Muitas pessoas possuem relacionamentos conturbados e não sabem o
porquê, causando uma profunda infelicidade nos parceiros. Pessoas que no
passado tinham sido bem sucedidos profissionalmente, mas através da
opressão psicológica tornaram suas vidas insuportáveis.
Se você tem um relacionamento em que:
• Seu parceiro assume o direito de controlar sua vida;
• Você renunciou a atividades ou a pessoas importantes em sua vida;
• Ele menospreza suas opiniões, sentimentos e realizações;
• Ele grita, ameaça ou se retira para um silêncio furioso, quando você o desagrada;
• Você “pisa em ovos”, ensaiando o que dirá a fim de não irritá-lo;
• Ele a deixa atordoada ao passar do charme para a raiva de forma inesperada;
• Você se sente frequentemente confusa, inadequada ou desequilibrada com ele;
• Ele é extremamente possessivo e ciumento;
• Ele a culpa por tudo o que está de errado no relacionamento;
Se acontecer várias dessas situações em seu relacionamento, de acordo com a Dra. Susan Forward, você está envolvida com um MISÓGINO.
• Seu parceiro assume o direito de controlar sua vida;
• Você renunciou a atividades ou a pessoas importantes em sua vida;
• Ele menospreza suas opiniões, sentimentos e realizações;
• Ele grita, ameaça ou se retira para um silêncio furioso, quando você o desagrada;
• Você “pisa em ovos”, ensaiando o que dirá a fim de não irritá-lo;
• Ele a deixa atordoada ao passar do charme para a raiva de forma inesperada;
• Você se sente frequentemente confusa, inadequada ou desequilibrada com ele;
• Ele é extremamente possessivo e ciumento;
• Ele a culpa por tudo o que está de errado no relacionamento;
Se acontecer várias dessas situações em seu relacionamento, de acordo com a Dra. Susan Forward, você está envolvida com um MISÓGINO.
“Misógino é uma palavra grega utilizada como referência a quem odeia mulheres: miso (odiar) e gyne (mulher).” (1);
Esses homens são encantadores e amorosos, mas também capazes de
assumir um comportamento cruel, crítico e insultuoso, de um momento para
o outro; seu comportamento estende-se da intimidação, ameaça óbvia a
ataques mais sutis e disfarçados, sob a forma de constantes afrontas ou
críticas erosivas. Esse homem assume o controle ao esmagar a mulher. E
se recusa a assumir qualquer responsabilidade pela maneira como seus
ataques faziam a parceira se sentir, em vez disso culpa-a por todo e
qualquer incidente desagradável.
O que acontece quando se está num relacionamento conturbado como esse:
• Perdas drásticas do amor-próprio;
• Sintomas adicionais psicossomáticos;
• Problemas com álcool e drogas;
• Problemas com a alimentação;
• Problemas do sono;
• Depressão;
• Síndrome do Pânico;
• Isolamento.
• Perdas drásticas do amor-próprio;
• Sintomas adicionais psicossomáticos;
• Problemas com álcool e drogas;
• Problemas com a alimentação;
• Problemas do sono;
• Depressão;
• Síndrome do Pânico;
• Isolamento.
Eles parecem amar intensamente, com relacionamentos duradouros, com
uma necessidade brutal de CONTROLAR mais do que necessitavam ser
admirados, como os narcísicos.
Eles podem ser responsáveis e competentes em suas relações com a sociedade; seu comportamento destrutivo não é generalizado, como acontece no sociopata. Esse comportamento destrutivo é dirigido exclusivamente à parceira.
Ele usa as palavras e as variações do temperamento como armas, esgotando a mulher com golpes psicológicos, que são devastadores em termos emocionais.
O misógino é filho de uma relação conturbada onde aprendeu, observando seus pais, que a única maneira de controlar a mulher é oprimindo-a. Ao lado disso, ele pode ter sentido que sua mãe não poderia existir sem ele, já que seu pai a maltratava; ou ainda, ele pode ter tido uma mãe que o oprimiu ou rejeitou, ao lado de um pai passivo.
Qualquer que tenha sido sua história, o misógino está na fase adulta “atuando” a sua dor de “criança” ferida, buscando desesperadamente ser amado ainda que de uma forma equivocada (1).
Eles podem ser responsáveis e competentes em suas relações com a sociedade; seu comportamento destrutivo não é generalizado, como acontece no sociopata. Esse comportamento destrutivo é dirigido exclusivamente à parceira.
Ele usa as palavras e as variações do temperamento como armas, esgotando a mulher com golpes psicológicos, que são devastadores em termos emocionais.
O misógino é filho de uma relação conturbada onde aprendeu, observando seus pais, que a única maneira de controlar a mulher é oprimindo-a. Ao lado disso, ele pode ter sentido que sua mãe não poderia existir sem ele, já que seu pai a maltratava; ou ainda, ele pode ter tido uma mãe que o oprimiu ou rejeitou, ao lado de um pai passivo.
