sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Depoimento de uma Mada...



Olá pessoal...hoje minha postagem vai seguir uma linha diferente.Geralmente coloco matérias sobre as patologias e dicas de como viver bem, e se entender melhor.
Esse depoimento foi postado por uma das amigas da irmandade do Grupo MADA(mulheres que amam demais anonimas), todas nós participamos com perfil fake para preservar nossa privacidade e de nossos familiares;portanto o nome é falso,mas os relatos verdadeiros.A companheira se chama Claudia, e relata sua história com seu algóz(homem inacessível que a fez sofrer pela visão distorcida do amor).

Seu depoimento:Postado dia 04/02/2011,no grupo MADA.
Conheci esse homem em maio de 2009. Estava passando por um momento complicado no casamento, a vida sexual ia de mal a pior, meu marido sempre foi devagar quase parando... então, eu que tive sempre vida ativa na internet, encontrei esse cara em um site de relacionamentos (não foi no Orkut).
Ele fez um comentário sobre um cachorrinho que eu tinha e daí começamos a conversar por e-mail. Eu não tinha Skype, só Msn.
Eu não vivia com meu laptop ligado, só ligava qdo chegava do trabalho.
Qdo eu chegava do trabalho, ele estava lá, conectado no MSN. E pedia pra eu me conectar no Skype, pediu pra eu instalar, o que eu fiz.
Conversávamos por horas a fio, até anoitecer.
Ele era legal, animado, engraçado, ríamos muito, gargalhávamos demais, foi uma afinidade imediata. Fui me afastando cada vez mais do meu marido.
Então, esse cara (que mora no interior de SP), veio ao RJ me conhecer.
Ficamos 1 mês sem contato porque eu tive problemas com excesso de medicamentos. Tomei várias cartelas de Dramin, por depressão. Emagreci demais e fiquei esse tempo todo sem entrar na internet. Qdo entrei, recomeçamos o papo.
Aí ele marcou de vir ao Rio me conhecer.

Eu estava magérrima, anoréxica, sem comer um grão de arroz. Mas topei.
Ele veio, fui buscá-lo na rodoviária e notei que enquanto eu caminhava, ele olhava meu corpo, tipo procurando por uma bunda que eu não tinha. Mas assim mesmo, de mala na mão, passamos um final de semana em um hotel chique em Icaraí-RJ.

No domingo ele foi embora e chegando em casa, me ligou no Skype super preocupado com minha situação, dizendo que se eu não comesse eu iria morrer... etc. e tal.
Comecei a depender dele emocionalmente, e ele me convidou pra ir até a casa dele, ficar lá o tempo que eu eu quisesse, que ele cuidaria de mim.

No dia em que eu

completaria 05 anos de casada, estava em São José dos Campos, interior de SP. Isso foi em Maio de 2009.
Ele tinha uma faxineira que ia lá quinzenalmente, por isso a casa dele vivia limpa. Tudo em ordem, roupa passada...
Tudo o que eu gostava de comer, tinha. Vinho e Ice à vontade, eu bebia muito e comia muito também. Adorei o lugar, o bairro (Vista Verde) era maravilhoso, acordar com os pássaros cantando.
Ele tinha dois cães vira-latas, que acabaram se afeiçoando a mim e eu a eles. Enfim,
a casa dele se tornou meu paraíso. Eu ia pra lá de 15 em 15 dias, impreterivelmente. Deixava meu filho adolescente com a avó e partia, fazendo frio ou calor, chovendo ou não.
Ficava 3 dias, 5 dias... nas minhas férias fiquei mais de 15 dias por lá.
Era tudo ótimo.
Então a faxineira dele arrumou trabalho fixo e largou o emprego. E ele não quis colocar outra no lugar porque essa era conhecida, era parente da faxineira da ex dele.
Ele tem uma ex, que tem um ótimo trabalho, e uma filha de 13 anos.
No início do relacionamento, eu estava lá e numa quinta feira, ele esqueceu de dispensar a faxineira. Qdo ele lembrou, ele me acordou por volta de sete e meia da manhã e me pediu que por favor, eu me arrumasse toda, e fosse dar umas voltas pelo quarteirão, até que a faxineira chegasse. Aí ele me ligaria pelo celular e eu voltaria, dizendo que ia trabalhar com ele no estúdio dele.
Ele é artista gráfico e trabalhou para a Folha de SP por mais de 20 anos.
Eu fiquei muito indignada com isso, mas não tive escolha e fiz.
Isso foi no mês de julho, estava fazendo um frio na rua que vcs não tem noção.
E eu ali, rodando... esperando o telefone tocar.

