segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tudo Sobre Sindrome do Pânico

Por que este nome?



Pã, um deus grego, tinha chifres e pés de bode. Quando ele aparecia, assustava pastores e camponeses. Daí a palavra "pânico" significar medo violento e repentino.

A Síndrome do Pânico era praticamente desconhecida há 20, 30 décadas, hoje é evento freqüente nos consultórios dos psicólogos e terapeutas.
Até 1980, era chamada de drama do coração irritável ou neurastenia cardiocirculatória. Atinge mais os homens que as mulheres. Tem início súbito - é um drama insuportável para aqueles que passam por isto.

O que é Síndrome do Pânico ?

A Síndrome do Pânico é caracterizada pela ocorrência de freqüentes e inesperados ataques de pânico. Os ataques de pânico, ou crises, consistem em períodos de intensa ansiedade e são acompanhados de alguns sintomas específicos.

Os ataques de pânico se iniciam geralmente com um susto em relação a algumas sensações do corpo. Estas sensações disparadoras podem ser desde uma alteração nos batimentos cardíacos, uma sensação de perda de equilíbrio, tontura, falta de ar, alguma palpitação diferente ou um tremor, entre outros.

A partir deste susto inicial, começa um processo de medo e ansiedade que vai crescendo até atingir uma intensidade em que a pessoa se sente em estado de desespero e pânico.

No estado de pânico, por exemplo, a pessoa pode se sentir "fora da realidade", com falta de ar, taquicardia, desesperada e achando que vai morrer.

Assim são as crises de Pânico, estados passageiros de muito sofrimento emocional, com o pavor de que o organismo entre em colapso, com medo de desmaiar, enlouquecer e até morrer.



O Grito - Munch (Van Gogh)




Sinais comuns na Síndrome do Pânico

Os sintomas mais comuns nas crises de Pânico são:

Taquicardia, perda do foco visual, falta de ar, dificuldade de respirar, formigamentos, vertigem, tontura, dor ou desconforto no peito, medo de perder o controle, sensação de irrealidade, despersonalização, medo de enlouquecer, sudorese, tremores, náuseas, desconforto abdominal, calafrios, ondas de calor, medo de desmaiar, sensação de iminência da morte, boca seca.

Nem todos estes sintomas podem estar presentes nas crises, mas alguns sempre estarão. Há crises mais completas e outras menores, com poucos sintomas.

Geralmente as crises tem início súbito e a intensidade dos sintomas cresce de modo acelerado, muitas vezes acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente e por uma ânsia de escapar da situação. A freqüência dos ataques de pânico varia de pessoa para pessoa.







O que se consegue num tratamento para Síndrome do Pânico?

1 - Aprende-se a gerenciar as crises e os sintomas, diminuindo a intensidade e a incidência das crises de Pânico

2 - Modifica-se a relação da pessoa com as sensações do próprio corpo

3 - Desenvolve-se a capacidade de criar e sustentar conexões e vínculos significativos que protejam do desamparo e da ansiedade

4 - Elabora-se os processos emocionais, intelectuais e afetivos que estavam atuando quando as crises começaram e que ainda mantém a pessoa em estado de Síndrome do Pânico


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Como o Chris Almeida desenvolve o tratamento para Síndrome do Pânico?

Primeiro, reduzindo o nível de ansiedade da pessoa atingida pelo pânico. Práticas de respiração e hipnose serão essenciais nesta fase. Para acelerar o processo, poderá ser utilizada a cromoterapia, os aromas, a acupuntura e a massoterapia.

Assim que a pessoa possui um mínimo de autocontrole, é então iniciado um processo de autoconhecimento. Precisamos conhecer as causas que geraram as sensações de pânico. Talvez um trabalho com a técnica da regressão seja adequada neste estágio.

Gradualmente, a autoconfiança vai sendo restabelecida. A Pessoa vai se sentindo mais segura para arriscar e enfrentar as antigas situações que inspiravam angústia. Pela psicoterapia, vamos acompanhando este processo até que o indivíduo adquira plena autonomia e se considere livre do problema.

Fonte: www.meuterapeuta.com.br

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