domingo, 15 de abril de 2012
Odeio o Viagra - Sexo na Maturidade.
ODEIO O VIAGRA!
As conseqüências do Viagra na vida das mulheres
O Viagra, medicamento lançado para a terapia da disfunção erétil (impotência), lançou também conseqüências contraditórias nas relações conjugais.
Primeiro se transformou rapidamente em um fenômeno cultural, médico, econômico, moral e social, trazendo euforia nos meios de comunicação.
Ele foi descrito como um medicamento miraculoso, como se ao tomá-lo, os homens, em geral, conquistariam a melhor vida sexual possível. A pílula azul, tomada oralmente cerca de 30 minutos a uma hora antes do ato sexual, pode fazer efeito durante uma a três horas, em média, e até aproximadamente quatro horas, no máximo.Mas é bom que se saiba que o Viagra tem a função única de auxiliar o processo de ereção no homem. Ponto. Ele não estimula o desejo sexual.
Só funciona se o homem, embora com tesão, não consiga a ereção, uma rima que não combina com sexo satisfatório. O Viagra, portanto, não é um afrodisíaco.
Lado Positivo:
Muitos casamentos melhoraram e até se salvaram com o uso da pílula, que coloriu de azul as nuvens negras que pairavam sobre as camas dos parceiros com problemas sexuais.
Lado Negativo:
Muitas mulheres maduras se sentiram prejudicadas com a possibilidade de seus homens conseguirem voltar à ativa, enquanto elas continuavam descendo a ladeira da libido.
- "Odeio o Viagra!", confessou-me uma das prejudicadas: "Ele veio tirar o meu sossego e o meu sono!
Quando pensei que nós dois íamos nos aposentar nesse quesito de sexo; quando percebi, feliz da vida, que meu marido já não era mais aquele bicho comilão e me deixava dormir em paz, porque também valorizava a cama só pra dormir, e também porque me deixou mais tranqüila quanto as suas escapulidas, surge essa pílula que deveria ser vermelha...
Pra mim isso é coisa do diabo, nunca deveria ser azul!!! Se ao menos inventassem uma semelhante para as mulheres, estariam todos em igualdade de condições.
Mulheres que fizeram passeata, que rasgaram sutiã, e invadiram o campo pra ocupar lugar de destaque no mundo dos negócios, antes dominados pelos homens, agora se vêem em desigualdade de condições, nesta verdadeira guerra de sexos. Elas acham que saíram perdendo.
Enquanto essa aparente desvantagem vem causando insegurança e brigas conjugais, os estudos sobre a eficácia do Viagra no desempenho sexual das mulheres caminham a passos lentos. E o resultado conclusivo que se chegou foi: o VIAGRA não pode ser receitado para as mulheres.
Durante a menopausa, a queda progressiva do hormônio feminino, progesterona, causa a diminuição da produção da testosterona, hormônio masculino que na mulher é produzido em quantidade muito baixa. O efeito dessa deficiência do hormônio masculino leva à conseqüente falta de libido.
Assim, enquanto a esperada versão feminina do Viagra não chega às farmácias, muitas mulheres maduras, que já têm seus filhos morando em suas casas e que vivem uma boa relação com seus pares, estão recorrendo aos médicos a fim de conseguir a receita com a dose adequada de testosterona, para obter o desejo de volta e, por conseguinte, o orgasmo.
Outro lado negativo que ficou esquecido, ou não é divulgado pela imprensa: a expectativa fantasiosa sobre os benefícios proclamados do Viagra levou muitos homens à grave depressão motivada pelo insucesso na utilização do milagroso remédio. Mais um componente negativo para o bom relacionamento do casal.
O tratamento com testosterona como reposição hormonal na mulher não é uma unanimidade no meio médico.
Existe o risco de reações adversas, como excesso de oleosidade na pele, aparecimento de acne, queda de cabelo, aumento de pêlos, engrossamento da voz, transtorno de humor e aumento de agressividade. Tudo que uma mulher não pode aceitar.
E agora, José... Não, e agora, Maria, a festa acabou?
Não senhora! Vamos tratar de revigorar a mente e os músculos vaginais. Somos donas de nossos destinos e de nossos tesões.
Nós podemos chegar com a nossa vida sexual ativa e satisfatória até o fim da vida. É só tirar as caraminholas da cabeça. Entre elas é perder o pudor do corpo, e se livrar do preconceito da idade.
Procure fazer alguns exercícios simplezinhos de yoga, que ensinam a trabalhar os esfíncteres - músculos da bexiga, da vagina e do ânus.
Como todos os nossos músculos, eles também precisam de exercícios para ficarem mais rígidos. Os yoguis garantem que todos que se utilizam dessa prática são beneficiados no aspecto sexual, aumentando o prazer e até melhorando os casos de disfunção sexual (frigidez e impotência).
A maneira de você descobrir seus músculos vaginais é introduzindo a ponta do seu dedo indicador na vagina e contrair o músculo. O reconhecimento ficará evidente, se você sentir o dedo apertado.
Agora que você já conhece a sua musculatura, comece a fazer o exercício: contraia os esfíncteres da uretra e do ânus. Procure sentir todos os músculos contraídos. Conte até três e relaxe; conte até três também durante o relaxamento.
Deixe a respiração livre, tanto na fase da contração, quanto na do relaxamento. Conte devagar. Repita a contração por mais três segundos, relaxe obedecendo ao mesmo ritmo.
Não contraia os músculos das nádegas, nem os abdominais. A contração deve abranger somente os esfíncteres, uretrais e anais.
Você pode fazer os exercícios quantas vezes quiser ao longo do dia: deitada, sentada, de pé, na fila do banco, no ônibus, em plena festa de bodas de ouro da sua avó... Ninguém vai desconfiar. Mas nada impede que você conte pra ela. É provável que ela também esteja precisando saber desse truque. E cá entre nós: seria um presentão de bodas.
Com seus músculos fortalecidos, você vai se sentir outra mulher. E não vai mais odiar o Viagra, vai até agradecer à bendita "pílula azul" da cor do céu, onde você, em breve, vai se sentir bem viva e renascida para o amor sexual.
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