Acabei me sentando em um ponto de ônibus e pensando no que eu estava fazendo ali. Que vexame... o telefone tocou umas 5 x e eu não atendi de tanta raiva... voltei pra casa dele (que escolha eu tinha) e passei o dia arrumada, fingindo que estava trabalhando no laptop, no estúdio dele, pra ela não notar que havia nada entre nós.
Ela foi embora às 17:55h.
Qdo eu pensei que ia poder trocar de roupa, ele me avisa que o irmão dele chegaria
às seis da tarde e que eu precisava me esconder de novo.


Ele me levou para um quartinho que fica nos fundos da casa.
Pediu que eu ficasse lá até o irmão trocar de roupa, que ambos sairiam juntos para pedalar. Ele me disse que assim que saíssem ele me daria um toque no celular pra me avisar, pra eu poder sair do quartinho e circular pela casa.
O quarto fedia a xixi dos cachorros e eu fiquei lá, sentada em uma cadeira, esperando.
Foi quando ouvi um carro dar partida e ir embora.
Pasma, eu vi que ele tinha ido pedalar com o irmão e tinha esquecido de mim.
Eu saí do quartinho e fiquei indignada.
Dei uma ligada pro celular dele só pra ele lembrar que eu existia.
E desliguei.
Aí vcs me perguntam: por que vc ficou com um cara desses?
Eu o amava.
Por amor a gente faz tudo, ainda por cima qdo se ama demais.
Ele dizia pra mim que a familia dele não poderia saber do nosso relacionamento pq senão fariam de tudo para terminar com ele. Que as pessoas eram a raiz de todo o mal.
A ex dele exige uma pensão exorbitante de mais de dois mil reais para uma filha de apenas 13 anos e ele dá, todo mês.
Qdo a data vai se aproximando para ele dar o cheque da pensão, o humor dele muda.
Ele xinga a ex demais, diz que ela é uma bosta vestida, que não tem competência pra nada, que é feia que dói, que isso que aquilo...

Mas ele se sente culpado, porque desde o nascimento da filha que eles se separaram de corpos. E ela (a esposa) teve câncer de mama, um tempo depois. Ele acha que foi por mágoa. Por isso ele fala, fala, mas trata bem.
A filha dele só liga pra ele qdo quer dinheiro. Menina mimada, maltrata as empregadas da casa, trata como se fossem qualquer coisa. Não liga nem pro pai, nem pra mãe. Só quer suas necessidades satisfeitas: celular de última geração, laptop, roupas caras... e eles dão.

Qdo a ex ligava pra casa dele dizendo que ia passar por lá pra deixar alguma coisa ou pra pegar o cheque da pensão e eu estava lá (eu moro no Rio de Janeiro), ele mandava eu me esconder no meio de umas roupas que ficam penduradas no quarto dele (ele não tem guarda-roupa). Qdo o carro ia embora, ele mandava eu sair.
O tempo foi passando, e eu ficando cada vez mais viciada nele.
O sexo era muito bom. Era excelente. Ele era o tipo de homem que eu gostava.
Tudo o que ele gostava, eu gostava também e fiz com ele o que nem com meu marido eu fazia.
Fazia de tudo pra deixar ele feliz. Qdo ele me dizia: Qdo vc vem? Se vc não vier até tal dia, vou buscar uma menininha na praça pq eu não me aguento mais sem sexo... Eu ficava desesperada, arrumava um jeito de ir, ficava nervosa, arrumava dinheiro e viajava.

