Mas quem é o abusador emocional? Quem é esse monstro que mora em nossa casa, que dorme ao nosso lado. Quem é esse monstro de duas faces, que na sociedade aparenta ser um bom pai, cheio de virtudes, um homem correto, e na intimidade do lar é esse monstro? Porque essa perversidade com os que lhes são tão íntimos? Os que talvez o ame?
Esse é um homem inseguro, que talvez tenha sofrido violência em sua infância, dentro da sua família ou na sociedade. Inseguros do seu desempenho sexual, que através da humilhação a suas companheiras, eles acham que vão afastar a criança assustada e impotente que existe dentro deles.
A masculinidade é definida muito em função de do domínio e controle sobre os outros. Alivia o estresse e proporciona uma sensação boa, ao abusador. Não importa a um monstro desses que nós nos sintamos culpadas, e inadequadas depois de sofrermos tal abuso.
O abusador tem dificuldades em lidar com o conflito (frustração, medo, perda) Prefere expressar suas frustrações através da raiva. Costuma apresentar uma enorme dependência da vitima, auto-piedade, e não se sente culpado de suas ações. Ao contrario vê a se mesmo como uma vitima, acha que são as outras pessoas que o provocam para agir como age.
Considera-se superior as mulheres. Por ser inseguro tem uma grande necessidade de exercer controle sobre o ambiente e as pessoas que convive, por isso sempre são sedutores de caráter. Percebem que a violência efetivamente funciona, e por isso a mantém.
Impulsivo e com pré-disposição para comportamentos compulsivos. Projeta na mulher sentimentos de hostilidade em relação á figura feminina, como uma forma de compensação por sua impotência.
E por que não vamos embora? São vários os motivos:
Trata-se deu um ciclo, de uma dança mórbida, jogos inconscientes que se compensam. Dificilmente conseguimos sair sozinhas desse jogo doentio. Quando rompemos sem estarmos conscientes, do jogo, tendemos a recolocar alguém no lugar.
Para rompermos com um circulo de abusos, emocionais ou físicos, precisamos de uma rede de apoio poderosa. Porque os abusos surtem efeitos e nos mutilam a capacidade de ação.
Nossos filhos são armas poderosas, assim como sanções financeiras, perda do padrão econômico, medo da censura social e familiar, por romper com alguém que é um “bom marido”, aos olhos de todos. A co-dependência se confunde com afeto.
E por isso precisamos de uma rede poderosa para rompermos com os abusos. Precisamos de apoio jurídico, psicológico, de uma infra-estrutura que nos garanta a nossa integridade física e moral. E a dos nossos filhos.
Precisamos de coragem, e de uma estratégia de ação. Mas antes de tudo precisamos entender que não somos culpadas – que não “fizemos por merecer” como parece crer o nosso companheiro. Precisamos acreditar em outras formas de existir mais saudáveis, e voltarmos a sonhar e a acreditar-me um futuro sem violência, sem coação. Precisamos ouvir nossa própria voz.
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Fonte:http://araretamaumamulher.blogspot.com/2011/04/mas-quem-e-o-abusador-emocional-quem-e.html#comment-form
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