domingo, 9 de janeiro de 2011
Qualquer mulher pode ser uma MADA em potencial!
Abaixo relato de uma terapeuta, e mais dicas sobre como identificar se vc é uma MADA.(Detalhe vc vai negar isso até a morte,kkkk...pq madismo leva a morte!Então preste atenção:é vc que tem que saber qdo parar e lutar por vc,não espere que alguém venha fazer isso por vc, pq nunca farão mesmo!Principalmente o objeto de seu amor,ressalvo que é apenas uma metafora,na realidade isso nunca foi amor de vdd).
Só me dei conta do que o Universo estava tentando dizer quando li, de uma vez só, quase 50 páginas do livro “Mulheres que Amam Demais” da terapeuta americana Robin Norwood. Sentei-me displicente, minutos antes de fazer qualquer outra coisa que entendia importante, e não conseguia mais parar de ler. E, para ser sincera, não estava lendo porque achei o título interessante, ou que ele tivesse a ver comigo, não! Pelo amor de Deus, eu? Uma mulher que ama demais? Qué isso! Sou uma terapeuta, meu amor, uma pessoa espiritualizada, claro que aquilo não tinha nada que ver comigo. Ledo engano.
Comprei porque há muito tempo queria e precisava ler, como terapeuta. Comprei porque achava que, talvez, precisasse ajudar pessoas que tivessem aquele problema. Co-dependência. Essa palavra feia que denota mulheres complicadas, com relacionamentos mais complicados ainda.
A autora começa o livro com explicações científicas, mas claras como água. “O relacionamento que você teve na infância, com seus pais (ou cuidadores) é o mesmo que você carregará para o resto dos seus dias, com os homens.” Confesso que achei essa frase um pouco forte e determinista demais (na verdade, ainda acho que o livro é determinista demais), mas comecei a perceber o que uma coisa tinha, finalmente, que ver com a outra.
Analisando os e-mails, mensagens e consultas com dezenas de clientes pude entender que o relacionamento amoroso é sempre o calcanhar de Aquiles de quase todas elas. Quase, é só porque existe lá 1%, talvez, que não tenha realmente esse problema, e outros 3% ou 4% que ainda não entenderam que o tenham. O resto sabe. E sofre, sofre muito. Não entendem porque ele não liga no dia seguinte. Não entendem porque elas foram, mais um vez, abandonadas. Não entendem porque não podem ter um relacionamento feliz e saudável ao lado de um homem legal que as leve para passear e não diga coisa como “nossa, seu cabelo está fedido!”.
De fato, alguma coisa afasta essas mulheres (e por essas eu me incluo) do que é realmente saudável. Para elas amar é alguma coisa entre sofrer, amargar a solidão e dar um amor incondicional que, muitas vezes, não damos nem pra gente mesmo. A relação de amor sempre passa por pedir demais, por implorar amor, atenção ou, às vezes, só um olhar. E todas sabem como um olhar é importante. Aquele olhar. Daquele homem que quando entra pela porta a tristeza sai pela janela. Aquele homem que enche o ambiente, que enche a sua vida e o seu coração e, pelo qual, você está disposta a tudo. Tudo mesmo.
Tudo tipo aturar uma amante por anos a fio. Lavar, passar e cozinhar. Sofrer violência física, verbal e, como anda acontecendo ultimamente, econômica. Ter um cuidado tão grande com seu homem, morrendo de medo que ele fique bravo e, finalmente, a abandone. E, adivinhem o que acontece? Ele sempre acaba abandonando.
As mulheres que amam demais procuram por encrenca. Escolhem a dedo os tipos mais complicados que encontrarem pela frente e, pasmem, não sentem a menor atração (de nenhuma espécie) por tipo cavalheiros, educados e realmente atenciosos. Acham que eles são chatos, não têm graça, não têm sexy appeal, sabe? Isso porque estão tão acostumadas a crises e confusões que qualquer coisa que fuja disso parece entediante demais. Escolhem alcoólatras, drogaditos, homens casados, emocionalmente instáveis ou distantes. Escolhem o "crème de la crème" da confusão emocional, sexual e física.
Homens que não sabem se são gays, heteros ou os dois. Homens que não querem filhos e desaparecem frente a um compromisso. Enfim, aquele tipo de pessoa que exala problemas.
