domingo, 23 de janeiro de 2011
Amor e Respeito
Respeito vem de Respierre, que significa olhar para algo mais de uma vez e ver ela ali novamente[1], esse alguém irá corresponder a algum conhecimento que você sobre ele antes e talvez acrescentar algo novo, sem mudar em essência.
Quem ama muda a si mesmo, quando se conhece mais o outro, se você passa a conhecer mais sobre, então agregou à sua mente e a sua memória lembranças que lhe servirão de base, se você é um sujeito que sabe mais do que sabia antes é um sujeito diferente do anterior. Justamente por ter esse conhecimento é que será possível respeitar mais. Ou seja, o amante é quem contempla amorosamente o ente amado[2].
O respeito começa acabar quando se “coisifica” o outro, tirando o outro do lugar de um ser humano que pode ser conhecido, e em certos casos será também amado.
Quando por exemplo eu vislumbro a fulana somente como a "gostosona deliciosa", estou fechando as portas do conhecimento sobre o outro a algo já “coisificado” já enlatado. O mesmo se aplica quando uma mulher vê no seu homem apenas o homem-carteira, ela fechou as portas para conhecê-lo somente naqueles limites do que ele pode proporcionar financeiramente a ela.
O outro exemplo mais difícil de ser percebido é o caso do uso de outra pessoa como muleta emocional. Em todos esses casos existe a "coisificação" do ser humano em apenas um ser-utilitário isto é uma ferramenta.
Quando nestes casos então o ser-utilitário não consegui suprir aquilo que o outro espere dele, nasce o desrespeito e o Anti-Amor, quando o amante, passa a exigir a transformação do outro naquilo que ele espera que possa lhe servir, seja o "homem-carteira" ou "prostituta sensual" ou a "muleta-emocional".
A essência de todos os desrespeitos e preconceitos vem justamente do não-conhecimento sobre algo, onde isto quando aplicado aos humanos os classifica como bichos e objetos.
Fonte: Shâmtia Ayômide,
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