domingo, 24 de junho de 2012

Curando as Feridas.



Todo mundo já viu a capa do best seller "Comer rezar amar" nas vitrines das melhores livrarias, mas nem todo mundo sabe que o livro fala sobre separação. Com mais de 4 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, autora Elisabeth Gilbert conta como foi o ano seguinte ao seu divórcio, quando viajou mundo afora a fim de reencontrar o equilíbrio. Se você não pode se entregar a essa jornada, saiba que há outras formas de superar este momento difícil e curar as feridas.


Mesmo quando o casamento não faz mais sentido, a dor da separação é inevitável. Foi assim com a integrante da rede social do Bolsa de Mulher Vitorelli. "Depois de muitos anos, me separei. Era um casamento desgastado, mas a solidão tem batido muito forte, especialmente nos finais de semana", revela. Passado o 'luto' inicial, é possível olhar pra frente e se redescobrir. "Nós mulheres parecemos frágeis, mas aos poucos tenho descoberto um potencial muito forte que eu achava que não tinha: mais vontade de lutar e conseguir realizar meus sonhos, que durante anos tive que abrir mão por um ciúme doentio", diz ela, acrescentando que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz.

Separação com filhos

No livro "Como dormir sozinha numa cama de casal", Theo Pauline Nestor fala sobre como recomeçar depois do término de um casamento de 12 anos: a dor da desilusão amorosa, o prezar pelo bem estar das filhas, como encarar a sociedade e a si mesma pelo 'fracasso' da relação. A autora conta, com algumas doses de humor, como enfrentou os próprios fantasmas, um orçamento apertado e renasceu das cinzas - encontrando um novo amor.

VEJA AQUI 5 CONSELHOS PARA SUPERAR ESSA FASE
1- Procure o apoia das amigas.
2- Fazer o possível para (re)descobrir nossa força interior
3- Ter a consciência de que a tristeza não durará para sempre
4- Aceitar as adversidades da vida como algo inevitável
5- ACEITE E VIVA O LUTO - Lidar com a frustração e aceitar o fim não é fácil, mas é necessário. Para a psicoterapeuta de casais Miriam Barros de Lima, este \"luto\" é um processo de autoconhecimento. \"Aceitar que o outro não quis mais é uma prova de fogo para a nossa autoestima, mas devemos lembrar que toda crise é capaz de nos fazer crescer\". Sentir a perda, chorar, ter raiva é absolutamente natural depois do término de um relacionamento e faz parte da recuperação. Segundo o psicólogo Paulo Bonança, o luto da separação deve ser vivenciado, desde que haja sentido nele. \"O período de luto é um momento de reflexão. Você deve pensar qual foi a sua participação, tanto nas partes boas quanto nas partes difíceis do relacionamento que acabou - sem ficar culpando o outro. Saiba usar isso a seu favor e não levar o que foi ruim para o próximo namoro\".


A usuária do Bolsa Lilly viveu as dores de uma separação depois de 8 anos de casada e um filho de 4 anos. "Chorei muito, engordei horrores e vivia aos pés do meu ex, que além de tudo, de vez em quando tinha 'recaídas' só pra transar comigo. Comecei a sair dessa lama quando resolvi voltar a estudar", conta ela, que viu os estudos como uma forma de aumentar a sua autoestima. "Fiz cursinho e passei em todos os vestibulares públicos que prestei para provar que era capaz mesmo, para ter orgulho de mim mesma", revela ela, que fez novas amizades e também renovou o guarda-roupa.

Para Lilly, a melhor forma de começar a curar as feridas de uma separação é olhar para dentro de si e questionar se os seus valores são seus ou você está carregando as dores do outro. "Seja egoísta e pense em você. Por experiência própria posso dizer: pense em si mesma como alguém que merece ser feliz, dê prioridade aos seus desejos. Isso fará bem não apenas a você, mas a seus filhos. Porque eles não estarão felizes enquanto virem a mãe triste", aconselha.

Fonte: Bolsa de Mulher



Para ver a postagem original clique na fonte.

Obrigada pela visita e volte sempre.

Rô Carvalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

As Mais Lidas da Semana

Desopilando o fígado - Sobre Depressão.

Vale dos suicidas... Eu sei bem que a vida não é fácil...sei tbm que em alguns momentos, nós temos esses pensamentos de morte (eu já t...