segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Coluna de Psicologia – Essa tal felicidade…



A felicidade é uma conquista consciente que, depois de alcançada, raramente será perdida. Porém, para que ela seja autêntica e perene, é necessário um contínuo compromisso com o autoconhecimento em busca da realização existencial, usando as inteligências motoras, racionais, emocionais e espirituais, pois cada uma delas advém de um lócus cerebral e elas precisam ser unidas para que a inteligência integral ou quinta essencial possa se manifestar.

Neste sentido, devem ser consideradas as razões que levam as pessoas a ficarem alienadas e infelizes, adaptadas nas atitudes normóticas (acríticas, acomodadas, passivas) do consumo e na manutenção de sua bio-sobrevivência – satisfazendo-se em ir ao shopping com dinheiro que ainda não possuem, para comprar o que não precisam, com a intenção de impressionar quem não conhecem e fingir ser o que não são! E essa mesma analogia serve para as questões da saúde e do sagrado, manifestadas no atual consumo de medicamentos e religiões.

Na medida em que vivenciamos as trocas, evoluímos, adquirimos experiências, conhecimentos e títulos, descobrimos talentos e vocações, aprendemos técnicas, capacidades e habilidades, formamos vínculos e valores éticos. Enfim: afetamos e somos afetados por todo tipo de relações. Das trocas e afetações conscientes ou inconscientes, materiais ou imateriais, é que podemos dar mais sentido e significado para nossa expressão de vida em evolução – chamada alma ou psique – e então irmos de encontro com a tão sonhada felicidade.

Pense sobre a sua essência neste final de ano, o que nós somos e o que podemos verdadeiramente nos tornar. Um abraço amigo aos leitores!


By- REGIANE CANOSO

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