segunda-feira, 24 de junho de 2013

As causas do ciúme exagerado ou ciúme patológico e as influências do autoconceito e da depreciação da auto-imagem.

As causas do ciúme exagerado e do ciúme patológico considerando o autoconceito e a depreciação da autoimagem como influencias que prejudicam o relacionamento, a autoestima e a autoconfiança, favorecendo a insegurança e a necessidade de controle no relacionamento para evitar possíveis perdas. Faça um teste de ciúme e outros testes psicológicos

O ciúme patológico ou ciúme muito excessivo (ciume doentio) causa um sofrimento muito grande em quem passa por esta situação, alterando e danificando o relacionamento dos envolvidos e criando uma ferida de insegurança e desconfiança que acaba por permanecer e persistir durante e após o relacionamento.

Em nosso processo de desenvolvimento aprendemos a vivenciar nossa independência física, tendo que diferenciar o que é seu corpo daquilo que não é, definindo sua imagem corporal. Este processo sofre influência do meio ambiente em que ela está inserida e as relações estabelecidas refletem-se na formação do autoconceito da criança. Portanto, o autoconceito se desenvolve e evolui. Não nascemos com um conceito formado sobre nós mesmos e este processo de formação pode ser compreendido pelas seguintes teorias (Sánchez & Escribano, 1999).

1 – Simbolismo interativo (Teoria do espelho)

Segundo a teoria do simbolismo interativo, elaborada por Cooley (1902) e Mead (1934) apud (Sánchez & Escribano, 1999) o indivíduo se vê refletido na imagem que os outros fazem dele. Isto ocorre inicialmente com pais e familiares e, à medida que o indivíduo cresce, é influenciado por professores, amigos e colegas

2 – Aprendizagem social

A criança forma seu autoconceito através de um processo de “imitação”, incorporando as condutas e atitudes das pessoas que são importantes para ela.

O auto-conceito nos esclarece sobre como um indivíduo “inter-age” (Albuquerque & Oliveira, 1999, grifo do autor) com os outros, levando em consideração suas necessidades e motivações; leva a entender aspectos do auto-controle, porque certas emoções e comportamentos surgem em determinadas situações e nos permitem compreender a continuidade e a coerência do comportamento humano ao longo do tempo (Albuquerque & Oliveira, 1999).

Segundo Sánchez e Escribano (1999, p. 13), “o autoconceito é uma atitude valorativa que um indivíduo tem sobre si mesmo, sobre sua própria pessoa. Trata-se da estima , dos sentimentos, experiências ou atitudes que o indivíduo desenvolve sobre seu próprio eu.”

Para Machargo (1991) e Burns (1979,1982) apud (Sánchez & Escribano, 1999), o autoconceito constitui-se de 3 componentes:

a) Cognitivo: são as características que a pessoa vê quando olha para si mesma.

b) Afetivo: caracterizado pelos afetos, emoções e avaliações.

c) Comportamental: o autoconceito influi na forma de se comportar e perceber o mundo.

Albuquerque e Oliveira (1999) apresentam que auto-estima é um dos constituintes do autoconceito mais importantes, sendo entendida como o processo de avaliação que o indivíduo faz das suas qualidades ou dos seus desempenhos. De acordo com Virtue (1998), a auto-estima é um conjunto de opiniões e sentimentos que uma pessoa tem sobre si mesma. Pessoas que gostam de si e respeitam suas próprias vontades são também geralmente respeitadas pelos demais.

A auto-imagem e a auto-estima se transformam em todas as pessoas devido ao processo de crescimento e cada fase da vida acrescenta algo. Porém traumas ou uma auto-estima excessivamente baixa pode impedir que haja progresso do individuo. Para Bee (1977), as crianças com baixa auto-estima são mais ansiosas e menos eficientes em grupo. É possível notar que um indivíduo possui baixa auto-estima quando este não tem uma opinião muito favorável sobre si, não se sente digno de respeito ou de amor e utiliza-se de um dos seguintes recursos por receio de que pelo fato de pensar e sentir-se desta forma seja rejeitado pelas pessoas (Virtue, 1998).
Fonte: Psicologia na Net


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Rô Carvalho.

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