Por: José Moromizato*
Entre vinte e poucos tipos de dores de cabeça diagnosticados cientificamente, como a cefaléia gerada pelo simples stress do dia-a-dia até a dor causada por aneurismas e tumores, um tipo é o mais freqüente e mesmo assim, muitas pessoas que possuem esse mal não têm conhecimento de que se trata a enxaqueca.
Atualmente, essa doença atinge 30% da população, proporcionalmente três mulheres para um homem, mais freqüentemente na faixa etária dos 25 a 50 anos de idade, mas não é regra. Já tive uma paciente de nove anos de idade que teve fortes crises de enxaqueca.
A enxaqueca é uma dor de cabeça excessivamente forte de origem neurovascular, pois ela acontece justamente quando há dilatação dos vasos sangüíneos da região cerebral, comprimindo os nervos e podendo durar até 72 horas.
Um verdadeiro martírio para quem é vítima desse mal, sua dor latejante é sentida nos vasos sangüíneos a cada batimento cardíaco, acompanhada de uma sensação de formigamento na região cerebral. Constatou-se ainda uma série de outros sintomas que precedem a dor, tais como naúsea, dormência em um dos lados do corpo e hipersensibilidade à luz e sons. Este último sintoma é associado ao que chamamos de efeito "aura", onde o paciente sente efeitos principalmente visuais, como flashes de luz, faíscas e imagens em zigue-zague.
Para tanto, exames como tomografia, eletroencefalograma e ressonância magnética podem ser realizados para obter-se um diagnóstico mais preciso, porém precisam ser feitos no momento de crise, caso contrário não será detectada a doença.
Por não ter seguramente descoberto
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