sábado, 31 de março de 2012

Vingança para um mentiroso.


Texto enviado por:joelmada.

Meninas, quero compartilhar com vcs a minha pequena vingança contra um mentiroso e canalha...
Estava namorando a 5 meses, um homem e não um mulek como ele falava, um homem cheio de planos para o futuro, um homem segundo ele, muito cobiçado, um partidão... (tudo mentira) ele me dizia estar separado, levou até o filho dele pra me conhecer..(daí pensei criança não mente), mas a cada dia q passava ele mesmo se enrolava com as proprias mentiras. Até que um dia entrei no msn dele e comecei a tc com a EX uma pessoa gente boa, tcms um bom tempo, e a cada palavra q trocavamos a mascara dele ia caindo, descobri q ele continua casado, q as mesmas coisas q ele contava pra mim contou pra ela, descobri até que a historia q ele me contou, que dormiu com a amiga dessa ex, a qual é casada era mentira, daí nos unimos, as tres, eu, a ex e a amiga dela e resolvemos dar um susto nele, pedi p/ a amiga da ex ligar p/ ele esculhabando ele e dizendo que o marido dela ja sabia de tudo, gentemmmm vcs não acreditam, ele me ligou chorando com medo de morrer, pensou q o marido dela iria matar ele, me pediu pra ter piedade dele, e como eu sabia q era mentira dizia q Só Deus tinha piedade dele e ele implorava p/ eu desmentir e eu dizia q não, e como se não bastasse, contei todasss as mentirinhas dele p/ todos os amigos dele... e ele agora me diz q o humilhei perante os amigos, diz q acabei com a vida dele... mas sei que agora as meninas q estão no msn dele sabem muito bem a figura que ele é, pois eu não só contei....como provei...encaminhei todos os e-mails dele p/ os principais amigos(as) ele agora é um cara sem credibilidade! Agora sim, sei que quando ele for mentir vai pensar 2 vezes antes, por q fazer ele deixar de mentir é quase impossivel!
T+ meninas...

A Casa dos 4.0 kkkkk


A Casa Dos 4.0

Eu ainda não entrei na casa dos 4.0. Ainda vivo na casa dos 30, mas o espelho já me avisou, que o corpo já se mudou para lá! Inclusive, já até recebo as contas! Pela janela dos 30, dá para ver alguma coisa dos 40... O que não estou mais conseguindo ver direito, é o movimento da casa dos 20... será que são os meus óculos recém adquiridos???

tempo...
O tempo é cruel. Mas já que o destino é certo, façamos da caminhada uma viagem repleta de bom humor. Luis Fernando Veríssimo escreveu esse magnifico e engraçadíssimo texto para o episódio "A casa dos 40" da Comédia da Vida Privada. O cara é um gênio! Sensacional! Divirta-se:

"Quem já entrou na casa dos 40 sabe do que eu estou falando. Eu entrei na casa dos 40. A porta se fechou atrás de mim. As tábuas rangiam sob os meus pés. No jardim havia duas estátuas de anão com a pintura descascada e o ar de quem sabia alguma coisa que eu não sabia. Mas a única coisa que podia ter dito — "Não entre." — não foi dita. E aqui estou eu cercado de fantasmas, suando frio e me apalpando. As pessoas invariavelmente começam a se apalpar na casa dos 40. Para verem se é verdade e que dorzinha é aquela.
Dos fundos sombrios da casa dos 40 vem um murmúrio que a princípio eu não entendo. Parece dizer:
- Tcheca, tcheca... O que será "tcheca"?
idade

Tento fugir mas não encontro mais o trinco da porta. Pelas vidraças empoeiradas mal consigo ver a casa dos 30, do outro lado da rua. Não adianta gritar. Lá está havendo uma festa. Ninguém me ouviria.

E pensar que eu passei pela casa dos 30 sem aproveitar nada. Olhava para a casa dos 40 e a achava atraente. Me imaginava nela, grisalho, sábio e respeitável. Não sabia que seria assim por dentro. Perdi a festa na casa dos 30 e agora não posso voltar.

- Tcheca, tcheca...
humor

Tento desistir da idéia, tento voltar. Invento que esqueci minha bolsa na Casa dos Trinta, a saída. Mas só há uma saída na Casa dos Quarenta: a que dá para a Casa dos Cinquenta.

Depois de uma certa idade a gente só enxerga os pés de longe, lá embaixo... e nós já fomos tão íntimos! Quando eu era bebê brincava com meus pés. Mordia, lambia. Depois nunca mais estivemos tão próximos. Às vezes tento visitá-los, mas a coluna não deixa. Viver é ir lentamente se distanciando dos pés.

- Tcheca, tcheca...

velhice
A vida é como uma gangorra. Quando você chega aos quarenta, está no topo. Tem uma visão privilegiada de tudo. Se sente realizada, superior, a tal. Por dezessete segundos. Depois começa a descida."

Na verdade é que aos quarenta, pela primeira vez na vida você se dá conta que vai morrer. Que a morte não é como briga de casal, que só acontece com o vizinho. Fazer quarenta anos é o avesso de entrar na Academia de Letras: você ganha uma festa e se torna um mortal.

- Tcheca, tcheca...

Aos quarenta anos você entra na meia-idade. Chama-se meia-idade porque é um meio termo. É quando o espírito meio que quer e a carne meio que não pode mais. Na meia-idade tudo é pela metade. A meia-idade é uma merda!

À medida em que a gente vai envelhecendo, as letras diminuem! Jornal, catálogo telefônico, bula de remédio. Devia ser o contrário. As crianças aprenderiam a lerem grandes livros de filosofia, com a letrinha miúda. E na velhice as letras ficariam progressivamente maiores. À medida que nossos olhos se cansam."
- Tcheca, tcheca...

saude
Mal entrei na casa dos 40 e já encontro uma baixela de prata cheia de contas para pagar...Aqui as despesas aumentam muito. Todo mês tem conta extra: oculista, fármacia, academia, salão de beleza...

Entrei na casa dos 40 pela porta dos fundos. O porteiro me achou tão acabado que não me deixou subir pelo elevador social. Subi pela escada de serviço com o coração aos trancos e a respiração arfante. Um mordomo me recebeu. Sugere que eu sente e fique à vontade, porque os próximos 10 anos passarão num instante.

- Mas afinal, esse "tcheca, tcheca", o que é?
- É a primeira recomendação que fazemos a todos que entram na casa dos 40. Check up geral. Só apalpar não adianta nada. "
Texto: Luís Fernando Veríssimo - Comédia da Vida Privada

Superando traumas da separação.



Superando Traumas da Separação
(PSICÓLOGO ORIENTA COMO LIDAR COM OS FILHOS E SUPERAR O TRAUMA).





A primeira coisa indispensável no tormento e drama de uma separação é o percebimento claro e profundo de que ambos perderam o referencial afetivo, se evitando culpar o outro pelo abandono ou separação. O ódio ou dor profunda de uma separação é mitigado pela consciência de que ambos foram quase que totalmente incapazes de efetivarem as expectativas do outro, ou pelo menos tentar chegar a um acordo parcial sobre as mesmas. A separação é encarada via de regra como uma derrota para alguns, e liberdade para outros. Ambos conceitos são parciais se refletirmos apuradamente sobre a questão. A separação nada mais é do que um verdadeiro turbilhão de todo tipo de emoção conflitiva, positiva ou negativa, assolando ou testando o emocional do indivíduo até o mais puro limite da tolerância. Angústia extrema, ódio, raiva, vingança, inveja, inferioridade, culpa, arrependimento, alívio, medo, esperança, saudades, são alguns exemplos do que provêm da contenda originada. O desespero que se instala perante a situação muitas vezes não é prova de nenhuma saudade ou amor perdido, mas a certeza da incapacidade para estabelecer um novo relacionamento. Fala-se tanto na questão dos filhos e seu sofrimento. Sem dúvida alguma são inegáveis a perda e dor para a criança da presença contínua dos pais, mas muitos esquecem de lhes comunicarem o óbvio: que a relação não pertenceu jamais a eles, mas tão somente que os dois juntos remetem à sua origem biológica e afetiva.



Haveria uma diminuição radical de litígios se ambos se conscientizassem que no momento da separação ainda devem várias coisas ao outro; tanto material como emocionalmente. O leitor poderia neste ponto indagar sobre tal conceito ingênuo no furor da batalha, alegando o fato de como corroborar um compromisso fiel no final de algo que talvez jamais existiu? Porém, caso isto não ocorra, ambos serão lançados no mais puro “limbo” afetivo e emocional, com total comprometimento futuro dessas esferas. Embora haja sofrimento e conflito o tempo todo, a separação consensual é a última chance para que possamos doar algo de positivo para quem esteve ao nosso lado, caso contrário, o resultado será a perda total no mais amplo sentido. Neste momento tão difícil muitos não conseguem elaborar que a questão não passa apenas pela raiva ou abandono em relação a quem está ao lado, mas que a própria pessoa será totalmente afetada pelo acontecimento. A raiva deste modo é a primeira defesa contra a solidão e a sensação de rejeição, vindo seqüencialmente o ódio. A diferença entre raiva e ódio é que a primeira é puramente uma defesa psíquica contra uma frustração ou mágoa, tendo um limite de durabilidade; o ódio se torna um processo de longo prazo, sendo um cultivo duradouro da inconformidade. Embora muitos pensem que este movimento produza sofrimento constante, o fato é que se torna uma espécie de rotina ou distração para alguém que não sabe como resolver seu dilema afetivo. O problema final desse ódio todo é que será lançado justamente para alguém que desejando ou não, nos lembraremos pelo resto de nossas vidas, ou seja, é uma verdadeira armadilha para a saúde psíquica.



A posse, apego e resistência em não aceitar o desfecho por parte de um dos cônjuges, não significa apenas que está preso ou enfraquecido nessa relação, mas que sempre soube da sua falha e do outro no dia a dia emocional; não desejar neste caso a separação é evitar o tornar público sua dificuldade histórica da troca. Neste ponto do estudo cabe a famosa pergunta de que o caminho para superar uma relação desastrosa ou esquecer alguém é justamente conhecer outra pessoa? Apenas para alguns isto será possível, dependendo da maturidade e estado psicológico. Para pessoas que detém uma auto-estima positiva, não será difícil o recomeço, embora não deixe de ser uma tarefa espinhosa. Os que não conseguem superar facilmente tal etapa estão reféns de todo o trauma do ocorrido? Parcialmente, diria através de minha experiência clínica. A questão não é apenas a seqüela de algo que deu errado, mas um fluxo mental que impede novos contatos, gerando tédio e afastamento perante os outros. Como proteção do ego ou até espírito revanchista, a pessoa que se julgou injustiçada em sua relação pretérita tem a tendência de atrair um novo relacionamento onde detém totalmente o controle ou poder, evitando reviver a situação de inferioridade que dilacerou sua alma. O resultado é o tédio descrito e sensação de embotamento afetivo e sexual, construindo uma busca quase que infinita de uma imagem idealizada, que não o faça sofrer novamente.
Sem dúvida alguma não podemos atribuir somente ao psiquismo uma obstrução ou dificuldade para se obter a satisfação ou felicidade emocional. Todos sabemos da extrema dificuldade em nossos dias de se encontrar alguém realmente especial. A solidão caminha lado a lado com nossa fome afetiva, carência emocional e vontade de estar com alguém. Isto se torna uma contradição veemente; pessoas que estão ainda num relacionamento que se iniciou natimorto, e outras com expectativas de perfeição que jamais poderão se concretizar. Todos os referenciais econômicos de competição, sucesso e posse se alastraram por completo na esfera psíquica, como tenho pontuado em todos os meus trabalhos. A estrutura mental não é algo isolado ou indissolúvel do contexto social como a psicanálise de FREUD atestou com tanta ênfase; mas exatamente o contrário, um espelho mais do que fiel da estrutura vigente.