Fui ficando cada vez mais tempo com ele no Skype. Eu o adorava. Ele era o sol e eu, um planetinha que orbitava ao redor dele. Qdo eu dizia que ia sair do Skype, pra ele descansar, ele dizia: Não, pode ficar, não me custa nada... fica aí...

Com o tempo, é claro, eu fui piorando... chegava do trabalho e o chamava no Skype e ficava com ele até a hora de dormir. Ele fazia as coisas dele, saía pra pagar contas, pra comer, pra comprar peças pras bikes que ele tinha (tem ainda, pq ele pedala), e eu ali, conectada, firme e forte como um cachorro espera seu dono.

No final do ano de 2009, bebemos muito. Ele misturou algumas bebidas e apagou. Desmaiou e caiu, nu, entre a cama e o vão da parede. Eu estava "alta" também e tentei de tudo para tirar ele daquela posição, mas não consegui.

Bêbada, pensei que a única forma de acordá-lo, seria puxá-lo pela bunda (imagina...)
Ele despertou, meio sem noção, não me reconheceu, minha unha raspou no ânus dele e ele pensou que eu estava tentando me aproveitar dele.

Me pegou pelo braço direito e me deu uma mordida muito forte. Pensei que fosse perder um pedaço no braço. Só não foi pior porque ele não esfregou os dentes como os animais fazem. Ele largou. No meu braço ficaram as marcas dos dentes dele, certinhas. Inchou, foi um horror.... ele me deu um tapa e eu caí de costas batendo na porta do quarto dele.

Ele me mandou arrumar as coisas que eu iria embora imediatamente da casa dele. Isso por volta de meia-noite. Eu arrumei minhas coisas.
Chorava sem parar. Ele voltou a dormir e acordou por volta de 3 da manhã. Foi qdo ele se deu conta do que me fez. Me vendo chorar, ele se excitou. Ele gostava de me ver chorar e durante a madrugada, transou comigo 5 vezes, até o amanhecer...

Parei de comer, estava traumatizada. Viajei de volta para o Rio em petição de miséria. Minha familia é que aguentava o tranco quando eu chegava. Não queriam que eu viajasse mais... mas, eu não via. Eu queria ir, queria ele de qualquer jeito.
Achava que ele era difícil, realmente, mas que tudo tinha sido sem querer.

O tempo foi passando... e resumindo a história... depois de 1 ano e 8 meses, eu viajando do Rio pra SJC de 15 em 15 dias, viciada no sexo dele e nele, fazendo de tudo na casa dele (depois que a empregada se foi, a casa dele foi virando uma bagunça).


Ele mora sozinho e não liga pra arrumação. Cansei de chegar lá na casa dele e no dia seguinte faxinar tudo, cozinhava, lavava a roupa dele que estava até em cima no cesto de roupa suja, estendia e recolhia.

E ainda o servia sexualmente, como ele queria. Da forma que ele queria.
Passei até a gostar. Queria que ele se agradasse de mim, e continuasse me amando e não procurasse outras.

Mas nem sempre eu estava pronta. Ele não fazia preliminares, nunca fez.
Ele chegava, tirava o short, e dizia: Vou te dar uma "comidinha" agora e outra mais tarde... isso logo pela manhã. Eu tinha que ir rápido fazer xixi e escovar os dentes e deitar paradinha.

E qdo estava seca demais, ele usava óleo de amêndoas.
Me viciou em sexo anal. Ele tem tara por isso. No computador dele tem centenas de vídeos só com esse tipo de sexo pervertido.
Ele me dizia: Não tem nada melhor do que ver todo dia uma vagabunda tomando no **.

