma sofre poucas alterações. Chaplin e Picasso foram pais aos 60 anos.

Os remédios contra a disfunção sexual masculina não melhoraram apenas a vida dos homens com problemas na cama. Provocaram uma reviravolta também na vida de suas companheiras. Elas passaram a cobrar dos parceiros disposição para o sexo. Dos homens em tratamento médico contra disfunções eréteis, por exemplo, 56% foram incentivados por suas mulheres a procurar tratamento. Muitas não se acanham em também buscar ajuda. Há, lógico, as que ainda se ressentem do modo como foram educadas – o prazer sexual visto como sinônimo de pecado, impureza e imoralidade –, mas é cada vez maior a presença feminina nos consultórios de terapeutas e médicos especialistas.

Agora, as mulheres respondem por 1/3 dos atendimentos, sendo que de cada dez brasileiras, cinco têm algum problema sexual e as principais queixas são falta de desejo e dificuldade de chegar ao orgasmo. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que os problemas sexuais femininos só poderiam ser resolvidos no divã, mas a sexualidade feminina é muito complexa, tanto que Freud a chamou de "o continente obscuro'".

Ela está mais ligada a fatores psicológicos, sociais e culturais do que a masculina, o que dificulta a criação de medicamentos capazes de dar conta de tantas variantes, mas nos últimos cinco anos, contudo, pesquisas deixaram claro que muitas aflições delas são de ordem orgânica, como a baixa na produção dos hormônios femininos, sobretudo entre as mulheres na pós-menopausa. Nesses casos, pode-se recorrer à terapia de reposição hormonal e uma das frentes mais promissoras para aumentar a libido feminina é o uso de doses extras do hormônio Testosterona (veja quadro abaixo).

Também o uso abusivo de aditivos químicos nos alimentos e a ingestão de carne vermelha e de aves tratadas com abusivamente com hormônios sexuais antes do abate vem provocando nas últimas décadas um progressivo aumento de distúrbios na esfera sexual, tanto masculina quanto feminina, reduzindo o desejo sexual e até a produção e a percepção dos feromônios sexuais, produzidos para agirem no cérebro como estimulantes da atração física entre os sexos.


Os feromônios são substâncias químicas aromáticas que despertam o desejo sexual. Esses afrodisíacos químicos são extremamente potentes e acredita-se que os seres humanos poderiam ter retido alguma capacidade remanescente de responder a estes afrodisíacos aromáticos. Existe um grupo de pequenos receptores nas narinas humanas, chamado Órgão Vômero Nasal, que respondem ativamente a uma grande variedade de substâncias químicas inodoras que são produzidas na pele humana. Quando estes feromônios são inalados, eles têm efeito tranqüilizante e euforizante sutil no humor do indivíduo e isto tem um papel importante nos vínculos humanos. O odor liberado pelos amantes pode ser excitante e bastante prazeroso tanto para o homem como para mulher.


A importância de uma vida nutricional saudável é muito importante para uma boa vitalidade sexual. Exercícios físicos regulares são também muito importantes para reduzir o stress e ansiedade e manter um sistema cardiovascular com boa saúde, entretanto os exercícios em excesso, especialmente nas mulheres, podem reduzir a fertilidade, os níveis hormonais, os ciclos menstruais e o desejo sexual.

Fases da Resposta Sexual

Desejo: Essa fase consiste de fantasia e desejo relacionados a atividade sexual.

Excitação: Caracterizado por sentimento subjetivo de prazer sexual e alterações fisiológicas concomitantes. As principais modificações no homem consistem de tumescência e ereção do pênis e na mulher consistem de aumento de sangue na região pélvica, lubrificação, expansão vaginal e turgescência da genitália externa.

Orgasmo: Este período consiste do clímax de prazer, com liberação da tensão sexual e contração rítmica dos músculos do períneo e órgãos reprodutores. No homem existe sensação de inevitabilidade ejaculatória, seguida de ejaculação. Na mulher ocorre contrações da parede do terço inferior da vagina. Em ambos os sexos o ânus contrai-se ritmicamente.

Resolução: Etapa final que apresenta a sensação de relaxamento muscular e bem estar geral. Durante a mesma os homens são fisiologicamente refratários à outra ereção e orgasmo por período variável. Em contrapartida, as mulheres podem ser capazes de responder a uma estimulação adicional quase que imediata.

Descobrindo a anatomia do orgasmo
Pesquisas pioneiras revelam o que acontece com homens e mulheres no auge do prazer e acenam para a possibilidade de uma pílula do êxtase


Está ocorrendo na Europa uma pesquisa que fará o mapeamento da cascata de sensações verificadas no corpo e na cabeça no ápice do prazer. O método de investigação não poderia ser mais pragmático. No laboratório do holandês Gert Holstege, da Universidade de Groningen, um casal se posiciona sob um relógio digital e o cientista dá a partida: ''Por favor, peço que cheguem ao orgasmo em quatro minutos''. Enquanto a mulher começa a acariciar o parceiro, o cérebro dele é vasculhado por um aparelho de tomografia. A máquina registra as regiões ativadas até que ele atinja o clímax. Em seguida, há uma inversão de funções: o homem estimula sua parceira. Quando a mulher se aproxima do orgasmo, o coração bate mais forte, a pressão arterial sobe, os músculos da bacia e das nádegas se contraem.

Fonte: Palavra de Médico.

2ª Parte.

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