E escutam, muitas vezes: “Larga esse cara, não percebe que ele não te traz nada?”. A resposta para essa pergunta é: sim, percebem! Mas não conseguem fazer nada, pelo menos não enquanto viverem repetindo padrões de falta da infância.
Não tem a ver com culpar os pais dessas meninas ou as mães. Mas de encarar uma realidade de um passado que aconteceu e que, muitas vezes, está ainda tentando ser resgatado. Tudo o que essas mulheres querem é consertar o passado. É fazer com que aquele homem que copia o que elas passaram lá atrás, mude com a atitude e o amor delas. Pensam que se forem persistentes, pacientes e amorosas, ele vai deixar de ser daquela maneira horrível e eles finalmente terão um lar feliz e ajustado. Quando elas mesmas não estão felizes, nem ajustadas.
A solução? Bom, ainda não tenho todas as respostas. Mas penso que parar e repensar o tipo de relacionamento que você vem alimentando ao longo dos anos possa ser um bom começo. É claro que problemas todos os casais enfrentam e enfrentarão porque faz parte do crescimento de cada um, da evolução. Descobrir é o primeiro passo para resolver o problema.
Para aquelas que lerem este artigo, ou mesmo o livro, e se identificarem, procurar um grupo de ajuda como o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas) pode ser uma baita ajuda. E, acima de tudo, se descobrir. Se amar muito e quebrar esse vínculo infinito de relacionamentos fracassados e infelizes. Os homens são o que são. E servem ou não para você. Essa é, realmente, uma lição importante.
DEPENDENCIA AFETIVA:MULHERES QUE AMAM DEMAIS.
“Quando estarmos apaixonados significa sofrimento; quando a maior parte das nossas conversas com amigas íntimas é sobre ele, os seus problemas, o que ele pensa, os seus sentimentos… quando quase todas as nossas frases começam por «ele…», estamos a amar de mais.
Quando lhe desculpamos o mau humor, o mau gênio, a indiferença ou os atribuímos a uma infância infeliz e tentamos tornar-nos sua terapeuta, estamos a amar demasiado.
Quando lemos um livro de auto-ajuda e sublinhamos todas as passagens que achamos que o ajudariam, estamos a amar demasiado.
Quando não gostamos das suas características básicas, dos seus valores e comportamentos, mas os suportamos pensando que se formos apenas atraentes e suficientemente apaixonadas ele se modificará por nós, estamos a amar de mais.
Quando a nossa relação põe em risco o nosso bem-estar emocional e até, talvez, a nossa saúde física e a nossa segurança, estamos sem dúvida a amar de mais.
Apesar de toda a dor e insatisfação, amar demasiado é uma experiência tão comum para tantas mulheres que acabamos por chegar a acreditar que essa é a forma como devem ser as relações íntimas. Muitas de nós amámos de mais, mesmo que tenha sido apenas uma vez, e para muitas de nós a situação foi recorrente. Algumas de nós tornámo-nos tão obcecadas pelo nosso parceiro e pela relação que mal somos capazes de funcionar."
(Prefácio do livro Mulheres que Amam Demais)
Não só mulheres comuns que sofrem ou já sofreram alguma vez na vida por amar demais.Celebridades como a apresentadora Ana Maria Braga confessou em entrevista para a revista Época de 21 de abril de 2003 que sempre foi ciumenta, a ponto fazer loucuras devido ao ciúme que sentia por um ex-namorado.
Quando tinha 25 anos, Ana Maria Braga namorava um rapaz e morria de ciúmes dele. Um dia, eles marcaram de sair e ela ficou esperando por ele durante duas horas. Tomada de ódio, pegou seu carro e foi até o bar que seu namorado tinha costume de freqüentar. Chegando lá e vendo-o na mesa rodeado de amigos e amigas ela não se conteve. “Olhei para ele e não disse nada”. “Peguei meu carro, acelerei e entrei com tudo no Mercedes dele”, disse a apresentadora à revista Época.
Ana Maria Braga disse que nunca fez tratamento para se livrar do seu ciúme doentio, aprendeu à base de muito sofrimento que não compensa colocar a própria felicidade na mão dos outros. Ela assume que ainda sente ciúme, pois acha que é um sinal de amor, mas de forma bem dosada.