Pra ele todas as mulheres eram vagabundas, menos eu e a filha dele.
Nenhuma mulher presta. Ele teve uma namorada por cinco anos. Depois de cinco anos com ela, ele descobriu que ela o traía com mais 19. Ele ficou com ela mais dois anos só por vingança.
Ele a chamava de vagabunda, a fazia sofrer, de propósito, atormentou a mulher por dois anos até que ela não aguentou mais. E ele, depois que a usou como quis, descartou.
Passei o ano novo com ele, com pena, pq ele não tinha ninguém. Pra ele não passar sozinho, deixava minha mãe e meu filho no RJ e viajava pra ficar com ele. Só a mãe dele ligou pra desejar feliz ano novo pra ele.
Depois disso, a ex dele se mudou de SJC para outra cidade próxima. E ele que já era complicado, ficou pior. Ela se mudou para uma casa que é dele, ganha de herança, deixada pelo pai dele que faleceu. Uma mansão, até banheira com hidro tem.
As despesas que ela deu a ele se multiplicaram.
E ele ficou preocupado porque agora, todos os dias, a ex e a filha, de carro vão pegar a Dutra pra irem pra São José, logo cedo pela manhã. Ficou já pensando nos desastres, em sequestro, etc.etc.
Elas se mudaram no dia 07 de janeiro. Daí pra cá ele começou a mudar. Ficou mais colérico do que já era.

Sinais de cólera:
Um dos cães dele comeu um queijo que estava em cima da pia da cozinha, pq ele esqueceu a porta a cozinha aberta. Ele ficou com tanto ódio que quebrou um prato de plástico duro em cima da cabeça do cachorro e jogou água em cima do bichinho com um compressor.

Qdo comprou almôndegas de carne ao invés de quibe, por engano, no supermercado, e descobriu isso em casa, qdo eu mostrei, ele jogou o pacote irado dentro da pia da cozinha e deu um chute no azulejo da cozinha e foi xingando comprar o quibe.

Ele me dizia: Eu posso ser muito bom, mas tb posso ser mto mal, é só eu sentir que estão querendo me prejudicar ou à minha filha que eu fico irado.

Um dia, descobri pela internet que a filha dele de 13 tinha Formspring. E passava informações da vida particular dela e qualquer um lia. Eu tive preocupação mas não disse nada a ele. Mas um dia, bebi demais na casa dele (de novo) e contei, sem sentir.

Ele depois me ameaçou dizendo que terminaria imediatamente comigo se eu me envolvesse com a filha dele de novo.
Eu chorei, pedi desculpas...não me envolvi mais. Eu só queria ajudar... e ele levou pro outro lado. Achou que eu ia prejudicar a menina ou me revelar, não sei.
De uns 10 dias pra cá ele começou a me tratar mto mal no Skype.
Como se eu fosse um nada. Eu chamava, ele me conectava mas dizia que ia fazer alguma coisa e me largava lá. Eu ouvia ele passando pelo estúdio, falando sozinho, nem um "oi" me dava, esquecia mesmo de mim...
Um dia esperei por ele de dez da noite até uma da manhã.
Finalmente, resumindo...(pq tem mta coisa), ele já não conversava comigo. Eu puxava assunto e ele resmungava alguma coisa. Via vídeos, colocava o som alto, pra me prejudicar, pra não me ouvir, lia notícias, eu falava e ele não respondia, não estava nem aí pra mim, mto mal educado ele foi.
Depois da mudança da ex dele, ficou pior, pq ele teve que ajeitar a casa em várias coisas e ela começou a pega-lo de carro em casa e ele começou a ir pra tal cidade próxima de SJC e voltar só no dia seguinte.
Tenho certeza que entre eles não rola mais nada, pq ele me disse que a despreza, porque ele despreza pessoas incompetentes.
Ele faz tudo pela filha.
Então, em uma de nossas últimas conversas pelo Skype, eu perdi a paciência e disse pra ele que se quisesse terminar, fizesse logo, que eu estava enlouquecendo.
Ele disse que eu estava apurrinhando ele na casa dele e que eu não fizesse isso.
E que não tinha satisfação "porra nenhuma" a dar da vida dele pra mim.
Eu até então, pensei que estava em um relacionamento.
Em um relacionamento há cumplicidade. Eu comentava tudo, sobre meu trabalho, minhas poesias, meu filho, tudo, tudo... e ele não me contava quase nada.
Ou seja, eu era apenas uma distração e eu não sabia.
Perguntei pra ele porque ele estava me maltratando tanto. Ele disse que pq ele não era perfeito. Disse também que eu demandava uma atenção que ele não tinha mais paciência pra dar.

