domingo, 2 de janeiro de 2011
Casal e famílias de origem: uma possível relação na dependência emocional da mulher
Liandra Marlize Lopes de Oliveira Nogueira
liandramarlize@hotmail.com
Graduada em Psicologia. UnC- Universidade do Contestado (Mafra, Brasil). Pós graduanda em Terapia Familiar Sistêmica – Eirene e FLT (Curitiba-PR). Psicóloga clínica no IDI – Instituto de Desenvolvimento Integral (Brasil)
2010
O presente artigo é parte integrante de uma pesquisa de trabalho de término de curso, com título idêntico, criado pelas mesmas autoras.
Idioma: Português do Brasil
Palavras-chave: Dependência emocional, relação de casal, família de origem
Resumo
O conceito de dependência inclui geralmente diferentes fenômenos, tais como a submissão, caracterizada pela incapacidade de se manter, condicionando o indivíduo a viver em função do outro. A partir deste conceito e de pressupostos básicos relacionados à Psicologia Sistêmica, pensou-se na realização desta pesquisa com o objetivo de verificar, entre mulheres emocionalmente dependentes, a possibilidade de estarem repetindo padrões familiares. Assim, os sujeitos da amostra foram mulheres que vivenciam ou vivenciaram a dependência emocional em seus relacionamentos e que faziam parte de um grupo de auto-ajuda para este problema, denominado MADA – Mulheres que Amam Demais Anônimas, caracterizando o estudo como sendo exploratório e de levantamento de dados, em uma abordagem qualitativa. Para tanto, o método utilizado foi a aplicação individual de uma entrevista parcialmente estruturada e a aplicação em grupo da Técnica ´Árvore Genealógica´, possibilitando o conhecimento tanto de conteúdos internos destas mulheres, quanto da história de suas famílias de origem. Com isso, foi possível verificar que as características atuais de dependência emocional nos relacionamentos afetivos estão ligadas a fatores como o convívio com modelos disfuncionais de casamento ou de relação durante o desenvolvimento de sua personalidade, principalmente quando estes modelos foram negligentes em suas relações com a filha, privando-a afetivamente, ou quando entre si possuíam a dependência emocional das relações ou de qualquer outro objeto além do cônjuge.
Amor com dependência: um olhar sobre a Teoria do Apego
Soraia Rodrigues*, Anderson Chalhub**
soraia_sr@hotmail.com
*Graduanda em Psicologia pelo Centro Universitário Jorge Amado (Brasil). **Profº. Mestre e Doutorando pela Ufba, atualmente Profº das Universidades Jorge Amado e Unifacs (Brasil)
2009
Idioma: Português do Brasil
Palavras-chave: Apego, amor, dependência
Resumo
Neste artigo falaremos sobre o tema amor com dependência embasado na Teoria do Apego de John Bowlby enfocando a modalidade de apego inseguro ambivalente que produziria esse tipo de amor dependente, tomando como base a sua relação na primeira infância com a sua principal figura de apego. Consideramos relevante tratar de um tipo de amor que provoca, para muitos, sofrimento psíquico, ansiedade e que em muitas situações preenchem sessões de psicoterapia e mudança na rotina funcional para uma vida disfuncional, essa disfuncionalidade foi denominada de amor patológico. O amor com dependência trás, para alguns indivíduos, prejuízos no cotidiano da pessoa que ama. Buscamos delinear caminhos para uma percepção de si em relação ao outro e ao tipo de amor em que a relação se fundamenta. Ao longo do tempo o amor é cantado, recitado e problematizado, mas a Psicologia tem se preocupado com os efeitos depressivos do amor e sua ausência. Neste trabalho enfocaremos a mania de amar e o que leva uma pessoa a identificar-se como tal. Não temos a pretensão de analisar em totalidade os efeitos de possuir um amor dependente, ressaltando que esse tipo de amor pode ser um modelo que também poderá organizar a vida de um indivíduo e por esse motivo não caberá nesse artigo nenhuma forma de julgamento. Para tanto foi feita uma revisão bibliográfica de estudiosos no assunto e encontramos em todos eles uma diferenciação entre amar e depender.
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