O núcleo do processo de separação é a angustiante sensação de estarmos completamente sozinhos, sendo que quase nada é mais difícil para um ser humano. Mas se tal fato é verdade, como explicarmos a verdadeira horda de solidão e timidez de nossa era? Será apenas para não sofrer novamente, conforme sublinhado anteriormente? Ninguém teme algo bom ou positivo, apenas quando se expõe o sentimento negativo, que pode ser aflorado no decorrer do relacionamento; por mais medíocre que seja este último, sempre irá nos revelar nosso verdadeiro e profundo caráter, entrando em choque direto com a educação para a dissimulação que recebemos nas mais diferentes etapas de nosso desenvolvimento. Todos frisam o tempo todo a frase: “quero ser feliz”; para a consecução de tal meta não poderá haver jamais o medo de si próprio ou de sua essência. Todos carregam um potencial para o prazer, assim como para uma vontade de destruir; felicidade é um misto de disciplina e atenção com o outro e nós mesmos. A hora exata da separação quase que pode ser calculada matematicamente; quando há o impedimento de um ou ambos de se doar o melhor e tentação para quase sempre se vivenciar o pior; quando a sensibilidade de um vira um instrumento de tortura para um outro insensível.



Retomando a problemática sobre os filhos, a questão não é tanto o dilema da perda dos pais, mas a intuição por parte da criança dessa troca do pior entre ambos. A dor para a criança passa a ser a reprodução do ódio dos pais em comportamentos totalmente não adaptados, seja na escola, amigos e família. A criança não é totalmente egoísta como muitos pensam, elas desejam realmente a satisfação afetiva dos pais, mesmo que não estejam mais juntos; sua única condição é que haja um espaço onde também possa participar dessa felicidade, pois o que mais teme é que com a separação, não tenha mais um canal para viver a satisfação com os adultos, se tornando excluída desse universo. Crianças traumatizadas pela separação necessitam constantemente atuar ou “brincar” com o fracasso emocional dos pais que testemunharam, usando da famosa chantagem emocional para obter atenção redobrada. Essa chantagem oriunda ou não de um genitor frustrado ou inconformado deve quase que ser ignorada. Sempre por mais difícil que pareça deve ser pontuado para a criança que se a mesma colocar o adulto na posição de escolher entre ela e seu novo relacionamento, este último terá absoluta prioridade, mesmo que não venha a dar certo no futuro. O adulto precisa explicar que tanto para o mesmo e a criança não seria saudável o engessamento e escravidão perante um único papel de pai. O ideal e até admirável é que tal função não fique concentrada apenas no filho, mas que expanda seu horizonte, buscando a satisfação emocional, sexual e prazer próprio.



A convivência forçada de um casal que não troca há muito tempo, apenas para manter uma pseudo-estrutura familiar é totalmente nociva para a criança, como sempre se salientou. O mais importante é que a mesma mantenha uma lembrança viva de pais que em algum momento conseguiram ter prazer e se divertiram no bom sentido, namorando, indo a festas e outras coisas, independentemente se a companhia é ou não o outro genitor. A criança sempre se revoltará e sentirá um terrível trauma ou conflito contra um adulto indolente na arte da comemoração e prazer, aliás, este fato tem sido sistematicamente negligenciado. O sacrifício só é válido na renúncia de algo puramente individual ou hedonista, nunca quando uma ação implica na obstrução da satisfação e felicidade de outro ser humano.



Outra questão que atormenta um casal no processo da separação é sobre se num futuro relacionamento irão reproduzir o mesmo desgaste ou fracasso. Apenas se estiverem ainda reféns do ódio ou mágoa como salientei anteriormente. O grande problema em qualquer relacionamento é a falta de profundidade do mesmo, pois se teme desvendar as emoções negativas. É muito simples falarmos de vingança ou ódio perante alguém que nos causou dano psíquico, porém, ninguém toca no fato de que isto também ocorre quando há uma plena dedicação para com o outro ou passividade. Quantos relatos me foram passados acerca do tédio de um dos parceiros pelo fato do outro satisfazer todas as suas vontades e não ter uma opinião ou conduta mais impositiva. Poderíamos navegar no senso comum dizendo da constante insatisfação do ser humano, mas o fato é o total despreparo perante emoções ou situações que geram o conflito. A tendência ao ilusionismo que a paixão gera, cega por completo a capacidade crítica perante a continuidade saudável da relação. Infelizmente quase ninguém quer a reflexão, apenas preencher seu apetite por sexo ou companhia, não pensando nos problemas futuros. Como exemplo cito a questão do ciúme, elemento corrosivo de qualquer amizade ou relação. A análise profunda do mesmo diz da transposição de todos os elementos de insegurança econômica e exclusão social que tememos diariamente para a esfera emocional; o sentimento passa por toda a impregnação das regras econômicas.



A separação deve ser encarada profundamente com humildade e um senso de limitação sobre o amor que doamos, nos conscientizando sobre um narcisismo falso desde tempos remotos que dizia que alguém se agregaria permanentemente à nossa pessoa por sermos tão especiais. Buscamos cegamente um amor ou dedicação plena do outro, nos esquecendo de que o mesmo é sempre o mais fiel espelho de nossas impurezas. O fato de muitos só descobrirem o valor da relação após um dos parceiros comunicar o desejo de se separar é como todos sabem puro apego e possessividade. Mas a raiz de tal desespero é a tentativa da pessoa em salvar uma espécie de “honra afetiva”; qualquer um sabe de que em determinada situação uma volta logo produziria desgaste ou desânimo, se tornando uma balança que pende inexoravelmente para o lado negativo da relação; a posse ou apego nada mais diz do que uma brutal somatória de orgulho internalizado na pessoa.



Outra razão que produz inevitavelmente a separação é o constante desprezo, insensibilidade e conduta agressiva sem necessariamente ocorrer à violência, de um dos parceiros. O que temos de compreender é que nestes casos a pessoa envolta em dito comportamento está totalmente impossibilitada para a troca ou proporcionar prazer para seu par. Não priorizar o ser que uma vez se jurou amar, significa que o lado sombrio se apoderou da relação, e a partir disto à provocação é a tônica, pois o objetivo no plano afetivo se tornou apenas afetar o outro. Enfim, peço desculpas por estar sendo repetitivo, mas o fato é que na atualidade um relacionamento se parece totalmente com a injustiça social vigente, carência, exclusão, abandono, miséria e privação. Todos os elementos que assistimos diariamente no universo sociológico povoam nosso psiquismo; não há mais uma fronteira delineada entre o público e privado quando o assunto é conflito, frustração e perda; talvez por tal fato é que as pessoas se agarram a cada dia num materialismo supérfluo, tentando provarem a si mesmas que possuem algo exclusivo, pois sabem que sua individualidade há muito foi ameaçada e danificada. A terrível experiência da separação não tem como espólio apenas o drama da solidão, mas a incerteza e incapacidade de reflexão profunda sobre as falhas individuais de ambos os parceiros. O papel do psicólogo é crucial nesta etapa, até para que seja um primeiro treino para ambos exporem sua individualidade perante um terceiro, já que o farão perante um tribunal muitas vezes completamente insensível em relação ao sofrimento do casal. Aliás, tenho constatado diversas queixas de pacientes sobre tal aspecto, e lhes digo que o dia “macabro” da oficialização da separação representa a somatória de toda insensibilidade de anos despejada naquele momento. Para muitos apenas nessa hora é quando irá se revelar à gravidade da situação; e como todos sabem nosso sistema apenas está interessado em bens e coisas do gênero, nunca em como as pessoas irão enfrentar tal derrocada; então o dia da separação é transformado em velório para ambos, independentemente se queriam ou não o afastamento. Esse sadismo institucional já foi objeto de diversos estudos e críticas, mas infelizmente as coisas continuam da mesma forma.



Resta apenas para ambos tentarem investir numa maturidade que proporcione um fim pacífico a algo que foi extremamente conturbado, não pelos filhos em si, mas para preservarem pelo menos uma futura amizade, ainda que seja tênue, pois do contrário se criou o “mausoléu” da desgraça afetiva para ambos, com endereço sempre certo em nossa mente coração e memória. Não seria tolo de achar que tal tarefa é simples, pois a experiência prova exatamente o contrário; o quanto difícil é a continuidade de algo que se desgastou afetiva e sexualmente. Mas não estaria na hora de uma pequena evolução no tocante ao mais fácil sentimento humano que é o ódio?

INVEJA: Que sentimento será esse?


Dicionário Aurélio: Desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem - Desejo violento de possuir o bem alheio - Objeto de inveja.

Vejamos se o Aurélio está certo...

Inveja é um dos sentimentos que pode causar as maiores dores no ser humano. Geralmente, quando existe uma estima de algum objeto de desejo, e ainda se este der status, a inveja se instala. (Diz-se objeto de desejo para coisas não palpáveis também). É fruto também da comparação com as outras pessoas. Ela não existe sem que antes o indivíduo não tenha feito comparações. É a auto-aversão por não ser como os outros são.

É preciso contudo, diferenciar a inveja, da busca do bem-estar. Pode se dizer que é errado trabalhar, lutar para se conquistar o objeto de desejo? O desejo pela conquista do objeto que nos falta, quando feito com humildade e honestidade, não é inveja.

Se uma pessoa destaca-se em alguma atividade, por mais tola que possa parecer, o invejoso está pronto para aparecer e apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Um eletrodoméstico novo, um tênis da moda, ou mesmo um brinco bem colocado em combinação com uma roupa extremamente comum, já se torna motivo para elogios, nem sempre sinceros. Surge um sentimento de raiva, de ira, porque geralmente o invejoso sente-se muito mais merecedor da conquista do que o outro. O invejoso não agüenta ter uma outra pessoa invadindo seu território, que em sua lassidão, deixou de ocupar, por pura incapacidade e ou inércia. O invejoso é capaz de boicotar, de fofocar de fazer armadilhas, a fim de destruir o outro. Quer provar, ao menos para si mesmo, que ele é melhor. Mas no seu íntimo, sente-se menor do que os outros, aumenta, se vangloria, enaltece a si mesmo, pois dessa forma abranda o mal-estar do desequilíbrio. Fala excessivamente bem das próprias coisas, procurando diminuir o outro através de crítica. Não percebe muitas vezes suas frustrações, é como se nem existissem, porque logo está de prontidão, pronto para realizar mais um feito de diminuição, descaracterização, burlando suas próprias angústias.

Geralmente, as mulheres exteriorizam mais esse sentimento do que os homens. Estes, procuram outras saídas na exteriorização desse sentimento.

Você com certeza já ouviu frases (ou pensamentos) assim vindas do homem (o que não significa que não venham de uma mulher também):

"Nossa, que bonito carro, gostaria de ter um assim!"

"Que trabalho interessante, queria tê-lo feito!"

"Olha só, que namorado(a) lindo(a), podia ter a mesma sorte!"

Se a surpresa diante de algo, for digna e generosa, não há inveja destrutiva. Trata-se apenas de um incentivo, um grande estímulo para que nos empenhemos em adquirir novas virtudes, produzir melhores trabalhos, realizar melhores conquistas amorosas.

Talvez esse processo todo venha da convivência no ambiente familiar, onde comparações são freqüentes, sem contar com a sociedade, que propaga na mídia processos comparativos, entre as várias marcas apresentadas.

A melhor solução pode estar na forma de utilizar e de encarar a inveja, que, visualizada em termos comparativos pessoais de evolução, do antes e depois, do ontem e do hoje, deixa de ser inveja destrutiva para ser uma inveja de auto-estímulo. Ou seja, o padrão de comparação deixa de ser externo e passa a ser interno.

Aqueles que sabem fazer o bom uso da inveja, utilizam frases assim:

"Nossa, que bonito carro. O meu também me conduz, antes andava a pé!"

"Que trabalho interessante. Eu posso aprender com ele, antes nem sabia como fazer!"

"Que namorado(a) lindo(a). A minha é tão companheira, antes me sentia só!"

O objeto de desejo, só nos dá satisfação, quando a conquista é nossa, e não quando é feita em cima da conquista do outro. Destruir o outro, não fará você chegar aonde o outro chegou. Sua personalidade, desejos, características não são iguais as das outras pessoas, então não adianta usar as demais pessoas como medidas para a vida que é SUA.

domingo, 25 de março de 2012

Matar por amor - Amor Obsessivo e ciúme doentio.


