*Copiado de Coda
"Co-dependência é a doença que se manifesta pela dependência de pessoas, coisas e comportamentos. Resumidamente é quando o seu EU verdadeiro, perde o contato com a sua essência espiritual, ou seja sua alma. Uma das perdas de contato mais visível em um co-dependente é a sua atenção exagerada no outro e a perda da capacidade de atenção em si mesmo e em suas necessidades primárias básicas.
O foco geralmente está voltado para o outro e não para si mesmo. Em razão de tal inconsistência emocional o co-dependente passa a querer ter o controle (ou a posse) do outro (já que não tem o seu próprio controle e não tem um senso de limites saudáveis de si mesmo e do outro - há uma "fusão", onde não se sabe onde começa um e onde termina o outro). Diante a isto, esta situação acaba por transformar-se em uma relação de abuso e de poder, o que faz seus participantes se nutrirem por ora em excesso de zelo de um para com o outro e ora por total e completo abandono, tanto fisicamente como emocionalmente. Este tipo de relação há a inexistência de uma troca de afetividade e intimidade de forma verdadeira, ou seja, é uma relação superficial interna e externamente falando.
No círculo relacional existente estabelecido pelo co-dependente é bem pouco provável que haja envolvimento emocional de forma a estabelecer uma comunicação efetiva entre ambos, uma vez que a relação é baseada em medos, perdas e inseguranças, sem contar é claro na sensação de pseudo-realidade que exerce o famigerado "controle" do outro. Os co-dependentes são pessoas extremamente carentes de formação e informação em suas bases primárias de validação consistente de sentimentos não vivenciados.
Diante ao "buraco" constituído de muitas incongruências, surge o sentimento de ausência que os co-dependentes procuram incessantemente "aquele" ou "aquela coisa que falta". Geralmente, é de forma relacional que se tenta preencher este "buraco" (que pode ser com a própria relação a qual está ligada ou pode ser outra de fora).
Mas como há também muita intriga, há também a variante entre os temas comida, jogo,compra,romance,sexo,álcool,drogas entre outras.
Como um co-dependente tem o foco no outro e não olha para si mesmo, a relação que ele experimenta não é amor, nem amizade. Dessa inconsistência emocional, os co-dependentes nunca estão no meio e sim nos extremos, digo, ora com excesso de controle e ora sem controle algum, estes ficam "anulados" em si e seus sentimentos e ações de quebra do "ciclo dependente". Por esta equação mal resolvida, um co-dependente é um dependente junto com a pessoa que está ao seu lado, ou seja, ambos se alimentam da dependência em si mesmos e de um para com o outro. Um fator de predisposição a ser um co-dependente,é que os envolvidos experimentam a Síndrome do Abandono.
A Sìndrome do Abandono pode ser definida como algo ou alguma coisa que a pessoa precisava receber validamente e não vivenciou. A este processo de ausência vem a tornar-se o "buraco" ou "aquela coisa que falta" e que se projeta sobre a definição do que venha a ser um co-dependente. Todo processo de um co-dependente vem de um sistema "multigeracional" hermeticamente fechado e tem a necessidade de ser trabalhado em nós e nas gerações futuras, para que não seja fruto da ignorância e da falta de liberdade, tanto pessoal como relacional.
Como um co-dependente tem o foco no outro e não olha para si mesmo, a relação que ele experimenta não é amor, nem amizade. Dessa inconsistência emocional, os co-dependentes nunca estão no meio e sim nos extremos, digo, ora com excesso de controle e ora sem controle algum, estes ficam "anulados" em si e seus sentimentos e ações de quebra do "ciclo dependente". Por esta equação mal resolvida, um co-dependente é um dependente junto com a pessoa que está ao seu lado, ou seja, ambos se alimentam da dependência em si mesmos e de um para com o outro. Um fator de predisposição a ser um co-dependente,é que os envolvidos experimentam a Síndrome do Abandono.
A Sìndrome do Abandono pode ser definida como algo ou alguma coisa que a pessoa precisava receber validamente e não vivenciou. A este processo de ausência vem a tornar-se o "buraco" ou "aquela coisa que falta" e que se projeta sobre a definição do que venha a ser um co-dependente. Todo processo de um co-dependente vem de um sistema "multigeracional" hermeticamente fechado e tem a necessidade de ser trabalhado em nós e nas gerações futuras, para que não seja fruto da ignorância e da falta de liberdade, tanto pessoal como relacional.
Os 10 traços de um co-dependente
1 - Todo co-dependente tem uma ou mais compulsões.