Qualquer que tenha sido sua história, o misógino está na fase adulta “atuando” a sua dor de “criança” ferida, buscando desesperadamente ser amado ainda que de uma forma equivocada (1).
A Dra. Susan Forward e Joan Torres escreveram um livro intitulado “Os
homens que odeiam suas mulheres e as mulheres que os amam. Quando amar é
sofrer e você não sabe por quê”. Eles se sentiram comovidas com as
mulheres que escreveram e contaram suas histórias. Elas precisavam serem
tranqüilizadas de que o que sentiam em seus relacionamentos não era
“loucura.”
Para mudarmos um relacionamento precisamos compreendê-lo e mudarmos
nossa forma de pensar e agir. Recomendo esse livro a todas as mulheres
que estão se relacionando com um misógino, para que os dois possam,
conscientes de seus transtornos, procurar ajuda de um especialista.
Ao primeiro contato com um misógino, em geral, ele é considerado um
gentleman. Ele é o homem que conquista a mulher de uma forma
deliciosamente amorosa e sedutora e passa a ser por ela descrito através
de uma farta lista de superlativos. Ele é tão intensamente maravilhoso
que fica impossível para a mulher atribuir a ele qualquer
responsabilidade dos problemas da relação quando estes começam a
acontecer.
O contrato relacional velado se define no início do relacionamento quando o homem vai, aos poucos, verificando até onde pode ir com o seu estilo controlador e manipulador. À medida que a mulher evita confrontá-lo tentando ser boa para preservar a relação, ela está estabelecendo um tópico contratual que configura o contexto para a atuação do misógino, ao tempo em que ela vai enfraquecendo. Como diz Susan Foward: “ela contrata amor e ele controle”.
O contrato relacional velado se define no início do relacionamento quando o homem vai, aos poucos, verificando até onde pode ir com o seu estilo controlador e manipulador. À medida que a mulher evita confrontá-lo tentando ser boa para preservar a relação, ela está estabelecendo um tópico contratual que configura o contexto para a atuação do misógino, ao tempo em que ela vai enfraquecendo. Como diz Susan Foward: “ela contrata amor e ele controle”.
Esse controle se evidencia nas armas abusivas em que as palavras se
tornam, através das quais as críticas e ataques são feitos, até alcançar
o controle da sexualidade e o controle financeiro. Mesmo que a mulher
tente agradá-lo, tudo que ela faz está errado e ele a convence de que
ela é culpada.
Quando as explosões repentinas do homem começam a acontecer, mais
elas são sentidas como ameaças veladas pela mulher que fica perplexa e
cada vez confusa com o que dá errado. Ela passa a “pisar em ovos”,
medindo as palavras, para falar com ele. A forma sutil como ele a
desqualifica impede que ela possa perceber que é isso que mina a sua
auto estima. Ela se torna irreconhecível, principalmente se antes era
uma mulher independente financeira e emocionalmente, uma vez que
definha.
Os argumentos utilizados pelo homem parecem tão lógicos e tão cheios
de interesse pelo bem da relação que, a mulher vai, cada vez mais
afundando no seu pântano emocional. Tudo que ele quer é que ela
demonstre seu amor por ele, sendo compreensiva e conhecendo-o tão bem
que seja capaz de atender suas necessidades, sem nunca se aborrecer com
ele. Com o tempo, a relação parece uma gangorra onde de um lado ele
estoura e do outro se arrepende, pede desculpas e se torna o homem
maravilhoso do início do relacionamento.
Apesar da descrição devastadora do misógino, ele não tem consciência
do seu funcionamento e sequer se dá conta da dor do outro. A construção
de tal dinâmica pessoal pode ser entendida a partir da sua história, na
família de origem, quando vivenciou sofrimento psicológico o qual não
poderia evitar.
O misógino é filho de uma relação conturbada onde aprendeu,
observando seus pais, que a única maneira de controlar a mulher é
oprimindo-a. Ao lado disso, ele pode ter sentido que a sua mãe não
poderia existir sem ele, já que seu pai a maltratava; ou ainda, ele pode
ter tido uma mãe que o oprimiu ou rejeitou, ao lado de um pai passivo.
Qualquer que tenha sido a sua história, o misógino está na fase
adulta “atuando” a sua dor de “criança” ferida, buscando
desesperadamente ser amado ainda que de uma forma equivocada.
No caso da mulher que escolhe formar uma relação com um misógino é
possível que ela tenha sido infantilizada pela sua família de origem e
busque no seu parceiro o apoio, suporte e amor que não recebeu do seu
pai, ou talvez ela teve uma mãe que desqualificava o pai; ela pode
também ter vindo de uma família tão caótica que desde cedo ela aprendeu
que toda relação é problemática e que ela como mulher não tem chance.
Ainda que o misógino seja visto como algoz e a mulher como vitima,
esta também contribui para que tal padrão relacional se implemente e
perdure. A mulher instiga o misógino a atuar na medida que ela não
estabelece limites claros, diferenciando-se dele e ocupando seu próprio
espaço na vida e na relação.