As tragédias relacionadas ao Amor obsessivo e ao ciúme doentio ou patológico

As obsessões são verdadeiras ansiedades …

As Obsessões estão relacionadas à ansiedade criada em resposta a uma situação muito estressante, esmagadora e dolorosa.

Uma frustração amorosa, uma família desestruturada, escola ou ambiente de trabalho nocivo ou ameaçador podem causar um excesso de ansiedade ou a pessoa pode ficar comprometida emocionalmente e tentar buscar uma saída para fugir desta realidade.

A obsessão associa-se a um desejo intenso e a uma necessidade de preenchimento desta privação.

Devido às necessidades básicas de amor, assistência e aceitação que foram negados, a pessoa lesada viaja para o mundo das obsessões para evitar a sensação interna de ansiedade e privação.

A frustração amorosa e o conseqüente sentimento de perda e desvalorização criam perturbações obsessivas e um transtorno de amor obsessivo vinculados a um ciúme patológico

Para sobreviver e encontrar um sentido, a pessoa cria um mundo irreal com fantasias que preencham esse vazio.

A necessidade obsessiva cria mecanismos e estratégias para seduzir o outro originando numa atração fatal que busca a possessão como forma a incluir o outro em sua própria vida, tentando o máximo de controle, pois a falta deste irá provoca intensa dor.

Fortes emoções terroríficas permeiam a vida psíquica e interpessoal da pessoa obsessiva.

Podem ocorrer manifestações de ciúmes patológicos onde as conexões entre fantasias e realidades se perdem facilitando episódios psicóticos onde a ação se torna real.

A pessoa propensa a um amor obsessivo tem dificuldades de relacionamento saudável ligando-se a relacionamentos amorosos complicados, repletos de brigas, desconfianças e ciúmes, com desfechos tensos e violentos.

Torna-se atraída por essas relações fixando-se em parceiros problemáticos e indisponíveis, parceiros emocionalmente inacessíveis, muitos dos quais não se sentem da mesma maneira por ele ou ela.

Esta luta entre parceiros, é um desvio a partir do fato de que as pessoas obsessivas não querem sentir seu próprio desafeto e seu próprio terror, pois sentem que a vinculação com o outro é muito dolorosa e ao mesmo tempo o contato é muito assustador, pois para eles, isso vai acabar novamente em dor e separação. Para evitar isso é necessário o controle e muitas vezes a possessão.

O obsessivo quando se sente encurralado em suas próprias estratégias, percebendo-se perdendo o controle, passa a ter medo das conseqüências e vendo que suas vias de evacuação e evitação estão cortadas.

Uma vez que não é possível fugir, o único meio disponível para escapar é o recuo no mundo irreal de fantasias e obsessões, pois percebe seu mundo em constante de tensão, vivendo um inferno sem alívio ou fuga física, onde a fantasia, muitas vezes trágicas, se torna a única opção.

O transtorno obsessivo compulsivo é um distúrbio debilitante e destrutivo. No entanto, ele pode ser minimizado com a terapia medicamentosa e psicoterapia cognitivo-comportamental

quinta-feira, 22 de março de 2012

Fazer o bem faz bem!


Trabalho voluntário, doações, palavras de conforto, gentilezas…
Pequenas atitudes que, além de ajudar o próximo,
trazem benefícios para si própria e também para a sua saúde!





O altruísmo é uma palavra pouco conhecida, mas praticada em todo o mundo. Ajudar o próximo sem receber nada em troca é uma atitude que muitos profissionais na área da saúde estão a considerar um ótimo remédio para sentir-se melhor e mais feliz. Para a psicóloga Olga Inês Tessari, o ser humano é um ser social, gosta de viver em grupos e sente prazer quando, de alguma forma, colabora para o bem-estar do outro. “É sempre bom fazer o bem, ser solidário e participativo com as pessoas à sua volta e com a sua comunidade. Faz parte da natureza humana colaborar com o outro, dentro das suas possibilidades”, explica a especialista.



A psicóloga conta que é possível perceber melhor este comportamento quando há situações de calamidade pública. As pessoas mobilizam-se rapidamente para arrecadar alimentos, fundos e prestar assistência aos que necessitam.



No dia-a-dia

Segundo Olga Inês Tessari, existem atitudes simples e que colaboram no dia-a-dia. Por exemplo: dar o seu lugar para uma pessoa mais velha se sentar, ajudar alguém a atravessar a rua, dizer bom dia, sorrir para o outro no elevador, enfim ter atitudes de respeito.



O trabalho voluntário é também um ótimo remédio. Uma pesquisa realizada durante 10 anos por professores da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, envolveu cerca de 2.700 pessoas. Os estudiosos apontaram que ser voluntário faz bem ao coração e ao sistema imunológico, além de aumentar a expectativa de vida e a vitalidade.



Eles notaram que as pessoas que têm esses gestos de altruísmo, ao perceber a felicidade e a gratidão dos outros, liberam no cérebro a endorfina, responsável pela sensação de prazer. Ela diminui a sensação de dor e as chances de ficar doente. Outro ponto importante da pesquisa foi a melhora no funcionamento imunológico de quem ajuda.



Olga Inês Tessari explica que esse tipo de ação proporciona uma satisfação pelo simples fato de se saber que passou para o outro algo positivo, trazendo uma agradável sensação de bem-estar. “Isso não quer dizer que as pessoas façam o bem somente porque esperam uma recompensa ou retribuição: embora algumas pessoas ajam desta forma, a maioria faz o bem apenas pelo prazer de fazê-lo”.



Anti-socialismo: NÃO!

A profissional explica que as pessoas hostis costumam ser “amargas”, pois passaram por um sofrimento no passado. Por isso, preferem ficar distantes. “Elas pensam que, agindo desta forma, evitam o sofrimento novamente. Mas, assim, elas deixam de ter o prazer de conviver em grupos, ajudar o próximo e de sentir a sensação incrível que isso proporciona”.



O voluntariado

Em Portugal, o voluntariado é um assunto de peso. A AMI (Associação Médica Internacional) é um forte exemplo. Ela atua no mundo todo para acabar com a pobreza e outros problemas sociais. É formada por voluntários que colaboram em campanhas, promovem eventos e angariam fundos, ajudando quem precisa.



Notícias quentes dos LABORATÓRIOS



Ø Parte “altruísta” do cérebro é descoberta

Pesquisadores norte-americanos, do Centro Médico da Universidade de Duke, publicaram um estudo na Nature Neuroscience, envolvendo 45 pessoas. Com jogos e questões envolvendo tarefas beneficentes, foi possível constatar os indivíduos mais altruístas. Estes tinham respostas mais fortes do sulco temporal, uma região do cérebro que está a ser estudada para saber ao certo como se desenvolve o altruísmo desde a infância.



Ø Generosidade está ligada a um hormônio

Pesquisadores da Claremont Graduate University, estudaram os efeitos da occitocina em atos de generosidade. Os que recebiam o hormônio ofereciam 80% mais dinheiro a pessoas estranhas, do que os que não tomaram. Foi constatado que a occitocina acionou a empatia no cérebro, um dos ingredientes para a generosidade.



Ø A pessoa altruísta é mais atraente, diz pesquisa

Um estudo feito na Universidade de Nottingham, Inglaterra, comprovou que pessoas altruístas são mais atraentes. A pesquisa, publicada no British Journal of Psychology, mostrou que questões como doar sangue e ser voluntário de hospitais são as principais características para se tornar sedutor.

Medo sim, mas na medida certa!


Todo mundo precisa ter medo. Esse sentimento faz parte da vida e surge para proteger as pessoas de um perigo ou até mesmo de um sofrimento. O problema é quando a vida é paralisada por conta dele.



A psicóloga, psicoterapeuta e escritora Olga Inês Tessari diz que o medo está ligado ao instinto de sobrevivência, senão as pessoas morreriam antes do tempo. “O medo também surge por causa do nível elevado de ansiedade. É muito comum alguém com estresse ter medos que normalmente não teria. A ansiedade leva a pessoa a ter pensamentos negativos”, disse.



A empresária Marly Endringer, 43 anos, e o administrador Rodrigo Lima de Almeida, 27, venceram os seus medos e hoje levam a vida normalmente. Marly foi vítima de um seqüestro em dezembro de 2002 e ficou por cinco horas em poder dos bandidos. “Fui colocada no porta-malas e depois me deixaram em um matagal. Tive os olhos vendados, fui amordaçada e ameaçada de morte”, lembrou. Depois disso, Marly começou um tratamento com psicoterapia. “Fiquei com medo de gente, de entrar no elevador e de descer a escada da minha casa. Sentia o tempo todo a arma apontada na minha cabeça. Com a psicoterapia, superei”, disse.



Rodrigo venceu os traumas de um acidente de moto que o deixou em coma por três dias e internado por dois meses. Em agosto de 2004, ele estava indo trabalhar quando se chocou com um carro num cruzamento. O administrador quebrou três costelas, levou 26 pontos na cabeça e 18 no queixo, teve fratura exposta no braço direito e quebrou a clavícula. “Na época, malhava e fazia luta, mas os médicos disseram que nunca mais iria voltar a lutar. Em seis meses voltei a malhar e pouco tempo depois estava treinando”, disse, lembrando que, no início, ficou depressivo. “No início pensei que não pilotaria mais moto, mas hoje ando sem problemas”, contou.





E quanto a doenças?



A psicóloga, psicoterapeuta e escritora Olga Inês Tessari observa que cada pessoa reage de uma forma ao receber o diagnóstico de uma doença. “Quando alguém recebe a notícia de que está com câncer, por exemplo, há quem se deprima e há quem veja o problema como um desafio a vencer, mesmo sabendo que corre o risco de morrer”, diz. Para ela, a segunda opção é a mais recomendada, pois ajuda a vencê-la. Ela destaca, ainda, que quando o assunto é a depressão, em primeiro lugar, é preciso tratar as causas do problema. “Por isso as pessoas não resolvem o problema. Elas tomam medicação por um tempo, mas, quando se sentem melhores, param e os sintomas acabam voltando”.



A Tribuna – De que forma a auto-estima pode ajudar as pessoas a resolverem os seus problemas?

Olga Inês Tessari – Uma pessoa que tem a auto-estima baixa acha que todo mundo é melhor do que ela, que tudo de ruim acontece com ela. Nestes casos, não é difícil a pessoa se abater diante de uma doença, um trauma. É diferente da pessoa que está com uma auto-estima boa. Ela pode até ficar chateada, o que é natural, mas supera o problema sozinha, na maioria das vezes.





A Tribuna - E quando a doença é um câncer? Como as pessoas costumam reagir?

Olga Inês Tessari – Cada um reage de uma maneira. Existem pessoas que se deprimem e outras que agem diferente, que vêem a doença como um desafio e fazem de tudo para superar o problema, mesmo sabendo que correm o risco de morrer. Esta ação está relacionada com a personalidade e a história de vida de cada um. Dependendo de como a pessoa lida com a situação, será gerado um bem-estar ou um mal-estar psicológico.





A Tribuna – Qual seria o caminho para vencer uma depressão?

Olga Inês Tessari – Por mais que as pessoas tomem a medicação para restabelecer o equilíbrio bioquímico (na depressão ocorre um desequilíbrio na bioquímica cerebral), é preciso tratar as causas do problema, que são de fundo emocional. Não adianta ficar tomando a medicação sem resolver o porquê, as causas. Eu tenho casos de pacientes no consultório que reclamam que tomam medicação para depressão há cinco, seis anos, e que não resolveram o problema. A pessoa toma o remédio por um período e fica bem, mas como ela não tratou as causas, acaba tendo esse desequilíbrio de novo. Neste caso, o distúrbio pode acontecer a qualquer momento. Tudo está relacionado como a forma da pessoa enxergar o mundo, de encarar as coisas e reagir a elas.





A Tribuna – Mas há cura ou não?

Olga Inês Tessari – Se a pessoa conseguir restabelecer o equilíbrio bioquímico e agir no sentido de mantê-lo com o emocional em equilíbrio também, poderá viver o resto da vida bem.





A Tribuna – Não é difícil encontrar pessoas que tenham medo de altura, de avião e de dirigir, por exemplo. Há explicação para isso?