Diante da silhueta que a dinâmica da doença assume, esta pode estar conjugada ou pode alternar entre as várias compulsões, ex: álcool, droga, sexo, comida, jogo, compras entre outras.
2 - Um co-dependente é compelido pela família de origem.
Como o "referencial primário" está perdido, os co-dependentes buscam eternamente suas bases e não encontram, sendo que também projeta-se nas relações estas incongruências e avançam para outrem.
3 - Os co-dependentes têm auto-estima e maturidade baixas.
Pelo fato de não haverem sido validados em seus sentimentos e emoções, os co-dependentes acabam desenvolvendo estes padrões pessoais em suas vidas.
4 - De um modo geral um co-dependente prescreve que "a felicidade depende dos outros".
Por estarem em constante medo da rejeição de outrem, assumem uma atitude de proteção na vida e nas relações que e inicia pela fantasiosa idéia de que a "Síndrome do Príncipe Encantado" poderá salvar de situação dolorosa.
5 - O padrão comportamental de um co-dependente é a hiper-responsabilidade dos outros.
Das irresponsabilidades vivenciadas pelas relações doentes anteriores, e sem mesmo um trabalho de atenção de limites saudáveis, um co-dependente acaba desenvolvendo o seu extremo, ou seja a hiper-responsabilidade sobre os outros (extremos emocionais).
6 - Um co-dependente tem sempre relacionamentos dependentes.
É de fato uma cadeia (ciclo hermeticamente fechado), um ininterrupto de relações totalmente dependentes, mesmo aquelas que deveriam ser-lhes a base mais consistente de uma formação a nível relacional, digo a familiar, de certo modo constitui-se uma alavanca em termos de mau direcionamento no que tange a como desenvolver relacionamentos sadios e não por menos as pessoas envolvidas, acabam por novamente manifestando o ciclo em relações posteriores, haja visto, quando não possuem a capacidade de percepção de como esta relação é sem nexo algum com sentido na própria vida.
Diante da silhueta que a dinâmica da doença assume, esta pode estar conjugada ou pode alternar entre as várias compulsões, ex: álcool, droga, sexo, comida, jogo, compras entre outras.
2 - Um co-dependente é compelido pela família de origem.
Como o "referencial primário" está perdido, os co-dependentes buscam eternamente suas bases e não encontram, sendo que também projeta-se nas relações estas incongruências e avançam para outrem.
3 - Os co-dependentes têm auto-estima e maturidade baixas.
Pelo fato de não haverem sido validados em seus sentimentos e emoções, os co-dependentes acabam desenvolvendo estes padrões pessoais em suas vidas.
4 - De um modo geral um co-dependente prescreve que "a felicidade depende dos outros".
Por estarem em constante medo da rejeição de outrem, assumem uma atitude de proteção na vida e nas relações que e inicia pela fantasiosa idéia de que a "Síndrome do Príncipe Encantado" poderá salvar de situação dolorosa.
5 - O padrão comportamental de um co-dependente é a hiper-responsabilidade dos outros.
Das irresponsabilidades vivenciadas pelas relações doentes anteriores, e sem mesmo um trabalho de atenção de limites saudáveis, um co-dependente acaba desenvolvendo o seu extremo, ou seja a hiper-responsabilidade sobre os outros (extremos emocionais).
6 - Um co-dependente tem sempre relacionamentos dependentes.
É de fato uma cadeia (ciclo hermeticamente fechado), um ininterrupto de relações totalmente dependentes, mesmo aquelas que deveriam ser-lhes a base mais consistente de uma formação a nível relacional, digo a familiar, de certo modo constitui-se uma alavanca em termos de mau direcionamento no que tange a como desenvolver relacionamentos sadios e não por menos as pessoas envolvidas, acabam por novamente manifestando o ciclo em relações posteriores, haja visto, quando não possuem a capacidade de percepção de como esta relação é sem nexo algum com sentido na própria vida.
7 - Todo co-dependente é mestre da negação e da repressão.
O desenvolvimento destas duas atitudes mostra o grau (da insanidade) e o poder das garras (sutileza) da doença. Na inconsistência emocional e na falta de coragem para mudar, fundamentam-se suas bases.
8 - A preocupação com a falta de limites (o mudar o outro) é uma constante na vida de um co-dependente.
Percorrendo toda a trajetória da vida de um co-dependente, há que se perceber a preocupação excessiva e descabida com a falta de limites saudáveis (de liberdade e respeito)para consigo mesmo e para com o outro, pois assumem a postura que a mudança é possível para o outro e não para si (pseudo-realidade do falso ideal de controle).
