domingo, 24 de junho de 2012

O medo de começar um relacionamento amoroso, Após decepções



A paixão, comum no início dos namoros, as vezes perde lugar para a insegurança e faz algumas pessoas evitarem novos romances

Algumas pessoas dizem que não estão preparadas para começar um novo relacionamento amoroso. A insegurança, que surge após algumas decepções, as acompanha e torna quase impossível a busca por um novo amor.

Para a consultora em relacionamentos e escritora, Erica Queiroz, a insegurança serve como uma espécie de escudo que impede os novos relacionamentos.

A escritora do livro – e blog homônimo –, “O amor está na rede”, conta que já conheceu casos de pessoas que se deixam levar pela insegurança. “Isso acontece porque muitas pessoas se apaixonam rapidamente e se entregam precocemente, com pouco tempo de relação. É preciso ter um pouco de cautela, pois o maior erro é entregar-se de imediato, sem mal conhecer o outro”, alerta a consultora.

A entrega precoce leva a decepções. “Por isso, muita gente acaba se machucando. E, às vezes, a pessoa faz isso constantemente, com várias outras pessoas que conhece, não aprendendo com o erro e se machucando repetidas vezes. Como resultado, fica com um medo enorme de entrar em um novo relacionamento, e, devido à essa insegurança, as pessoas boas que aparecem em sua vida não tem a menor chance”, acrescenta.

As dicas
As conseqüências deste comportamento de insegurança são enormes. Quando uma pessoa inicia um novo relacionamento surge o medo da entrega. Ela tende a imaginar que o relacionamento pode, novamente, dar errado e não se entrega de verdade.

A dica principal, apontada pela consultora, é lembrar que as pessoas são diferentes e que, portanto, seus novos relacionamentos devem ser diferentes.

Para isso, a pessoa precisa mudar seu modo de pensar, senão atrairá sempre o mesmo tipo de namorado(a) e passará a acreditar mesmo que todos os relacionamentos são iguais.

“É sempre válido parar para pensar nos relacionamentos anteriores e ver se havia um fator comum para que não dessem certo (geralmente, o comportamento da própria pessoa). No entanto, se uma pessoa não conseguir mudar seu modo de pensar e estiver muito traumatizada, é melhor que ela busque auxílio de um profissional”, aponta Erica.

Fonte: A critica



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Rô Carvalho

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