Depois me disse que estava assim pq estava sem dinheiro.
Vai ficar sem dinheiro até o dia 20 desse mês.
Que estava de pés e mãos atadas.
Ou seja, já que ele não podia fazer a compra de mês que ele costumava fazer pra mim, qdo eu viajava, eu não servia mais naquele momento pra conversar.
Conversar pra que se eu não ia viajar e não ia satisfazer os desejos sexuais dele?


Ele foi extremamente mal educado.
Qdo eu tentava ainda uma reaproximação, ele pedia licença e ligava por telefone ou pelo Skype pra mãe, pra ex, pro irmão... e eu ficava esperando... esperando.... esperando....
No fim de 1 ano e 8 meses eu estou um caco emocionalmente falando.
Além dos problemas que a gente tem dentro de casa, filho adolescente, mãe idosa, ele quase me enlouqueceu pelo Skype. Pq eu só era legal mesmo lá, na casa dele, onde eu limpava, faxinava, cozinhava e dava muito.
Qdo eu embarcava no ônibus, de volta pro Rio, ele desconectava de mim, mas eu não desconectava dele. Achava que tínhamos algo, mesmo que ele não me assumisse pra família dele, eu queria o amor dele. Mas eu vi que ele não ama ninguém, nem a si mesmo.

A casa cada vez fica mais e mais suja e desarrumada, a bagunça é geral.
E eu... nunca fui prioridade pra ele.
Ele me disse uma vez que ninguém pode ser essencial na vida de ninguém, pq ser essencial é ter que depender daquela pessoa.

Ele me disse também que o tempo em que eu ficava na casa dele, era mto bom, que a gente brincava mto bem de "casinha", de marido e mulher....
Eu não aguentei mais os desaforos... a falta de educação...
Eu sei que sou doente, sou carente, sou dependente emocional, não nego.
E ele sabia disso tudo qdo começou a se relacionar comigo.
Mas eu sou uma mulher e um ser humano.
No mínimo, tem que ter respeito.

Agora eu estou me tratando seriamente, porque quase fui internada em uma clínica psiquiátrica depois de tomar 22 comprimidos de clonazepam, não pelos problemas da minha casa, mas por raiva de mim, por me deixar manipular por um homem daquele jeito.
Qdo a gente ama alguém, a gente não deixa de amar pq fica sem dinheiro.
A gente tem problemas, pede compreensão ao outro, não quer falar, é um direito da pessoa... mas maltratar não.

Na última terça feira, tentei pela última vez um contato pelo Skype.
Ele me atendeu e não me chamava mais pelo nome carinhoso que chamava antes.
Eu o chamava de Lindinho.
E ele me chamava de Lindinha.

Passou a me chamar pelo primeiro nome, secamente: Ana.

O tempo que eu tinha pra ficar com ele no Skype, ele pediu licença e ligou pra ex.
Depois foi buscar algo pra comer e tudo o que eu perguntava, ele respondia só o essencial.
_ O pedal de domingo foi bom?
_ Foi, foi bom.

E isso já vinha acontecendo há tempos. Cansei de brincar de casinha.
Cansei de ser tratada como um objeto.
Minha auto-estima está a zero, mas vou começar uma terapia na semana que vem.
Ontem eu ainda chorava, tinha ódio, chorava de novo, tinha ódio de novo...

Hoje, não sei se porque comecei os remédios ontem, não chorei nem uma vez ainda.
E ele me ligou no celular ontem à noite e hoje pela manhã.
Não atendi.
Não dou mais prioridade a quem me trata como opção.
Tomei vergonha na cara.
Vou me amar mais, cuidar de mim e viver... pq homem nenhum merece que eu morra por ele.


Obrigada pelo espaço.
Bjos e fiquem bem.


Obs:Peço as amigas que comentem sobre o caso,claro que com a mais sincera e sutil opinião...
Desejo a companheira Claudia uma recuperação tranquila, e que seu foco seja Deus hj acima de qlq coisa em sua vida...
Paz,Força e serenida em suas 24 horas...