Olga Inês Tessari – O medo de voar e de dirigir estão relacionados à independência e à liberdade. Pessoas que desenvolvem tais medos são dependentes, muito preocupadas com a crítica e o comentário alheios. São pessoas que não admitem errar, que querem manter o controle sobre tudo e que são muito ansiosas. Quando o nível de ansiedade se eleva, você não consegue raciocinar direito e os medos tomam conta mesmo, porque você só pensa de forma negativa e catastrófica, só pensa no que pode ocorrer de ruim. Qualquer pessoa que vai embarcar num avião pensa, em algum momento, que o avião pode cair, mas depois este pensamento ruim é esquecido. Agora, uma pessoa que está muito ansiosa pensa que o avião vai cair o tempo todo, estimulando os pensamentos negativos.





A Tribuna - Uma família problemática pode fazer a pessoa somatizar isso e desenvolver algum medo, doença ou depressão?

Olga Inês Tessari – Em geral, famílias problemáticas geram pessoas problemáticas. A criança necessita de uma infância sadia, na qual se sinta protegida, cuidada. Se ela possui pais muitos críticos, ausentes ou negligentes, crescerá insegura, desenvolvendo uma série de medos. E esses medos podem desencadear depressão, pânico, ou ainda problemas gastrointestinais e alergias. Hoje em dia, há comprovações de que uma série de problemas físicos são de fundo emocional.





A Tribuna– Qual a orientação que dá para as pessoas superarem os problemas?

Olga Inês Tessari – Independentemente de qualquer coisa, é preciso viver a sua vida. Preocupar-se com você, ter tempo para fazer o que gosta e o que é bom para você. O que acontece, na maioria das vezes, é que as pessoas vivem em função das obrigações e somente depois de cumpri-las vem o prazer. As obrigações, em geral, são com os outros. Infelizmente, as pessoas vivem sempre preocupadas em agradar o outro, antes de agradarem a si mesmas. É assim que começam os conflitos e os problemas emocionais. É importante que pelo menos uma vez por dia as pessoas façam uma coisa boa para si próprias, encontrem um tempo para cuidarem de si mesmas fazendo algo de bom.



- Tratamento Psicológico para a ansiedade e seus medos - Psicóloga Olga Tessari

domingo, 18 de março de 2012

Masturbação Feminina



Existem muitos tabus e preconceitos em relação à masturbação feminina. Poucas mulheres falam sobre o assunto ou assumem que praticam o ato. Ao contrário dos homens, que desde pequenos convivem livremente com os impulsos sexuais, elas recebem uma educação repressora e aprendem, na sua maioria, que isso não é coisa para se fazer.


No entanto, a masturbação feminina traz muitos benefícios para a vida sexual, pois a mulher pode se conhecer melhor e encontrar mais facilmente o prazer no sexo.

"Esse conhecimento é o que realmente faz sentido e diferença na vida sexual compartilhada. Quando esta mulher estiver em atividade sexual, saberá exatamente o que precisa para se excitar e ter uma atividade sexual com qualidade", diz Carla Zeglio, psicoterapeuta e educadora sexual do Instituto Paulista de Sexualidade.

Carla conta ainda que muitas mulheres se queixam que nunca chegam ao orgasmo, mas também nunca se tocam. A masturbação seria uma grande aliada dessas mulheres. "O toque é o caminho para a superação de muitas disfunções sexuais femininas", afirma.

A sociedade machista faz com que as mulheres conversem pouco sobre sexo, o que tem mudado aos poucos. A educação repressora é a grande responsável pelo tabu na sexualidade feminina.

"Aprendemos que o sexo é diferente de prazer sexual. O que permeia a masturbação é a busca do prazer. Sexo está ainda intimamente ligado à possibilidade reprodutiva. Masturbação não é a possibilidade de reprodução. Portanto, não é estimulada pelas famílias no aprendizado das meninas e mulheres, que em algum momento acabam descobrindo e certamente praticando", diz a especialista.

Ainda de acordo com Carla Zeglio, os pais devem abordar o assunto com seus filhos. "A pior parte é não falarmos sobre masturbação com nossos filhos, sobrinhos e educandos, encarando-a como parte integrante e necessária do desenvolvimento humano", declara. Quando as pessoas negam a existência da possibilidade de masturbação, são responsáveis pela manutenção de todos os mitos e tabus sobre o tema. O mais importante é se conhecer sem medos e buscar o prazer de forma saudável.

HADES - A Dor Dos Homens.


A Dor dos Homens

Revista AOL por Renato Modernel - Entrevistas.

"Vai lá no Luiz, que ele é especialista em homens",
diziam e ainda dizem, até hoje, quando algum bravo representante do sexo masculino, fragilizado ou confuso, precisa de ajuda. Mas isso não é bem verdade, ou é uma verdade relativa. Pois o psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir, um paulistano de 55 anos, autor de vários livros que tratam de comportamento e emoções, atende ambos os sexos em seu consultório no bairro do Paraíso – e tem inclusive longa experiência em terapia de casais.

Se Cuschnir ficou com essa fama de especialista na alma masculina, é porque foi um pioneiro, no Brasil, na atuação com os chamados Gender Groups, forma de psicoterapia de grupo que parte de uma divisão por sexos. Chegou a cunhar o termo masculismo, que nada tem a ver (ele sempre faz questão de frisar) com machismo, mas sim como uma contraparte do feminismo. Ou seja, um campo de estudos que busca desvendar os conflitos emocionais masculinos, no que eles podem ter de mais específico.

A partir de 1995, Cuschnir passou a formar grupos de homens para trabalhos terapêuticos no Hospital das Clínicas de São Paulo. Três anos depois, também grupos de mulheres. Porém, a essa altura, e muito por conta de sua tese acadêmica, focada nos homens, já tinha uma imagem firmada como um especialista no mundo masculino. O trabalho no HC permanece até hoje.

Nesta entrevista, Cuschnir explica de que modo certas situações dramáticas da vida – como, por exemplo, a dissolução de uma família – podem repercutir de modo tão contrastante nas partes envolvidas. É quase como se homens e mulheres, sentados juntos no mesmo cinema, vissem sempre filmes diferentes.

AOL: A dor de uma separação é diferente para a mulher e o homem?
Luiz Cuschnir: Sim. A separação, além da insegurança financeira, provoca na mulher uma dor que está relacionada à rejeição. Por mais que queira separar-se, quando isso acontece, ela fica com a sensação de ter sido rejeitada. Mesmo que o homem fosse violento ou a traísse, ela sente como se essas coisas se devessem ao fato de não ser tão boa como mulher.

AOL: E a dor masculina?
Luiz Cuschnir: A dor masculina tem mais a ver com solidão do que com rejeição. Em relação à mulher, o homem tem uma dependência emocional tão grande que às vezes se configura numa dependência prática. No primeiro momento da separação, ele fica sem saber o que fazer: "a casa está uma bagunça". Mas bem rápido descobre que existe faxineira, lavanderia, comida congelada, supermercado, e que ele pode até fazer as compras por telefone. Hoje o homem não é mais dependente de uma mulher que sabe gerenciar a casa. Isso ele consegue resolver rápido.

AOL: E o que ele não resolve rápido?
Luiz Cuschnir: A perda de uma relação afetiva na qual ele investiu, e acreditava que ia dar certo. Ele sente que perdeu sua capacidade de lidar com o amor. Apesar disso, ao contrário da mulher, a dor masculina não é tão ampla. Na hora da separação, o homem perde o seu projeto, não a sua identidade. A solidão vem do fato de que ele já não tem mais o seu entorno, aquele espaço privilegiado de proteção afetiva. O homem fica sem pele. O vento o machuca.

AOL: E quanto aos filhos?
Luiz Cuschnir: Quando há família, para o homem, a separação tem um poder destrutivo triplicado. É muito duro, para ele, deixar de ver o filho todo dia, ouvir o barulho dele, escutar suas solicitações. Muitas vezes essas solicitações passam a ser apenas econômicas. A grande queixa do homem, aliás, é a de que ele "vira um banco". Essa perda do ambiente doméstico, para o homem, é um verdadeiro tsunami, um Katrina (referência ao furacão que devastou o sul dos Estados Unidos em setembro deste ano). É difícil, para ele, reconstruir sua vida, elaborar tudo isso. É como se o homem precisasse negar a nova realidade. Acaba por ter de se congelar. Diz para si próprio: "Se não dá para encontrar meu filho, se ele não quer me ver, paciência. Vou respeitar a vontade dele, não vou insistir. A partir de agora não tenho filho". Mas essa é uma fala superficial. Para se proteger da dor, o homem cria uma pele artificial, uma pele falsa.

AOL: E a mulher, como se posiciona dentro dessa situação?
Luiz Cuschnir: Ela encara o ex-marido como um pai desnaturado, alguém que traiu uma causa, ou seja, a família. E, por acreditar nisso, vai passar essa idéia ao filho. Ela transmite algo assim: "Olha, filho, a gente não pode mesmo contar com seu pai, ele está trabalhando, teve que viajar". Ou então assim: "Se você não quer mesmo ver seu pai, ou sair para jantar com ele, não precisa. Deixa que eu falo com seu pai. Ele vai entender que você não pode hoje". Essa idéia é incutida no filho, que começa a modificar sua relação com o pai. Costumo atender jovens que, na primeira sessão, dizem o seguinte: "Para mim, meu pai já morreu". Porém, no decorrer da terapia, sem muito esforço de minha parte, só com algumas perguntas, eles próprios começam a fazer um movimento de liberação, de aproximação ao pai.

AOL: Para o pai, é difícil sair de sua suposta indiferença, ou seja, retirar essa tal pele falsa?
Luiz Cuschnir: Na medida em que o homem vai retirando essa pele falsa, sofre ataques. Digamos que ele vá procurar o filho: "Olha, eu queria conversar com você. Vamos almoçar juntos". E o filho: "Pai, hoje não dá, estou estudando". O filho já internalizou, junto com uma mágoa profunda, essa nova forma de relação com o pai distante. E o pai, de sua parte, no momento em que não é bem-sucedido na reaproximação, volta a querer ter aquela pele falsa.

AOL: Esse artifício é assim tão recorrente?
Luiz Cuschnir: Num primeiro momento, a separação da família é muito dura para o homem. Por isso ele usa certos artifícios como esse, a pele falsa, em relação aos filhos. Para não ficar destruído emocionalmente. Ao não conseguir recuperar a família, as outras relações são claramente deficitárias. Esse homem pode até se envolver com outras mulheres, amar de paixão, mas lá no fundo permanece uma marca, uma dor, um timbre. Estou falando de alguma coisa profunda. É uma lembrança do tempo em que a família estava junta e ele tinha acesso ilimitado aos filhos.

"No caso do homem, a traição destrói a auto-estima"

AOL: Tem-se a impressão de que, para a mulher, tomar a iniciativa em relação ao homem ainda não é algo natural e que, no fim das contas, as coisas ainda ocorrem à moda antiga.
Luiz Cuschnir: Sim, à moda antiga. A mulher se preocupa em avaliar bem o homem que tem em vista. E, para casar, prefere aquele que é mais bom menino, inteligente, mas com um vislumbre de boa capacidade profissional. Enfim, quer um vencedor, mas um vencedor que não seja promíscuo nem garanhão.

AOL: Aquela história de relação aberta ficou enguiçada lá nos anos 60?
Luiz Cuschnir: Sim, como algo meio hippie. Na verdade, os relacionamentos não agüentam. Não é uma questão da mulher ou do homem. Ainda existe uma máxima: o homem não agüenta ser corno. Ele fica profundamente machucado. O vaso se quebra e ele não consegue consertá-lo mais.

AOL: E a mulher conserta o vaso?
Luiz Cuschnir: Ela consegue colar. Embora não seja mais uma "Amélia", e em geral saiba do que acontece, ela consegue relevar e lidar com a situação de modo mais maduro. Ela sabe, no fundo, que uma relação pode sofrer rachaduras e ser recomposta lá na frente. No caso do homem, a traição destrói a sua auto-estima.

AOL: Porém ele já não dá um tiro na mulher, não mata.
Luiz Cuschnir: Tem vontade, mas não mata. A gente percebe que o homem mais jovem lida com isso com mais facilidade. No início da relação, ele já sabe que a mulher experimentou outras relações, tem a lembrança de outros homens, pode até estar vinculada a algum deles. Antes, para o homem, isso era insuportável.