O homem e a mulher nessa relação estão interagindo dentro de seus
próprios papéis; da mesma forma que um círculo não tem começo nem fim, a
relação se desenvolve sem que se possa indicar um culpado. Um “precisa”
do outro para continuar com o padrão, mas para sair dele um dos dois
precisa funcionar de uma forma nova.
Uma mulher que sofre numa relação como essa pode: (1) manter-se submissa para preservar seu homem, (2) separar-se, ou (3) construir uma nova relação com o mesmo homem.
Uma mulher que sofre numa relação como essa pode: (1) manter-se submissa para preservar seu homem, (2) separar-se, ou (3) construir uma nova relação com o mesmo homem.
Aquelas que escolhem a terceira opção terão que resgatar sua auto
estima, assumir o seu lugar no mundo e na relação, estabelecer limites
claros e ser firme ao se posicionar diante do seu parceiro. Ela
provavelmente precisará de suporte terapêutico até que se tenha
fortalecido. É possível que, à medida que ela conquiste seu objetivo, o
seu misógino desista do lugar de algoz para ficar ao seu lado ou desista
da relação. Se ela sente que o ama, precisará amar a si mesma também
para ter coragem de correr o risco de “perdê-lo”.
De qualquer forma dificilmente um misógino busca terapia e, se assim o
faz, tão logo se fortalece interrompe o seu processo. Parece que o
sofrimento do seu mundo interno é tamanho que ele não suporta ter que
contactá-lo através da análise da sua dinâmica e efeito do seu
comportamento no outro; para tanto ele teria que admitir que é
co-construtor das dificuldades da sua relação e que é, na verdade, um
homem sedento de amor. Ele teria que admitir que é o único responsável
pelo seu auto preenchimento,
A brutalidade, a crueldade ao falar, não começa de uma hora para a
outra em um relacionamento. Durante o período do namoro, alguns homens
podem demonstrar certos sinais que poderão desenvolver uma possível
brutalidade verbal futuramente. Mesmo não sendo físicas, este tipo de
agressão também dói. Esses homens são denominados de misóginos,
apresentam ódio às mulheres.
O misógino, além do sentimento de ódio que alimenta, não sente nenhum
arrependimento após o descontrole agressivo com a companheira. Tudo o
que ele quer é o controle da situação. Em muitos casos, após uma
agressão verbal, o homem quer fazer sexo como se nada houvesse
acontecido.
A pessoa não começa a ser misógino na vida adulta. Ela desenvolve
esse tipo de agressão na adolescência. Quando chega a fase adulta
consegue parceiras facilmente, pois é muito sedutor. O misógino
demonstra amar demais, tornando esse amor a grande isca para a mulher.
Da mesma forma que ele ama, desqualifica, deixando a companheira sem
saber o que fazer. Algumas mulheres pecam por não saberem colocar
limites na relação.
Raramente o misógino procura tratamento, pois a resistência é
bastante presente. Quem procura resolver o comportamento desta pessoa é
exatamente a parceira dele, que quando se consegue que ela mude, sai
desta relação. Caso contrário, irá permanecer neste sofrimento durante
muito tempo, pois o misógino não sente remorsos e não estará sofrendo
com esta situação.
O misógino não ocorre de uma hora para a outra. É possível perceber
que logo no início do relacionamento, o controle começa a se
estabelecer. O parceiro começa a controlar o que ela pensa, diz, veste e
faz. A mulher percebe que isto não é algo saudável e consegue resolver
conversando com o parceiro ou procurando terapia para casais.
É importante que a mulher resolva a situação com o marido para que
ele possa modificar dentro de si, pois isso é muito interno. O problema
também pode abalar os filhos, que na maioria das vezes ficam do lado do
pai. Ele consegue convencer os filhos que a mãe é a culpada. É ela que
não aceita, que não escuta, que não colabora.
É muito difícil um relacionamento assim. Na verdade, todo
relacionamento é difícil. Não podemos acreditar na velha história de que
viveram felizes para sempre. Nós sempre tivemos dificuldades nos
relacionamentos e podemos trabalhar todos eles. Mesmo o relacionamento
com um misógino pode ser trabalhado. Ele pode ser tratado e a relação
pode ser muito boa e prazerosa.
O importante é não deixar passar os primeiros sinais. Esses são os
sinais que realmente você precisa colocar limites. Colocar limites não é
mandar no parceiro. Colocar limites é dizer eu não aceito isso. É dizer
que não admite esse tipo de tratamento. Você pode e tem direito de
fazer isto.
Referências Bibliográficas:
Foward, Susan Dra. e Torres, Joan – “Homens que odeiam suas mulheres e as mulheres que os amam. Quando amar é sofrer e você não sabe por quê”. 9ª edição – Ed. Rocco
(1)www.portalmulher.net
Foward, Susan Dra. e Torres, Joan – “Homens que odeiam suas mulheres e as mulheres que os amam. Quando amar é sofrer e você não sabe por quê”. 9ª edição – Ed. Rocco
(1)www.portalmulher.net
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