9 - É característica marcante a vida de instantes entre altos e baixos em um co-dependente.
A inabilidade de direção e sentido na condução de assuntos pela vida de um co-dependente, o faz oscilar bruscamente e muito entre suas emoções e sentimentos, que se movimentam entre altos e baixos, prejudicando as muitas relações desenvolvidas pela vida, inclusive consigo próprio.
10 - Um co-dependente está sempre à procura da "coisa que falta".
Essa é a mola mestra e a característica mais marcante de todo co-dependente. "Chaveando todo o processo da circular de um compasso desenvolvido pela doença emocional e relacional, os aspectos não atendidos (ou abusados) em si mesmos (falta de parâmetros reais e base consistente), fazem com que esta seja a tão célebre frase ou ação de um co-dependente permanente: "a procura da coisa que falta".
Esta chave é o segredo de como se libertar desse modo de vida prisioneiros em si mesmo; são tão pessoais e intransferíveis, que ninguém, por maior força de vontade ou boa-vontade poderá fazê-lo, a não ser a própria pessoa interessada em assumir um compromisso real com a vida e com as relações de forma geral.
O desenvolvimento destas duas atitudes mostra o grau (da insanidade) e o poder das garras (sutileza) da doença. Na inconsistência emocional e na falta de coragem para mudar, fundamentam-se suas bases.
8 - A preocupação com a falta de limites (o mudar o outro) é uma constante na vida de um co-dependente.
Percorrendo toda a trajetória da vida de um co-dependente, há que se perceber a preocupação excessiva e descabida com a falta de limites saudáveis (de liberdade e respeito)para consigo mesmo e para com o outro, pois assumem a postura que a mudança é possível para o outro e não para si (pseudo-realidade do falso ideal de controle).
9 - É característica marcante a vida de instantes entre altos e baixos em um co-dependente.
A inabilidade de direção e sentido na condução de assuntos pela vida de um co-dependente, o faz oscilar bruscamente e muito entre suas emoções e sentimentos, que se movimentam entre altos e baixos, prejudicando as muitas relações desenvolvidas pela vida, inclusive consigo próprio.
10 - Um co-dependente está sempre à procura da "coisa que falta".
Essa é a mola mestra e a característica mais marcante de todo co-dependente. "Chaveando todo o processo da circular de um compasso desenvolvido pela doença emocional e relacional, os aspectos não atendidos (ou abusados) em si mesmos (falta de parâmetros reais e base consistente), fazem com que esta seja a tão célebre frase ou ação de um co-dependente permanente: "a procura da coisa que falta".
Esta chave é o segredo de como se libertar desse modo de vida prisioneiros em si mesmo; são tão pessoais e intransferíveis, que ninguém, por maior força de vontade ou boa-vontade poderá fazê-lo, a não ser a própria pessoa interessada em assumir um compromisso real com a vida e com as relações de forma geral.
O ciclo de um co-dependente é pela própria dinâmica da dependência, uma relação fechada em si mesmo, não havendo nem espaço ou tempo para efetivamente fazer de outra forma - "Insanidade é repetir os mesmos erros, esperando resultados diferentes".
Paz e serenidade!
Paz e serenidade!
Ob: Contribuição p/ o Tópico Giovanna.Pesquisas no Coda.
Gostaria que todas pessoas pudessem ler com muita atenção esse texto, que foi esclarecedor sobre a patologia...Existe em cada um de nós,creio eu um pouco de co-dependete.Precisamos controlar esse lado nosso,para q isso não venha a nos prejudicar em nossas vidas.
ResponderExcluirOi Rô,
ResponderExcluirMuito bom a idéia de trabalhar a codependência auxiliando muitos que atravessam por esta ansiedade, angustia, tristeza, desespero...de tentar "salvar" o outro as custas de si mesma. Entre tantos sintomas, aos poucos vc dará conta de abordar e difundir muitas dificuldades àquelas pessoas que não fazem nem idéia de que são codependentes!
Parabéns querida, isso mesmo seja resiliente e use suas experiências a seu favor com autonomia, autoestima e muitas outras conquistas!
Boa Sorte e conte comigo!
Beijos
Obrigada Psi Valéria,só tenho a agradecer sua atenção em me ajudar e aos demais que vierem visitar este Blog...Espero q as pessoas visitem seu Blog tbm e possam interagir na descoberta de melhorias para seus problemas emocionais...Bjosss
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