AOL: Ou seja, Nélson Rodrigues já não se aplica tanto aos tempos atuais.
Luiz Cuschnir: Não, ele fica ridículo. O homem machista, como a gente costumava chamar, hoje é ridicularizado. Por outro lado, a mulher conserva traços machistas, embora negue. Ainda almeja um homem que se dedique a ela e que a tenha como prioridade. A mulher quer um cavalheiro que cuide dela e a defenda das agruras do mundo – o que não é errado. O homem, aliás, também deseja isso. Mas já tem claro, para si próprio, que a mulher não é a única prioridade em sua vida.

AOL: Por sua experiência como terapeuta, dá para identificar claramente uma semelhança no modo de sentir dos homens, em relação às mulheres?
Luiz Cuschnir: A dor, nos homens, é muito profunda e muito semelhante. Antes, quando eu começava a falar de como o homem sofre, ou como ele sente, a mulher se sentia cobrada, atacada. Em 1990, em um evento do Teatro Ruth Escobar, várias mulheres da platéia tiveram reações fortíssimas. Em 1992, em um simpósio em Toronto, falei sobre movimentos de homens que perdiam seus filhos e eram explorados pelas mulheres. No dia seguinte, os jornais me arrasaram. Falavam "desse brasileiro que quer colocar os homens na posição de vítimas". O movimento feminista naquela época era poderoso no Canadá, mais até que nos Estados Unidos.

AOL: O feminismo ficou para trás?
Luiz Cuschnir: Vivemos outro momento. A mulher já agüenta que o homem fale da suas dores e dos seus dramas. Ela própria começa a reconhecer que está com conflitos muito sérios, no que diz respeito ao gênero. A mulher não está tão segura nem tão pronta como imaginava. Ou melhor, como todos nós imaginávamos.

"A mulher ainda entende muito pouco o homem"

AOL: Como você compararia os efeitos íntimos de uma separação no homem e na mulher?
Luiz Cuschnir: Na mulher, eu diria que a separação tem um efeito mais amplo. É como uma septicemia, uma infecção generalizada que atinge todo o seu ser e pode até mesmo aniquilá-la. Porém, se conseguir superar o problema, a mulher fica totalmente curada, sem seqüelas. Já com o homem, é diferente. Comparo a separação, nele, a um infarto do miocárdio. O problema é localizado no coração, símbolo de sua capacidade. Ao sofrer um infarto, o homem pode manter outras funções funcionando. Porém, na área afetiva, ficará com limitações. Não será mais a mesma coisa.

AOL: Como essa diferença se traduz numa situação real?
Luiz Cuschnir: Existe um diálogo muito freqüente entre um homem e uma mulher que se separaram. O homem fala de sua dor, e ela responde: "Ah, sim, eu sei o que é isso, também senti como é difícil a separação". Mas o fato é que ela ficou junto dos filhos, permaneceu no ninho. E mesmo mais tarde, quando os filhos saem de casa, eles vão sempre visitá-la. Quer dizer, conservam a mãe como referência. Isso já não acontece com o pai. Ele não permanece como referência. Por isso, ao ouvir as observações da ex-mulher, o homem pensa assim: "Ela está falando de uma experiência muito diferente da minha. Meus filhos não moram comigo". De fato, é difícil para a mulher entender que o homem sofre mais que ela, que permaneceu no ninho.

AOL: Essa teia de relações familiares vem se modificando ao longo dos últimos anos?
Luiz Cuschnir: Quando comecei a trabalhar como terapeuta, percebi que, para o pai se entender com o filho, era necessária a intervenção da mãe. A mulher era a tradutora do diálogo entre dois homens. Era encarregada de explicar o que cada um deles queria do outro. Isso acontecia em casa e se reproduzia aqui, na sessão. Hoje isso mudou. O homem aprendeu a lidar diretamente com seu filho ou sua filha.

AOL: Ao tornar-se desnecessária como intérprete, a mulher não perde poder?
Luiz Cuschnir: Mas ganha por outro lado. Na medida em que a mulher se livrou desse encargo, pôde conquistar outros espaços fora da família. Porque na verdade aquele papel de intérprete familiar era um papel de intérprete do mundo. A mulher, que sabe lidar melhor com a emoção, aplicou esse atributo na área profissional. Teve chance de se comunicar mais, de se expor mais, de ousar mais. Passou a ser reconhecida dentro de um padrão de inteligência e produção. Hoje temos um número maior de mulheres que, além do papel de provedoras da casa, são realizadas profissionalmente e atingiram um nível de carreira muito mais elevado do que o do marido. Isso dói no homem.

AOL: Por quê?
Luiz Cuschnir: Porque ele entra em contato com o seu fracasso. Para o homem, existe uma cobrança social. Se ele der certo na profissão, é considerado mais masculino. Aquele que consegue conciliar a vida profissional e a vida familiar é um vencedor.

AOL: Quer dizer, não basta ser um ótimo profissional, é preciso também ser um ótimo pai.
Luiz Cuschnir: Sem dúvida. O papel de pai é o que mais se desenvolveu dentro do terreno da masculinidade. Antes o filho olhava o pai como um transeunte, um cometa. Via-o apenas entrando e saindo de casa. A possibilidade que o filho tinha de lidar com esse pai, de acompanhá-lo, era mínima. Isso mudou. Antes o homem nem sabia direito em que ano escolar seu filho estava. Hoje ele chega em casa e pergunta como foi a aula, o que o filho está estudando. Vai até a escola e fica sabendo como o filho está na classe e como vem se saindo em cada matéria. Quer dizer, o filho não é mais educado pela mãe. Ele tem a influência masculina também.

AOL: E no campo das emoções, haveria também um movimento de equiparação entre o homem e a mulher?
Luiz Cuschnir: Bem, o homem e a mulher continuam sendo muito diferentes entre si. O homem reserva o que é daqui (o que é falado na terapia) para cá (para o consultório). Não costuma expor isso lá fora. Pode-se dizer que o homem guarda as emoções dentro dele com muito mais facilidade e precisão do que a mulher. Ela as projeta no plano social. Essa história de que o homem agora pode chorar não corresponde muito à realidade. Ele pode se emocionar com uma cena, uma lembrança, sem dúvida, mas não precisa de um choro convulsivo, como às vezes acontece com a mulher. Ela ainda entende muito pouco o homem. Muito pouco. Ainda fica presa em preconceitos.

AOL: Que tipo de preconceitos?
Luiz Cuschnir: A mulher ainda não se sente confortável com um homem que não trabalhe ou ganhe menos que ela. Não se sente bem com um homem que não a corteja, não a seduz. E diz se sentir livre para procurar um homem para uma ter uma relação sexual, mas na verdade prefere ser procurada. Não só no plano sexual, mas também no social e no profissional. A mulher, para se sentir bem, precisa ser escolhida.

Mulheres que amam demais...


O que é "Amar Demais?"

O Amor verdadeiro nunca é demasiado e não se mede assim pela quantidade ou será intensidade? Podemos falar em termos de Amar Demais ou Amar De Menos?!

Quando esta intensidade envolve emoções intensas e descontroladas da mulher se diz que ela Ama Demais! No entanto, acho que não é este o enfoque. Na verdade, ela não ama, o que ela tem em grande intensidade pode ser um intenso sofrimento baseado no Medo, no Apêgo, no Ciúme. Tudo isso envolvido em uma grande capa de Insegurança.

Esta é a palavra exata: Insegurança.

As mulheres "que Amam demais" estão mais emotivas e apaixonadas. No entanto, esta intensidade de emoção nem sempre significa Amor. Pode ser uma atitude infantil. A mesma que sentimos quando éramos crianças e alguém tenta nos tirar o brinquedo predileto. Esperneamos, fazemos birra, o que evoca um comportamento totalmente egocêntrico.

O homem amado se transforma num alvo ou objetivo de vida. Esta mulher não Ama Demais, ela sofre demais.. todas as suas emoções são negativas... e desiquilibradas.

O Amor apazigua, tranquiliza e nasce no coração daqueles que têm muito amor por si mesmos. O respeito que a pessoa tem por si própria é o bastante para se viver um amor saudável. Amar Demais é muito bom! Entrega completa de corpo e alma, pensamento e sentimento. Uma entrega solta sem amarras e sem posses. Sem controle. Assim é bom Amar Demais. Você dá ao outro seu carinho e recebe carinho. Mesmo nas fases mais sofridas, a mulher se sente forte psiquicamente para enfrentar as dificuldades sem se deixar desfalecer pela Insegurança ou Medo da Perda.

Quando somos bebês, vivemos uma fase muito sofrida. Quando aprendemos que o pai e a mãe são seres distintos.... Eles podem se afastar da gente ou ir embora. Não fazem mais parte do nosso ser. E, nesta fase, toda vez que o bebê vê a mãe se afastar, ele chora. Medo da perda.

Algumas mulheres continuam sempre muito inseguras ou dependentes emocionalmente. Sabem que vivem um relacionamento doentio ou humilhante mas não têm forças para abandonar este amor. Ou então, vivem um Ciúme intenso e acabam destruindo a relação.

Um Amor Capenga, Instável e cheio ainda de emoções infantis...

Como viver um relacionamento sadio? Ah, é ruim estar apaixonada? Não. Amar Demais é muito bom! No entanto, falo do amor maduro em que a pessoa está fortalecida intimamente.

Esta fortaleza vem da segurança interior e da confiança em si mesma. Você tem que confiar "em seu taco" e no companheiro. Mesmo nos instantes mais duros, sua couraça emocional tem que estar fortalecida. A auto estima é muito frágil no ser humano. Não somos os mesmos durante todos os dias. Dependendo de nossas emoções podemos estar mais seguros ou inseguros, frágeis ou fortes. No entanto, a essência tem que ser a mesma. A essência é como se fôsse nosso miolo interior... Tira-se a casca do pão e vem o miolo. A essência fortalecida não deixa que desabemos ante nossas emoções infantis.

Todos nós, um dia, já sofremos por Amor. No entanto, este sofrimento não pode persistir insistentemente. Nutrir-se de maus relacionamentos, maus tratos, posse, violência e ciúme possessivo. Como alimentar um Monstro e depois tentar correr dele. É preciso cortar na raiz, o Mal. Não é fácil Amar e muito menos deixar alguém que se ama, quando se sabe da impossibilidade desse amor ser viável ou saudável. No entanto, é possível você abandonar o sofrimento e escolher relacionamentos mais sadios e fortalecedores.

É preciso investigar as causas dessas dificuldades emocionais. E, por este motivo, o MADA tem um papel muito importante na vida atual. Através do testemunho de outras mulheres, tantas outras aprendem também a se fortalecerem emocionalmente.

O problema não está na Intensidade do Amor, mas na Maneira de Amar. Se você sente que está sofrendo muito no seu relacionamento procure ajuda.

O Amor no ser humano ainda é imperfeito, oscilante, mas ainda é Amor. Procure investigar dentro de você mesma porque age assim com tanta possessividade. Nós estamos muito preocupados com a forma fisica e a aparência e não cultivamos em nosso interior valores profundos como: a Fé , a Esperança, a Fraternidade. Neste comportamento pessimista não conseguimos visualizar que para cada dor há uma saída.. e que nascemos para ser felizes. Ainda não sabemos escolher o companheiro apropriado porque nossa visão está contaminada pelo momento. Tudo é muito descartável...e fugaz. Assim é que funciona agora. Fugimos de compromissos e responsabilidades, fugimos do Amor. Queremos viver o momento. Nesta escolha pautada na aparência ou em outros valores efêmeros podemos sofrer muito.

Não somos apenas um coração ou pensamento. Somos um conjunto de emoções, sentimentos e a razão. Para sermos felizes em nossas vidas, é necessário que tudo esteja em harmonia: pensamento, sentimento e emoção. Tudo começa pelo nosso pensamento e se filtra no sentimento e expressado na emoção.

Há uma saída para todos os problemas. Pense nisso! Se você vive agora um drama muito parecido com o da novela, não se aflija. Procure ajuda profissional, enfim uma solução para suas emoções alteradas ou seu sofrimento.