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DEPOIMENTO EXTRAIDO DO BLOG:LUXO BÁSICO
MAIS 24 HORAS DE PAZ E SERENIDADE:
Mulheres carentes, doentes, fanáticas, autoritárias... É assim o perfil das mulheres que chegam ao MADA. Mulheres que por amar demais pagam um alto preço e buscam mais 24 horas de paz e serenidade. As experiências são diversas, as causas maiores ainda, mas, são acolhidas de uma forma muito especial e envolvidas pela presença de um ser superior, uma força espiritual que é considerada maior do que todos os problemas e sofrimentos.
Quando amar é sofrer...
Então você provavelmente está amando o homem errado, da maneira errada,
Alguém emocionalmente fechado, viciado em trabalho, bebida ou em outras mulheres...
Alguém que não pode retribuir seu amor!
Mesmo assim, você insiste, se sacrifica, anula sua personalidade, continua tentando...
(Do livro “Mulheres Que Amam Demais” de Robin Norwood)
O anonimato se torna requisito essencial. O silêncio é a Lei na troca das experiências. Falar não é obrigatório, mas se constitui em direito a todas as participantes. A palavra “conselho” é insignificante neste lugar. O respeito é primordial. As chamadas “madrinhas” se transformam em mães acolhedoras oferecendo seu apoio e compreensão nas horas difíceis.
Seis semanas, e eis a primeira vez em que uma MADA em recuperação concretiza o primeiro passo dos outros doze que ainda virá. A caminhada é longa, as recaídas existem, mas deve-se sempre acreditar na capacidade de reverter uma situação por mais difícil que ela pareça ser.
"Eu seguro a minha mão na sua,
E uno o meu coração ao seu.
Para que juntas possamos fazer,
Tudo aquilo que não posso fazer sozinha”.
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EU QUERO FAZER UM AGRADECIMENTO ESPECIAL A MINHA MADRINHA DO MADA MEU GRUPO DE APOIO,NINA...MINHA AMIGA,MINHA CONVIDENTE E AUXILIADORA,QUERO DIZER QUE SUAS PALAVRAS DE AMOR E DOÇURA ME DÃO FORÇAS DIÁRIAS PARA SEMPRE ESTAR BUSCANDO POR MIM,PELA MINHA RECUPERAÇÃO,QUE DEUS A ABENÇÕE SEMPRE MINHA QUERIDA,E É ASSIM JUNTANDO MINHA MÃO NA SUA QUE ESTAMOS VENCENDO NOSSAS BATALHAS...NUNCA MAIS IREMOS COLOCAR UM ALGÓZ EM NOSSAS VIDAS,EM NOME DE JESUS EU DECLARO ISSO PARA NOSSAS VIDAS.
ResponderExcluirBEL,MINHA AMIGA,MARAVILHOSA, E QUE EU TÃO SINGELAMENTE A ADOTEI,MESMO ESTANDO EM MINHA RECUPERAÇÃO INICIAL,E HJ ELA ME AJUDA MUITO,COM SUA COMPANHIA NO MSN, E ME INSENTIVOU E CONTINUA INSENTIVANDO COM MEU BLOG...SOMENTE NÓS AMIGAS UNIDAS PODEMOS ENTENDER AS NOSSAS CRISES E NOS AJUDAR PQ O AMOR DE CRISTO NOS UNI E NOS FORTALECE DIARIAMENTE...OBRIGADA PELO CARINHO MINHAS QUERIDAS DE TODO MEU CORAÇÃO!!
Parabéns pelo blog, é muito esclarecedor e confesso que me abalou um pouco. A verdade, toda aquela verdade que a gente tenta esconder, aqui está à tona.
ResponderExcluirÓtimo trabalho.
Obrigada por partilhar esses textos ótimos, com certeza tem ajudada muita de nós que somos ou podemos ser uma MADA em potencial.
ResponderExcluirGrande abraço, espero que esteja bem!
Adorei o blog, deixo a sugestão de leitura do blog PSICOLOGIA E FAMÍLIA, é só acessar
ResponderExcluirhttp://psicologavaleriasouzarocha.blogspot.com/
Obrigada amada e querida terapeuta,te chamo de Psi Valéria...kkkk...
ResponderExcluirCom certeza eu tenho me dedicado muito em colocar boas materias, e sei que tem ajudado muitas das minhas amigas tbm...E estou com saudades de vc...Q Deus abençõe toda sua dedicação e seu amor ao proximo...bjo
Estou amando o Blog,pois sou uma Mada em recuperação!!
ResponderExcluirObrigada e uma boa recuperação pra vc...bjim
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