domingo, 10 de agosto de 2014

Feliz dia dos Pais...

Ser pai é ser companheiro de uma vida inteira

 

Ser pai exige atenção, doação, entrega para a construção contínua dos vínculos de amor, de confiança. Enquanto a infância e a adolescência mostram desafios constantes de adaptação, os filhos na vida adulta ganham independência, mas a figura do pai pode continuar forte no cotidiano. O pai que dá conselhos, que pratica esportes junto, que viaja, que compartilha as experiências e é ouvinte atento é cada vez mais comum.

Para Álvaro Rebouças, psicólogo e professor da Unifor, a figura do companheiro se forma depois da figura paterna. “É certo que essa relação vai mudar. Quando o filho chega à idade adulta, a relação pode ser mais simétrica, de amigos. É um papel construído depois do papel de pai e filho”. Ele lembra que na infância existe a questão da autoridade requerida e na adolescência, o controle flexível, os questionamentos.

Outro ponto que costuma ter relatos constantes é a ligação mais forte dos meninos com as mães e das meninas com os pais. O coordenador de tecnologia Sérgio Júnior, que espera Anna Beatriz para breve, relata que na família dele acontece isso: ele mais parecido com a mãe e a irmã mais parecida com o pai. 
Segundo Álvaro Rebouças, as relações de pais e filhos como adultos têm tudo para ser igualitárias, de cuidado mútuos. E, nesses casos, a relação dos pais com as filhas costumam ter vinculação mais intensa, mesmo que exista a camaradagem. “Ainda existe muito a questão do cuidado com a mulher, da ideia patriarcal de cuidado”. Ele ressalta, no entanto, que nos novos modelos de paternidade e relação entre filhos, há uma busca por situações mais igualitárias.
 Fonte: (Samaisa dos Anjos)



 

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