Você é que tem que buscar a saída para seu drama de Amor. Tudo é passageiro nesta vida... até o sofrimento. Nada como o Tempo para estancar mágoas e cicatrizes de amores sofridos. No entanto, você tem que fazer a sua parte...

Você tem que se Amar Demais!...

Boa sorte!

Tudo pode ficar pior dependendo da ótica com que vemos as coisas kkkkk



Tomar um chifre é um dos piores momentos na vida de um homem, certo?! Nesse caso, nem tanto:

O indivíduo chega em casa de surpresa e dá de cara com sua mulher em sua cama com outro. Tira o revólver da cintura, tomando cuidado para não ser percebido pelos dois, arma o gatilho e já vai se preparando para meter bala neles quando pára para pensar.

Foi se lembrando de como a sua vida de casado havia melhorado nos últimos tempos. A esposa já não pedia dinheiro pra comprar carne, aliás, nem para comprar vestidos, jóias e sapatos, apesar de todos os dias aparecer com um vestido novo, uma jóia nova ou uma sandalinha da moda.
Quando ser corno compensa

Dicas de Alimentos Que Não Engordam.



Se você não quer engordar mais, e acha que até está precisando perder alguns quilinhos, veja logo a seguir uma excelente lista de alimentos que não engordam, porém que mantêm a sua imunidade alta, não lhe deixa fraco, e possui diversas vitaminas, minerais e nutrientes.

Com certeza você já deve ter feito diversas dietas e regimes que não lhe proporcionaram o devido resultado esperado, não é mesmo? Mas pode ter certeza que se você mudar a sua alimentação, e der mais valor a esta pequena lista de alimentos, o seu corpo realmente lhe mostrará o resultado. E não digo apenas na beleza, na aparência física, mas também na sua resistência física, na sua força, em sua saúde, enfim.

Se você está acostumado (a) a comer muito doce, carnes gordurosas, massas todos os dias, refrigerantes, frituras, cerveja, enfim, isso precisa mudar o mais rápido possível, se realmente você não mais deseja engordar. Você não precisa ter uma alimentação como de um fisiculturista, como de um atleta ou personal trainer, basta fazer certas precauções e mudanças simples para que você não acabe na obesidade mórbida.

Eu aconselharia que você valorizasse os seguintes alimentos:
- Frutas. (Valorize principalmente as laranjas, maças, uvas, melancias e morangos. Evite mangas, abacates e melões, pois são mais calóricos.)

- Carne branca (As carnes brancas são extremamente importantes e bem melhores que as vermelhas.)

-Queijo branco (Quando fores comer um pãozinho, valorize o queijo branco, deixe de lado a manteiga, a mussarela, a maionese e opte pelo queijo branco.)
-Saladas e vegetais (Este é o ponto mais importante de todo: valorizar os vegetais, os legumes e as saladas. Você até pode não gostar muito, mas para não engordar é necessário fazer este sacrifício.)

Selagem Caseira - Dica de beleza e econômia.




Obs:Esse mundo econômico está cada dia mais difícil neh vdd?
Então nós mulheres queremos sempre estar bem conosco e uma coisa que nos custa muito dinheiro são nossos cabelos...Então resolvi economizar uns tostões, mas nunca deixando de ficar linda e poderosa...kkkkk...
Receitinha Caseira de Selagem, vale ressaltar que essa selagem é sem produto profissional e apenas um meio de manter o cabelo vistoso.

Ingredientes:

Shampoo Anti -Resíduos
- Queratina líquida (pastosa também pode ser)
- Ampola semi di lino (Azul da Alfaparf ou a Powerdose da L'oreal!!!)
- Creme reconstrutor
- Chapinha que possa ser utilizada em cabelos molhados
- Bepantol
- Um pote (!!)

Todos esses produtos são relativamente baratos, e úteis.

Modo de fazer:

Passo 1: Primeiro, você vai lavar o seu cabelo 2 ou 3 vezes com o shampoo. Seque um pouco com a toalha, só para tirar a umidade.

Passo 2: Separe o cabelo em mechas. Pegue a ampola azul, abra e coloque um pouco do líquido na palma de sua mão. Esfregue as duas mãos, para deixar o produto quente. Vai formar uma espuminha. Passe nas mechas, massageando, e sem chegar na raiz. Deixe descansar por 10 minutos.

Passo 3: SEM enxaguar o cabelo, aplique no mesmo uma combinação divertidíssima de bepantol + creme reconstrutor + queratina. Eu sempre coloco uma ampolinha de queratina + 3 tampinhas de bepantol + quanto de creme baste para o meu cabelo. Passe, bem bonitinho, mecha por mecha, puxando bastante o cabelo, e esquentando o produto. Não deixe ficar melecado, passe o necessário para aquela quantidade de fios.

Passo 4: Penteie, e aguarde de 30 a 40 minutos.


Passo 5: Aqui é que começa o terror! Heheh. Pegue a chapinha e passe no cabelo, sem dó, mecha a mecha, 5 vezes em cada, esticando bem. (Obs: na minha chapinha pude observar que ficou um certo acúmulo de creme, então eu estava com uma toalhinha do lado para dar uma limpada nela, pra evitar sujeira em excesso.). Passe a chapinha em todo o cabelo.


Passo 6: Espera o cabelo esfriar naturalmente.


Passo 7: Quando ele estiver sequinho, enxague-o com água fria.


Passo 8: Passe um selador de cutícula mecha à mecha (ou um condicionador muito bom!), e deixe agir por 15 minutos.


Passo 9: Não enxague muito, apenas tire o excesso de água com uma toalha e faça uma escova no cabelo, seguida de chapinha. Assim, finalizamos a selagem térmica capilar =)


PS: Vale lembrar que isso é testado no meu cabelo e das minhas amigotas, só.


Depois disso tudo, o meu cabelo ficou assim:

20 Dicas para aumentar a auto estima.



1. Arrume seu armário e deixe apenas as roupas que lhe servem e que você gosta. Isto demonstra auto-aceitação, importante para quem quer se cuidar e melhorar a auto-estima.

2. Compre uma agenda e anote tudo o que você comer. Assim você terá a idéia exata do que e quanto está comento e assim poderá voltar a confiar em si, sem achar que está engordando ou não está emagrecendo por que come muito…

3. Compre um creme hidratante ou óleo de banho e passe todos os dias pelo corpo todo após o banho. Isso faz com que você tenha a idéia exata do seu corpo ( ajuda na auto-imagem ) e sinta-se bem com ele.

4. Preste atenção em si mesma e valorize-se em outros aspectos como a personalidade, uma parte do corpo de que gosta. Procure ter em mente as suas qualidades.

5. Cuide sempre de sua pele e cabelos. Você vai se sentir mais cuidada e bonita e isso aumentará sua autoconfiança.

6. Arranje prazeres em sua vida, faça mais coisas de que gosta. Agrade-se!

7. Escolha as roupas que vai usar no dia, combine cores, tecidos e modelos. Não use a primeira que estiver em sua frente.

8. Compre um espelho de corpo inteiro. Chega de se olhar só do pescoço para baixo. A auto-aceitação é o melhor caminho para você adquirir autoconfiança. Só emagrece quem se conhece.

9. Não se culpe quando tiver algum comportamento que não deseja. Perdoe-se e procure aprender com a experiência para não repeti-la mais tarde. Culpar-se, xingar-se, não vai resolver este problema, só faz com que você abaixe ainda mais a sua auto-estima.

10. Comece a praticar algum esporte ou caminhada. Quando sentimos que estamos nos cuidando, nossa autoconfiança aumenta.

11. Seja mais exigente. Escolha sempre o que quer para você. Desde a alimentação até suas companhias, trabalho, passeios, etc. Você não é qualquer coisa! Você sempre tem escolhas!

12. Aprenda a dizer não! Não queira agradar a todos sempre. Pense sempre em você, na sua disponibilidade e fale não, quando necessário.

13. Aprenda a se conhecer para fazer as melhores escolhas em sua vida e assim, viver bem consigo mesma. Para isso fique atenta ao que quer ou não, e ao que lhe faz bem ou não.

14. Há casos em que a pessoa precisa de ajuda profissional. Não tenha vergonha em procurar um grupo de apoio ou um terapeuta para aumentar sua autoconfiança.

15. Não confie cegamente na opinião dos outros a seu respeito; tenha autocrítica e veja o que realmente está correto e o que você não concorda. Normalmente as pessoas com autoconfiança rebaixada sempre pensam o pior de si, sem ser verdade.

16. Você pode fazer uma lista de coisas de que gosta em você ( suas qualidades ) e colocar em algum lugar visível, e sempre que se sentir mal, com baixa auto-estima leia a listinha e retome a autoconfiança.

17. Não deixe de aceitar convites para festas e viagens por se sentir “feia” ou menos que as outras pessoas. Ficar em casa não vai ajudar e ainda vai fazer com que você se sinta pior.

18. Faça uma lista das coisas que você quer para si mesma ( em relação a seu corpo, casa, visa,… ), em ordem de prioridades, e vá colocando em prática, tomando atitudes que vão fazer com que seus desejos se realizem. A cada vitória, sua autoconfiança cresce e se fortalece.

19. Use sempre batom, assessórios como brincos, anéis, etc., mesmo que vá ficar em casa. Não se arrume apenas para os outros e sim, principalmente para você. Isso será importante para que você sinta-se sempre arrumada e assim sua auto-estima fica sempre em um nível bom.

20. Aprenda a aceitar elogios. Pessoas com baixa autoconfiança não acreditam quando alguém as elogia. Analise o elogio e veja o que tem de verdade e que você é quem não acha.

domingo, 11 de março de 2012

A força de um abraço, ou um gesto mais bonito...



Certa vez um pai de família chegou em casa e sentou-se à mesa como de costume. Mas, hoje parece que alguma coisa não está bem. O senho franzido refletia algo estranho, diferente. Havia ansiedade e preocupação naquele semblante. Mãos nervosas abriram uma pasta preta surrada e dela caíram algumas contas vencidas. Aquele homem se debruçou sobre elas num ato de desespero tentando encontrar um alento para suas preocupações. Alheia a tudo, como de costume sua esposa correu para cumprimentá-lo com alegria e entusiasmo, pois hoje era um dia especial, era o aniversário da pessoa que ela mais amava, e uma data tão linda não poderia passar em branco.

“Querida, me desculpe, mas não tenho cabeça para comemorações, estou cheio de dívidas, perdi o emprego e não consigo ver saída para nós”, argumentou ele num tom despachado.

A esposa recuou em silêncio para a cozinha tentando esconder uma pequena caixa que enfeitou com sobras de papéis que embrulharam os presentes do último natal. Havia lágrimas em seus olhos, tristeza e desapontamento. Por vários dias preparou carinhosamente uma pequena lembrança para alegrar um pouco a vida de seu amado companheiro, principalmente no dia do seu aniversário.

Tentando desculpar-se, o marido explicou que o momento não era propício para comemorações, pois a situação era dramática. Mas incapaz de disfarçar seu desapontamento ela levantou os olhos e disse ter colocado naquela caixa um beijo especial, um beijo que lhe devolveria a coragem para seguir adiante. Arrependido, ele foi até à cozinha e percebeu que havia uma caixa ao lado de um pequeno bolo confeitado com muito carinho. A caixa estava vazia, apenas guardava um pedaço de papel, com os seguintes dizeres:

“Querido, fiz o bolo que você mais gosta, economizei durante o mês inteiro para que não faltasse no dia do seu aniversário. Compreendo o quanto você está preocupado com a situação que estamos vivendo, principalmente tentando me dar o conforto que tanto necessito para amenizar a dor causada pela minha doença. Por isso, quero dizer que durante esse tempo, você me fez feliz e sinto-me realizada por ter de você toda atenção que pôde me dar. Não desanime nunca! Sempre confiei em Deus e, principalmente em você. Por isso, quero comemorar o seu aniversário com muita alegria e, principalmente, brindar a vitória pelo seu esforço. Parabéns! P.S.: Não esqueça de ler o telegrama que chegou esta tarde”.

Telegrama:
“Prezado senhor, solicitamos comparecimento na próxima segunda, para assumir seu cargo de diretor. Parabéns. Boa Sorte!”.