20 comentários:

  1. É um longo depoimento cercado de tristes experiências e agressões físicas e sobretudo verbais. Você sugeriu, Rô que comentássemos sobre o caso, mas posso correr o risco de discorrer sobre toda gama de sofrimento dela (que não foram poucos) alimentando mais autopiedade, focar nos sintomas da doença e deixar de lado o que é mais importante agora – o que precisa fazer daqui em diante para recompor sua autoestima.

    Ela está certa quando diz “Não dou mais prioridade quem a quem me trata como opção”, este pode ser um grito de libertação e tomada de consciência de que pode e deve se estruturar emocionalmente e criar um lugar dentro de aconchego para tratar de todas suas feridas. Esta jornada é bem solitária, porque terá que repensar seu histórico de vida para compreender como foi modelando suas experiências afetivas a ponto de aceitar tal situação, para não correr o risco de se repetir novamente com outros relacionamentos.

    É importante desabafar, ajuda a extirpar a ferida, mas aconselho a não se fixar tanto no sintoma e no problema, mas voltar sua atenção para a solução e isso só é possível enfrentando os vícios de funcionamento do ponto inicial até os dias de hoje. Quando souber quem é e o que espera para sua vida, creio que saberá viver com mais qualidade, compreender os primeiros sinais de perigo botar na balança e escolher a si mesma.

    Beijão

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  2. Obrigada Psi Valéria;
    Eu pedi permissão a companheira Claudia para postar a história dela, esses fatos me chocaram pq ela mesma sabe que é uma pessoa inteligente e bem sucessedida na vida...é com certeza um exemplo de padrão MADA que creio nem ela sabia que existia dentro de si...
    Mais uma vez agradeço pela contribuição e pelo carinho a nossa causa...bjo gosto muito de ti...

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  3. Olha só que coisa mais interessante,bem a historia da minha vida...só posso agradecer a Deus por esse blog e pelo MADA que me abriu os olhos

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  4. Eu preciso de ajuda. Eu preciso largar este que chamo de namorado

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  5. Me vim em varias situações como claudia em seu depoimento espero que ela possa trabalhar a coodependencia e continuar a trabalhando seja firme nos prosposito e se liberta peça p o poder superior te ajudar obrigada so por hj

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  6. Boa Noite, vendo este depoimento me vi na mesma situação eu sou dependente do amor do meu marido e estou sufocando ele, mas o problema é comigo sei disso e preciso de ajuda.

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  7. A coodependência afetiva atinge hoje, cerca de 80% da população feminina no Brasil, isso se dá ao fato da cultura brasileira que ainda é muito machista, os homens na maioria das vezes, usam de violência e tortura psicológica para manter em *cativeiro emocional* suas vitimas...existe um caminho para libertação emocional, isso requer primeiramente, reconhecimento da dependência, e dedicação, e ir em busca de meios para se manter sob controle, como a terapia, e fortalecimento emocional em grupos de auto ajuda...Não é o fim do túnel, quem é dependente afetivo precisa de amor e cuidados, precisa reconstruir a auto estima, e buscar novos horizontes longe de uma relação doentia. A terapia ajuda a reconstruir uma vida de qualidade, sem a pressão emocional...Boa sorte as mulheres guerreiras, que buscam por uma vida melhor...que buscam um amor verdadeiro, que não prende, que não sufoca, e que é retribuído com a mesma intensidade...

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  8. eu entendo,sei o quanto nao e facil sair dessa situação.

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  9. eu entendo,sei o quanto nao e facil sair dessa situação.

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  10. Estou passando por esse problema e gostaria muito da ajuda do MADA. A história da Cláudia não difere em nada da minha. No momento, estou no meio da crise: fui deixada por alguém que amei e amo, que convivi 2 anos, coloquei dentro da minha casa, convivendo com meus 2 filhos e fui chutada como cachorro. Estou sem chão. Sou de SP.