No mesmo instante, num misto de desapontamento e alegria ele foi até o quarto e disse: “Venha cá. Vamos comemorar”.
Ou ela não ouviu ou não estava mais com vontade, pois não atendeu ao pedido. Naquela noite o destino foi cruel. O câncer implacável acabou levando a sua inseparável companheira. Inconformado por causa da sua atitude grosseira, ele ajoelhou ao lado do corpo inerte e, chorando, pôde compreender como aquela pobre mulher, sabendo do seu destino, viveu os últimos dias, presa no silêncio da sua doença, transformando tristeza em alegria para não preocupar quem já tinha problemas demais.
Seu corpo foi sepultado num pequeno cemitério do bairro que morava, onde muitas vezes, plantou flores coloridas “para alegrar as almas daquelas pessoas, pobres e carentes”, dizia ela.

Em todos os aniversários seguintes, aquele homem sentava ao lado do túmulo da sua inesquecível companheira e lamentava consigo mesmo: “O mel não é mais doce que o carinho e a atenção dessa mulher. O sabiá que canta para seus filhotes, não é tão gentil como a companheira que deixou de completar a sua declaração de amor, por causa da minha estupidez. Ah! Se eu pudesse ao menos lhe dizer como me arrependo daquelas palavras impensadas, e como o meu coração está doendo agora por causa da minha falta de delicadeza!”.

Às vezes, por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas que jamais se repetirão em nossas vidas. São momentos em que uma distração qualquer nos afasta do abraço afetuoso de um ser querido e nos coloca em conflitos impedindo-nos de dizer “eu te amo”, subtraindo-nos a oportunidade de fazer algo produtivo e verdadeiramente importante, porque escolhemos viver como presidiários de compromissos, afastando-nos da companhia de alguém que pode nos deixar em breve.

Não é necessário que a pessoa a quem negamos nossa atenção seja arrebatada pela morte para sentirmos o desconforto do arrependimento, nem precisamos gritar ao mundo e soltar rojões para demonstrar um pouco de afeto para quem amamos. Por falta de atenção, filhos se distanciam dos pais e partem em busca de alguém que ouça seus desabafos ou responda suas perguntas. Por falta de tempo, cada vez mais permitimos que nossas companheiras se fechem no mutismo, por indiferença e frieza. Por falta de compreensão casais se isolam após tentativas frustradas de entendimento!

Um gesto de ternura deve ser sempre bem recebido. Não importa se estamos sobrecarregados, cansados de repetir tarefas diárias ou tristes porque perdemos o emprego, ou simplesmente sem vontade de atender. Uma demonstração de afeto não pode ser desprezada por nenhum motivo, pois o carinho dá um colorido especial em nossas vidas e motivação para enfrentar qualquer obstáculo. Por todas essas razões, vale a pena prestar atenção nos braços que se abrem para um abraço, nos lábios que se dispõem para um beijo, nas mãos que se oferecem para um carinho ou simplesmente acenam na partida.

Siga tranqüilamente a sua viagem, leve nas mãos a caixinha de presente que recebe todos os dias ao acordar e não espere um momento especial para abri-la. Não deixe escapar as oportunidades únicas que acontecem na vida, pois elas dissipam as trevas e refaz o ânimo, principalmente quando se viaja na escuridão.

Fiquem com Deus!

Eduardo e Mônica indo ao Cinema.


EDUARDO e MÔNICA indo no cinema

:: Luís Vasconcellos ::

Ele está procurando no jornal opções de cinemas e de filmes enquanto aguarda que ela tome seu "pequeno banho". Eduardo pensando:
- Queria ver aquele filme de ação, mas sei que Mô não gosta deste tipo de filme.
Ter que assistir aqueles filmes parados de que ela gosta, nunca mais!
Mas, temos que ir juntos. Tá complicado! Se eu disser que quero ver um filme diferente do dela, com certeza ela não vai gostar, vai dizer que não gosto mais dela... que quero ficar sozinho... que não sei dividir as coisas com ninguém... que ela nunca conseguirá me modificar... e todo aquele discurso. Vai fazer o maior drama. Que porre! Tem esse com o Fagundes, que ela adora, pode ser um água com açúcar, acho que ela vai querer ver esse "puxa-saquismo" de Hollywood. Ou então este devagar quase parado. Hum!!! Sai dessa, meu irmão!

Como demora no banho!!!

Mônica toma seu banho, enquanto canta ela pensa:
- Até que enfim um cinema, estou cheia de ficar em casa toda noite. Sair é tão bom ! Antes saíamos mais, agora parecemos presos um ao outro. Queria ver aquele com o lindinho do Brad Pitt.
Que homem gostoso! Se Duda soubesse que ele é minha fantasia preferida!
Tem aquele com o Fagundes e o Duda não gosta de filme de amor. Faz tempo que não saímos e ele vai querer ver filme com muito sangue e carros explodindo pra todo lado...

Enquanto ela dá um trato no cabelo - Eduardo decide:
- Não tem jeito, vou deixar ela decidir, assim não dá briga nem aborrecimentos. Se eu falar que não quero o que ela quer é encrenca pra valer. Melhor deixar quieto. Depois pego o que eu quiser na vídeo-locadora.

Enquanto isso - Mônica está usando a terceira toalha pra se enxugar e começa a secar o cabelo:
- É o jeito é calar a boca e não estragar o nosso programa. Deixa ele escolher que tudo bem, senão ele vai dizer que eu é que mando aqui, que ele nunca tem voz ativa, que ir ao cinema comigo é um porre!
- Deus sabe o quanto odeio ser a causa da briga! O que será que ele tá afim de ver?

Enquanto ela se troca:
- Duda, o que nós vamos ver? Você achou alguma coisa no jornal?
- Ora, meu bem, o que você quiser ver nós vamos, pra mim tanto faz...
- Puxa, mas achei que enquanto tomava banho você estava vendo o que está passando. O que aconteceu? Você não está nem interessado, está?! Tá louco, parece morto!!!
- Pronto! Já começou?! Tens uns filmes aí, mas não achei nada de bom. Escolha você!
- E você? Não tem opinião não?! Por que eu tenho que ser a que decide tudo? Pode escolher o que você quiser que nós vamos.
- Quer dizer que eu preciso de sua autorização pra decidir?! Essa é boa, só faltava essa!
- Não estou te acusando, só estou dizendo que você pode escolher sem nenhum problema.
- Eduardo pensando:
- Ah, tá! E pensando: Assim que eu disser o que ela sabe que eu ia dizer se dissesse, ela vai reclamar da minha escolha e reclamar do meu mau gosto e da minha falta de cultura e de que eu nunca leio livro etc. etc. etc... Ela fica de tocaia esperando eu dizer o que eu penso só pra ter o que criticar depois.

Finalmente ele diz:
- Tá bom, vamos ver se é mesmo assim: Eu quero ver o "Snatch - disse, e ficou aguardando.
- Mônica pensando: Melhor disfarçar, se não ele vai fazer uma cena de ciúme e muda de idéia:
- Ah ! Eu sabia! Tinha que voar sangue pra todo lado.
- Não disse! Você só sabe criticar o que eu digo.
- Tá bom, tá bom, não vou criticar nada. Vamos ver esse! Não tem problema! E pensou: Ufa!

Criando um relacionamento de harmonia e equilíbrio.


Criando um relacionamento de harmonia e equilíbrio

:: Maria Isabel Carapinha ::

A vida nos proporciona imensas oportunidades de aprendizado e eis que surge mais uma em minha vida.
Domingo de carnaval, a cidade vazia é uma delícia. Até as ruas ficam mais bonitas e conseguimos observar o que normalmente nos passa batido.

Observo um casal sentado em uma mesa de um restaurante à frente falando sobre amenidades; o homem contando sobre seus planos e projetos pessoais e a mulher ouvindo... ele argumentando sobre conceitos que deveriam ser modificados no sistema educacional do país e ela ouvindo e se envolvendo como se realmente aquele assunto a interessasse profundamente.

De repente, ela se põe a fazer mil cobranças, do tipo: você nunca me dá atenção, só pensa em suas coisas, vive a vida como se eu não existisse, nem no meu aniversário você não me deu atenção... E assim continuou a argumentação por um longo período e o homem só ouvindo. Ela, então, perguntou se ele não iria dizer nada e ele disse que não. Permaneceram calados o restante do tempo, num péssimo clima.

Quantos e quantos relacionamentos não se desenvolvem desta forma, onde somente um vivencia o relacionamento, e o outro nem entende o porquê de tantas cobranças, pois para ele o envolvimento não existe e somente bons momentos esporádicos devem ser desfrutados, ou seja, o tão difundido tema ficar que, na realidade, significa não se envolver, instala-se na relação.

Não há problema algum de viver uma relação do tipo ficar desde que os dois criem harmonia nesta relação e pensem da mesma maneira. No entanto, o que percebo em meu consultório e nas pessoas que passam pela minha vida, é que para um dos lados o termo ficar sempre cria uma expectativa futura de envolvimento.

Você é responsável pela criação do estado de seu relacionamento hoje. Exatamente com a energia em que você se encontrava naquele momento é que se criou este envolvimento que pulsa agora entre vocês. Se você se sentia perdido e sem rumo, pode observar que assim seu relacionamento se desenvolve. Você não é uma vítima.
Tudo que atraímos para nossas vidas é fruto de nossa energia emitida, de nossos bloqueios não cuidados.

A ilusão de que entrar em outra relação resolverá o que sentimos é um verdadeiro engano. A próxima relação será sim igual à anterior e terminará em fracasso. Atraímos situações semelhantes na tentativa de corrigir o erro anterior, só esquecemos um pequeno detalhe importantíssimo que é: cuidar de nossa energia e eliminar os bloqueios que foram formados.
Envolver-se significa arriscar-se por inteiro e os bloqueios que formamos ao longo do tempo não nos permitem este completo envolvimento.

Inúmeros são os fatores que nos levam a atrair pessoas que nos rejeitam; entre eles podemos destacar problemas de infância, auto-aceitação e reconhecimento de seu valor e poder pessoal. Aquela velha frase que nos diz que primeiro devemos nos amar é realmente verdadeira e a base do desenvolvimento de qualquer relacionamento harmonioso e que tenha equilíbrio. Só conseguirei me amar de fato se desfizer todos os bloqueios que formei ao longo de minha vida, deixando minha mente livre e pura para me sentir a melhor pessoa do mundo e a mais importante para mim mesma; somente assim o outro sentirá em você essa energia e passará, então, a valorizá-la como você se valoriza.

No processo de atração de outra pessoa para nossa vida, depois que a eliminação dos bloqueios ocorre e as frequências energéticas são colocadas em equilíbrio, há necessidade da criação da ativação energética, ou seja, o querer de fato compartilhar sua vida com outra pessoa.

Temos que aprender a nos vermos como causadores de tudo que nos acontece, e se algo não está de acordo com o que desejamos, tenha certeza que há a possibilidade de modificar a sua energia, eliminar seus bloqueios e seguir em frente rumo ao que almeja.

Somente relacionamentos harmoniosos e de equilíbrio trazem crescimento mútuo e desenvolvimento pessoal, que nos levarão, desse modo, à auto-revelação, onde as máscaras caem e o amor permanece. Neste tipo de relacionamento, vocês jamais precisarão ter medo de perder o amor do ser amado; este medo só se justifica para os que juntos se abstêm de correr o risco da auto-revelação.

Uma vez estabelecido o equilíbrio pessoal e a eliminação dos bloqueios, você atrairá de maneira intuitiva uma pessoa que em essência tenha energia similar e maturidade suficiente para empreender uma linda jornada ao seu lado.

Quanto mais imatura for a pessoa que estiver a seu lado, mais a sexualidade estará separada do amor e, portanto, mais egoísta será em suas atitudes.

A Mesa Radiônica tem por função equilibrar todas as suas frequências energéticas e eliminar os bloqueios da sua vida; significando assim, que o primeiro passo rumo ao que deseja deve ser o seu, e de nada adianta querer transformar o outro no que você deseja... será uma luta cansativa desgastante e que não produzirá nenhum fruto.
Mude sua energia e tudo à sua volta se transformará no que deseja, pois desta forma sua vida será colocada em Ordem Divina.

Fortaleza Sua Auto Estima Em Tempos De Crise


Fortaleça sua Auto-Estima em Tempos de Crise

:: Osvaldo Shimoda ::

A vida tem que ser levada com bom humor.
Sempre parti de um princípio que aprendemos
na escola: A regra-de-três, que consiste em
eliminar os denominadores e simplificar o
problema para encontrar a solução. Desdramatizo
tudo por profissão e temperamento.
Com isso vivo melhor.
Lan, Cartunista criador do Ziraldo.

Antes de entrar no assunto da auto-estima, gostaria de abordar um pouco a respeito da crise que estamos atravessando neste País. Aliás, a palavra crise dentro do ideograma chinês é Wei-Ji e tem dois significados: O primeiro é perigo e o segundo é oportunidade para mudar, dar uma virada na vida, um período crucial, decisivo para se mudar algo. Neste sentido, a crise convida todos a mudarem, a reverem a forma de pensar. Você pode notar que toda mudança vem precedida de uma crise. Agora, se você vê a crise como uma inimiga, se recusa a rever sua forma de pensar, acaba se fechando para a vida e se torna rígido e inflexível.

Observe as pessoas que tem uma vida infeliz, problemática, que estão desempregadas, tem relacionamentos difíceis, dolorosos, seja com seus familiares, cônjuges ou amigos. São pessoas rígidas, que estão presas a alguma coisa. Uma pessoa desempregada, muitas vezes, perdeu seu emprego porque se recusou a mudar, não se atualizou, não estava, portanto, aberta às exigências da nova realidade.

Por outro lado, a pessoa que vai bem profissionalmente é aquela que está sempre se atualizando, se movimentando que não se acomoda. É que nem o movimento das marés. Quando a maré sobe, se você ficar parado e não sair do lugar, a água vai te encobrir. Se você tem dificuldades de se relacionar com seu marido ou com sua esposa, é provável que esteja esperando que ele(a) mude, ao invés de provocar suas próprias mudanças.

A tendência da maioria é sempre esperar que os outros mudem, culpando-os e reponsabilizando-os pela sua infelicidade. Mas por quê? Porque mudar dá trabalho, você precisa abrir mão de muitas coisas, daí é mais fácil esperar que os outros mudem. Então, é preciso agir feito o bambu; ele é flexível, se molda de acordo com a força do vento. Diante de um vento forte, ele não oferece resistência, se adapta, por isso não se quebra. Da mesma forma, precisamos ser flexíveis em tudo na vida.

Nos dias atuais, o que mais as pessoas, a mídia falam é essa palavra: mudança. Mudanças na economia mundial, mudanças para o novo milênio, mudança de mentalidade, etc. Agora, mudar significa o quê? Significa transformar, soltar o velho e estar aberto para o novo. Porém, mudar assusta porque o novo é algo desconhecido e, portanto, ameaçador. Mas como diz um velho dito popular: Se você não mudar pelo amor, pela inteligência, vai ter que mudar pela dor, pelo sofrimento. Infelizmente, muitos preferem mudar pela dor, segurando o velho, o que é conhecido. Por outro lado, sua vida não flui, fica emperrada porque a vida funciona de forma dinâmica, nada fica parado, nada na natureza está estática, mas está sempre em constante movimento, em constante mutação. Na verdade, a dor, o sofrimento, tem uma função, que é o de convidar a pessoa a rever sua forma de pensar. Mas a maioria não faz isso até que seja forçado a mudar. Espera a dor vir para se transformar.

Tem gente que só muda quando está no fundo do poço. Freud, o pai da Psicanálise dizia: Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa tende a mudar. Aliás, este é um comportamento humano clássico. Você espera até aquele ponto máximo para provocar suas próprias mudanças. A razão pela qual nós temos tanto stress no mundo de hoje é muito simples: nós nos recusamos a mudar. Mudar o nosso próprio comportamento. Agarramo-nos rigidamente aos nossos padrões. Nós agarramos ao passado, às experiências do passado.
Observem que gastamos 80% do nosso tempo pensando no passado, principalmente nas coisas que fizemos e que não deram certo. Ora, se você tiver que ir ao passado, vá de maneira positiva e procure descobrir quais foram suas vitórias, tudo aquilo que você fez de bom, e que você pode celebrar e anote tudo isso e então use estas experiências para poder dar Poder às suas metas do futuro. A maioria dos seres humanos não têm metas claras. Numa pesquisa feita recentemente com 200 pessoas, foi perguntado: Vocês têm suas metas escritas diariamente sobre o que estão almejando? Apenas 4% responderam que escrevem as metas que têm a cada dia. Então, é preciso estar claro sobre quais são suas metas.

No meu consultório, ao indagar aos pacientes sobre suas metas, muitos se sentem incomodados e inseguros com a pergunta porque não acreditam que são capazes de realizá-las. Explico que todos nós temos o poder da escolha. E este poder não está lá fora. Está dentro de nós. E a única forma de alcançá-lo é através de uma viagem interna. Uma viagem interior, para dentro de sim mesmo. É por isso que os sábios praticam a meditação. Eles entram dentro de si para encontrar o Poder, para restaurar a sua autopercepção, eles viajam para fazer uma escolha consciente do que querem conseguir em suas vidas, ou seja, para alcançar suas metas, criam uma visão. Eles têm consciência que não basta ter vontade, desejo de se conseguir algo, mas é preciso visualizar o objetivo de forma que possam vê-lo, senti-lo e tocá-lo. Criam cenas mentais daquilo que almejam em suas vidas, através da imaginação e da visualização. Talvez você desconheça o Poder da imaginação como recurso para se alcançar algo em sua vida. Sabe-se hoje que a ciência vem estudando a fundo o uso e o controle das ondas cerebrais ALFA nos estados mentais. A Alfagenia, denominação dada pelo Dr. Anthony Zaffuto, em seu livro Alfagenia, como usar as ondas cerebrais para melhorar sua vida, se baseia na geração de estágio eletroencefalográfico ALFA, ou seja, gerando estas ondas cerebrais, com as quais iremos controlar nossa saúde física, fisiológica ou mental.
Nas olimpíadas de 1976, o psicólogo americano, Dr. James Counsieman, utilizou a técnica alfagênica , usando relaxamento e a visualização em estado ALFA e ajudou a equipe americana de atletas a conquistar 12 medalhas de ouro. Há pessoas que nem sequer ousam imaginar, visualizar cenas mentais daquilo que almejam, simplesmente porque não acreditam que são capazes de concretizar seus sonhos. Levam uma vida tão limitada porque têm uma cabeça limitada, acreditam e cultivam a crença na falta. Há um dito popular que diz: Rico pensa rico; pobre pensa pobre. E realmente quando você pensa pobre, irá viver uma vida de falta, isto é, falta de dinheiro, de amor, de saúde, etc. Será que vou conseguir pagar minhas despesa?. Será que vou adoecer?. Será que vou ser abandonada(o)? Vou ficar sozinha(o) . E se não der certo?

É preciso então, mudar seus padrões de pensamento, procurando nutrir seus pensamentos de coisas boas, ser alegre, ter espírito de criança. O grande mestre Jesus já dizia: “Se não te tornares criança, não entrarás no reino dos céus” . É preciso também ter atitudes adultas, tomando decisões e ter firmeza. Ser feliz quando tudo vai bem na sua vida é fácil; o difícil é ser feliz nas experiências dolorosas, buscar crescer sem perder o humor e a alegria. Em muitas situações, nós não podemos mudar os acontecimentos da vida, mas podemos mudar a maneira com que reagimos a eles. De que forma? Evitando cultivar o hábito de comentar aspectos de sua vida com as pessoas. Quando você têm o hábito de comentar algo negativo, está realçando, sublinhando esse algo. E, de tanto comentar, acaba materializando seu temor. É que nem o medroso, observe, ele só fala no medo. Ele só pensa e fala nas coisas trágicas, dramáticas. Por isso sua vida é tão complicada.

Muitas pessoas tendem a valorizar seus problemas e subestimar sua capacidade de resolvê-los . Lembre-se: Quanto mais você valorizar seus problemas, pensando, falando e se lamentando para os outros, mais eles aumentarão. Ao invés disso, comente, realce, sublinhe, pinte, desenhe algo que você tanto almeja, mas faça isso do fundo do coração. Verá que seu desejo se realizará. A vida está aí para ser vivida intensamente, mas se você fica preso ao passado, fica preso na sua mente temerosa, cheia de ilusões, isso vai impedi-lo de viver o momento. Veja o caso do radialista Osmar Santos. Você acha que ele depois do acidente de carro que sofreu, chegando a perder 1/3 de seu cérebro, se acovardou numa cadeira de rodas ou numa cama? Ele voltou a ser criança. Está reaprendendo a pensar, falar, andar. Tinha tudo para se sentir uma vítima, uma pessoa amargurada, queixosa, infeliz. No entanto, a cada dia se recupera, surpreendendo a família e a equipe de profissionais que o trata. Mas por quê? Porque ele gosta de viver; ele não desistiu de viver. É a vontade de querer viver que o faz se superar. Talvez ele nunca volte a ser aquele brilhante locutor de esportes da Rede Globo, mas está se superando a cada dia. Osmar Santos nos dá uma lição de vida do que é gostar de viver, dar valor à vida. Então, é preciso viver cada minuto dela, viver cada instante da melhor maneira .

Agora, para se ter entusiasmo em querer viver, é preciso antes de tudo viver bem consigo, cultivar um profundo respeito por si, gostar de tudo o que se refere a seu respeito, tanto aquilo que te orgulha, como o que te envergonha. Gostar verdadeiramente de si resulta em querer viver, ter paixão pela vida.
Quando você aprende a gostar de si, torna-se uma pessoa funcional do ponto de vista amoroso, sua vida se torna mais fácil e produtiva. Você se sente melhor, consegue o emprego que quer e seus relacionamentos se tornam mais carinhosos e nutritivos, resgatando sua capacidade de amar. Por outro lado, como dá para uma pessoa viver bem consigo e se valorizar se tem uma autocrítica acentuada? Vive se censurando, se criticando, se corrigindo constantemente. Agora, porque será que uma pessoa vive se corrigindo? Na verdade, é porque tem uma auto-imagem negativa. Auto-imagem é como você se vê, isto é, o que você pensa e sente a seu respeito. ”Eu sou uma pessoa fracassada, nada dá certo na minha vida”. Se você pensa assim, é porque têm uma auto-imagem negativa. Agora, você tem uma auto-imagem positiva, se pensa que é capaz, competente, merecedor e se julga uma pessoa valorosa.

E o que você pensa e sente a seu respeito, vem da forma como seus pais, tios, avós, professores, o viam e falavam de você. É preciso também vencer seus pensamentos autolimitadores do tipo: “Não consigo, não posso, não sou capaz”. Veja o caso de atletas que sonham com medalhas nas olimpíadas. São exemplos do que é se superar. Numa das Olimpíadas passadas, uma atleta de maratona chegou por último na linha de chegada e foi aplaudida em pé dentro do Estádio. Mas porquê foi aplaudida em pé se foi a última a chegar? Foi aplaudida porque cumpriu o que se propôs a fazer. Chegou toda cambaleando, “torta”, mas chegou. Cumpriu sua meta. Se superou!!!
A maravilha da vida humana apenas existe e se perpetua porque os espermatozóides nunca perdem a fé. Mesmo os mais deficientes e frágeis, com milhões de concorrentes mais fortes, nunca desistem da busca e luta pelo tão sonhado óvulo. Aliás, a própria vida é uma testemunha de fé. Tudo em nós e no Universo foi feito para crescer, evoluir, acertar, consertar, ser feliz. Pôr-se ao contrário disso é buscar a dor e a infelicidade. Por isso, não faça da vida um depósito de lamentações, críticas e artimanhas. Creia em si. Acenda uma luz que ilumine toda a estrada. Seja alegre, resistente ao desânimo e descobrirá a felicidade. Acenda o otimismo!!! Lembre-se: O fogo no palito de fósforo ou na floresta começa de pequena faísca. Sejamos essa faísca!!!

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