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  11. Sou dependente emocional do meu marido e respiro só se eu tiver um agrado , uma palavra de carinho . Me sinto um lixo por não saber sorrir sem ele , trabalhar , comer tudo só faz sentido se ele me amar coisa que já não acontece e por isso tô um fiasco. Cada dia mais depressiva e vendo o relato creio que vou me libertar e tomar força para procurar o mada.

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  12. Sou dependente emocional do meu marido e respiro só se eu tiver um agrado , uma palavra de carinho . Me sinto um lixo por não saber sorrir sem ele , trabalhar , comer tudo só faz sentido se ele me amar coisa que já não acontece e por isso tô um fiasco. Cada dia mais depressiva e vendo o relato creio que vou me libertar e tomar força para procurar o mada.

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  13. sou uma Mada há 6 ANOS meu relacionamento foi regado de idas e vindas traição humilhação sou formada inteligente porém acabei alimentando um amor que esqueço do meu próprio amor já fui chamada de gorda por ele já fui agredida já agredi tentei suicídio tenho crises deprecivas e agora desenvolvi síndrome do pânico sou obsecada por magreza ele é personal trainer cheio de mulher ele me traiu da última vez manteve um namoro com ela eu estou fazendo terapia minha auto estima tá no pé as vezes fico sem fazer as coisas básicas da vida perdi meu emprego não durmo direito um dia eu sei que isso vai acabar não sei ao certo mais vai

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  14. Bom Dia, meu nome é Mariana, tenho 34 anos e dois filhos lindos....Hoje sei que sofro pois sou dependente emocional do meu marido. Estamos nos separando sei que ele me trai, já tentei terminar com ele milhares de vezes, porem sempre peço pra voltar. Ele não me dá atenção, não me da carinho, não temos mais relação sexual. Enfim, estou sofrendo muito, choro todos os dias, me humilho pra ele, mando mensagens, ele não faz nada. Vou ir em uma reunião do MADA, pois eu preciso de ajuda, não posso mais sofrer por um homem que não me ama, e tem prazer em me ver chorar, em me ver sofrer. Não aguento mais. Hoje vou a igreja, semana que vem vou ao psicologo, e no MADA de Nova Iguaçu, até simpatia eu já fiz. Sei que eu estou passando dos limites, sei que preciso de ajuda, eu não paro de pensar nele um minuto se quer. Uma tristeza, uma raiva de mim por não conseguir me livrar desse sentimento..........

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    1. Olá,já faz um tempo desde que tu postou este comentário, como vão as coisas?

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  15. Força, foco e fé Luz Para vida, tudo é um processo na recuperação, e só depende de vc a maior parte, siga os métodos do Mada, siga uma fé, seja qual for que a faça se sentir segura e bem, mas sem fanatismo religioso, apenas acredite que no momento vc precisa de uma força maior que vc para suportar...serenidade e muito obrigada pela partilha. namastê

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  16. Eu passo pelo mesmo problema, e ainda espero que ele me procure.... É loucura !!! Mas estou conseguindo me conter longe dele. Me relacionei com um homem extremamente complicado usuario de drogas, alcool e viciado em sexo.

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  17. Eu fiquei com muita raiva do meu ex, desejo tudo de ruim para ele. Ficamos juntos quase seis anos, os dois primeiros anos foram muito bons mas depois ele começou a me ignorar. No último ano parecia que eu era só uma colega de quarto, fiz um monte de bobagem porque ele fazia eu me sentir repulsiva. Eu terminei e me arrependi tentei voltar, ele não quis, conheceu outra pessoa quando ainda morava comigo. Tentei durante quatro anos conversar com ele, as únicas pessoas com quem podia conversar diziam que a culpa do meu relacionamento não ter dado certo era toda minha. Isso me fez sentir muito pior, até hoje gostaria de ter essa conversa, queria muito que ele admitisse que não gostava mais de mim e que já tinha outra pessoa quando ainda estávamos juntos. É bem complicado, todo amor eu que sentia virou ódio. Tenho muita raiva dos homens e estou sozinha a quase dez anos, não consegui ficar com mais ninguém.

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  18. Posso ajudar quem estiver precisando de orientação pra se encontrar. 12981522511

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